Em busca da perfeição dentro das quatro linhas
Há uma aplicação portuguesa que promete ajudar os clubes de futebol a explorar os potenciais mais escondidos dos atletas. Magicoach regista as performances dos futebolistas em campo e fá-los evoluir.
Não é a tecnologia que é inovadora, mas antes a utilização que lhe foi dada. O algoritmo em que se baseia o produto da startup portuguesa Magicoach já foi usado para estudar as migrações dos pássaros ou para construir os mapas do Google Maps. Mas o que esta empresa com genética nacional faz é magia dentro dos estádios: com um pequeno objeto colocado nos coletes, braçadeiras ou bolsos, a Magicoach consegue ver além do treinador e indicar-lhe o que é que os jogadores de futebol devem melhorar em campo.
Tudo começou há mais de dois anos, quando a equipa começou a trabalhar junto dos clubes profissionais portugueses e com duzentos jogadores amadores. Ao lado deles esteve uma equipa de especialistas em desporto e outra de programadores para Android e para iPhone. Todos desenvolveram aquilo a que chamamos “tecnologia tracking GPS”, que permite registar as trajetórias dos atletas em campo. As vantagens? Ao estudar essas trajetórias, a aplicação consegue informações sobre a distância percorrida, número de sprints feitos num determinado intervalo de tempo, percentagem do tempo em corrida e a velocidade média.
Tudo isto é-nos explicado por João Wemans, o especialista técnico da Magicoach. Cada um desses aspetos físicos que a aplicação analisa serão úteis de dois pontos de vista: técnico e tático. Tanto um como outro estão ainda em desenvolvimento na aplicação, mas através deles as equipas já podem, por exemplo, constituir um mapa com as prestações dos atletas nas posições de defesa, meio-campo e ataque, bem como tirar conclusões sobre o estilo de jogo de cada jogador.
A Magicoach tem sido procurada por clubes de segunda linha que “começam a ter nas suas equipas técnicas jovens licenciados em desporto que foram educados para o uso da tecnologia de tracking e análise de desempenho. São, sobretudo, esses jovens que estão à procura de uma solução técnica a baixo custo, como a Magicoach, que lhes permitirá transformar os seus conhecimentos em mais-valias para o clube”, explica ao Observador João Wemans. E tudo isso já passou da teoria para a prática: a Magicoach já ajudou um clube – cujo nome a empresa não pode revelar – a inserir treinos de intensidade física adaptados a cada jogador.
Diz-nos João Wemans que isso fez diferença na gestão da equipa em questão. E prova disso está no último torneio da Superliga Fut7 em Leiria, em que mais de cem jogadores usaram os GPS e a aplicação Magicoach. “Segundo a grande maioria, houve um impacto grande na perceção de quem eram os jogadores que melhor desempenho tinham em cada equipa”, explica o especialista técnico. E isso ajudou a delinear a competição e perceber onde estão as oportunidades e as ameaças em cada jogo: os resultados podem ser partilhados nas redes sociais e introduzidos num ranking mensal e anual.
Magicoach é uma aplicação gratuita e que pode ser descarregada neste site. A campanha crowdfunding que está agora a decorrer pretende chegar aos 250 milhões de jogadores de futebol a nível mundial.
Tudo começou há mais de dois anos, quando a equipa começou a trabalhar junto dos clubes profissionais portugueses e com duzentos jogadores amadores. Ao lado deles esteve uma equipa de especialistas em desporto e outra de programadores para Android e para iPhone. Todos desenvolveram aquilo a que chamamos “tecnologia tracking GPS”, que permite registar as trajetórias dos atletas em campo. As vantagens? Ao estudar essas trajetórias, a aplicação consegue informações sobre a distância percorrida, número de sprints feitos num determinado intervalo de tempo, percentagem do tempo em corrida e a velocidade média.
Tudo isto é-nos explicado por João Wemans, o especialista técnico da Magicoach. Cada um desses aspetos físicos que a aplicação analisa serão úteis de dois pontos de vista: técnico e tático. Tanto um como outro estão ainda em desenvolvimento na aplicação, mas através deles as equipas já podem, por exemplo, constituir um mapa com as prestações dos atletas nas posições de defesa, meio-campo e ataque, bem como tirar conclusões sobre o estilo de jogo de cada jogador.
A Magicoach tem sido procurada por clubes de segunda linha que “começam a ter nas suas equipas técnicas jovens licenciados em desporto que foram educados para o uso da tecnologia de tracking e análise de desempenho. São, sobretudo, esses jovens que estão à procura de uma solução técnica a baixo custo, como a Magicoach, que lhes permitirá transformar os seus conhecimentos em mais-valias para o clube”, explica ao Observador João Wemans. E tudo isso já passou da teoria para a prática: a Magicoach já ajudou um clube – cujo nome a empresa não pode revelar – a inserir treinos de intensidade física adaptados a cada jogador.
Diz-nos João Wemans que isso fez diferença na gestão da equipa em questão. E prova disso está no último torneio da Superliga Fut7 em Leiria, em que mais de cem jogadores usaram os GPS e a aplicação Magicoach. “Segundo a grande maioria, houve um impacto grande na perceção de quem eram os jogadores que melhor desempenho tinham em cada equipa”, explica o especialista técnico. E isso ajudou a delinear a competição e perceber onde estão as oportunidades e as ameaças em cada jogo: os resultados podem ser partilhados nas redes sociais e introduzidos num ranking mensal e anual.
Magicoach é uma aplicação gratuita e que pode ser descarregada neste site. A campanha crowdfunding que está agora a decorrer pretende chegar aos 250 milhões de jogadores de futebol a nível mundial.
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