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O princípio do fim do império de Jorge Mendes

Pippo Russo, autor do livro "A Orgia do Poder", explica em entrevista ao Observador a economia global paralela do futebol e o que faz de Jorge Mendes o super agente que está no centro dos interesses.

“A primeira vez que nos encontrámos foi no ano passado, ainda se lembra?”. Pippo Russo aguarda-nos num espaço reservado de um hotel em Lisboa. Acaba de dar uma entrevista, a seguir vai ter outra. “Foi? Quando?”, pergunta. Recordamos a passagem por Portugal para o congresso “The Future of Football”, onde falou sobre o tema dos fundos de investimento ligados ao futebol. “É bom as pessoas interessarem-se sobre esse tema”, diz, com o mesmo molho de jornais portugueses e estrangeiros ao lado que já tínhamos visto no primeiro encontro.

Nascido em Agrigento em 1965, Pippo Russo escreve para o La Repubblica, para as revistas Panorama, Soccer Illustrated e Panenka e para o Calciomercato.com e Lettera43, além de ser professor de Sociologia na Universidade de Florença, lecionando Sociologia do Desporto. Admite que o jeito para o futebol não era muito, mas sempre teve interesse pelo fenómeno e especializou-se na economia global paralela que existe no futebol e que começou com o caso Bosman em 1995, “o verdadeiro ponto de viragem para o conceito de cidadania europeia”.

O livro A Orgia do Poder, com “a história nunca contada de Jorge Mendes, o agente português que se tornou o patrão do futebol mundial”, acaba de ser traduzido de italiano para português e motivou nova visita a Portugal. Escreveu-o porque todas as histórias têm uma contra-história. Na conversa com o Observador, falou de todo o fenómeno da economia paralela no futebol, do advento de novos investidores da Ásia e do Médio Oriente e da ascensão de Jorge Mendes ao longo dos anos até enfrentar, pela primeira vez, o primeiro grande ataque ao seu universo: o Football Leaks. “Talvez seja o início do seu declínio, o ponto inicial”, diz. Reconhece méritos a Jorge Mendes, como o que conseguiu com Cristiano Ronaldo, mas nunca falou com ele. Nem quer entrevistá-lo.

Como começou esta paixão pelo futebol? Chegou a jogar, quando era mais novo?
Sim, tenho essa paixão pelo futebol desde pequeno, mas como jogador era mesmo mau… (risos) Por isso, interessei-me pelo futebol noutras perspetivas, a outro nível. Comecei por escrever, como jornalista, sobre desporto e, quando decidi fazer uma carreira universitária, escolhi especializar-me em sociologia do desporto, com estudos científicos. O desporto em geral, e o futebol em particular, continua a ser a minha grande paixão. Sempre me interessei por todas as vertentes do futebol, não apenas sobre o que se passa em campo mas também em analisar outros aspetos, como a parte sócio-económica do futebol e toda esta transformação no futebol que coincidiu com a globalização do mundo.

Ainda se recorda como era o futebol há 20 ou 30 anos, quando começou a estudar mais o fenómeno?
Claro que sim, muito diferente. Era sobretudo um futebol mais nacional, mas houve um ponto de viragem: o caso Bosman. A partir daí, em 1995, o mercado de transferências internacional transformou-se e passámos a ter os mercados nacionais abertos, com total circulação dos jogadores. Isso mudou não só os campeonatos em cada país mas também as nossas mentes. Em 1999, escrevi um artigo científico sobre esse caso Bosman onde defendi a tese de que esse era o verdadeiro ponto de viragem para o conceito de cidadania europeia. Através de um movimento popular, como o futebol, qualquer um de nós passou a ter a cidadania europeia. Os jogadores de futebol deixaram de ser jogadores nacionais, passaram a ser tratados como jogadores comunitários — e isso mexeu com tudo. Só mesmo a passagem para o euro como moeda teve mais influência na europeização do que o caso Bosman.

Mas a sentença do caso Bosman também trouxe uma parte mais obscura do futebol, perdeu-se um pouco o romantismo de projetos como o do Ajax, assente na formação…
Também, mas como sabemos tudo tem boas e más consequências. O caso Bosman foi originado pela liberdade que os jogadores deveriam ter em decidir os seus contratos. Antes, os futebolistas estavam debaixo de um regime contratual que era próximo da escravatura porque, mesmo quando os contratos acabavam, o clube tinha de ser indemnizado caso o jogador saísse para outro clube. Terminar com isso foi bom. Depois, há o lado negro: a abertura total do mercado de jogadores, que permitiu a entrada de especuladores no futebol, por exemplo.

Quando se começou a interessar por Jorge Mendes?
Na mesma altura em que me comecei a interessar por este fenómeno a que chamo de economia global paralela do futebol, uma economia que usa o futebol para fazer dinheiro no futebol mas que coloca depois esse mesmo dinheiro fora do futebol. A transferência de Carlos Tévez e Javier Mascherano, do Corinthians para o West Ham, pela Media Sports Investments de Kia Joorabchian, foi o ponto inicial da minha análise e era inevitável que fosse parar a Jorge Mendes. Houve uma evolução natural e analisei Jorge Mendes como uma espécie de segundo patamar do meu estudo. No meu primeiro livro, escrevi sobre o sistema em termos gerais, agora escrevo sobre Jorge Mendes. Queria focar na principal cara de todo este sistema e essa cara é Jorge Mendes, nos dias que correm.

A forma como Jorge Mendes chegou ao topo do futebol surpreendeu-o?
Surpreender não, porque a partir do momento em que percebi que dois jogadores argentinos como Tévez e Mascherano podiam ser controlados por um fundo de investimento, nada mais me podia surpreender… O que posso dizer, em relação a Jorge Mendes e ao sistema de economia paralela em Portugal, é que a única coisa que me surpreende é que, quando descobrimos em 2006 que alguns jogadores podiam ser controlados por instituições financeiras, como aconteceu no caso que referi, já havia um sistema igual há quatro anos montado em Portugal. A opinião pública ficou muito impressionada com esse caso dos argentinos mas em 2002 já havia isso em Portugal, em termos genéricos [nota da redação: o First Portuguese Football Players Fund, criado pelo Grupo Orey e pelo Banco Espírito Santo]. Foi se calhar a única surpresa para mim.

Como se consegue explicar esse fenómeno que já existia em 2002, com vários jogadores da equipa do FC Porto campeã europeia, mas que de repente estava alargado a uma série de clubes europeus?
No meu livro existem questões ainda em aberto, confesso… Sobretudo as origens de Jorge Mendes. Porquê ele? Porquê naquele momento? O que posso dizer é que teve a sorte e a capacidade para se colocar no centro como um ponto de encontro de diferentes interesses: do futebol, da finança nacional e internacional, e sempre sem cair na tentação de ser algo diferente do que apenas um homem do futebol. Essa é a grande diferença para aquilo que era José Veiga no passado, como agente: ele próprio quis ser um desses homens do mundo financeiro, ao contrário de Jorge Mendes que seguiu outro caminho, e bem. Mas não consigo explicar o porquê e como se tornou tão poderoso porque era um total desconhecido quando apareceu. Portugal é um país conservador neste tipo de estruturas a nível de poder e não consegui responder a essa pergunta. É assim, um analista nem sempre chega a explicações mas deve esperar que alguém algum dia consiga explicar isso.

Alguma vez falou com Jorge Mendes?
Nunca falei nem tentei falar com Jorge Mendes. Mas não tenho nada contra ele como pessoa, até pode ser um tipo simpático.

Nem sequer teve essa vontade de se encontrar com ele ou fazer uma entrevista?
Não, não, não… O meu método de trabalho é baseado em fontes abertas, fontes que possam estar acessíveis a qualquer pessoa através da internet. Depois é só uma questão de tempo, paciência e capacidade para estar a ligar tudo, toda a informação. No meu primeiro livro, Gol di Rapina, também utilizei esse método. A lógica do meu trabalho é que devemos construir ou contribuir para uma verdade oficial, com factos e fenómenos que estejam acessíveis a todos. Por isso, não havia essa necessidade de falar com ele ou pedir uma entrevista…

Costuma falar com pessoas do futebol ou baseia todo o seu trabalho nessas informações que estão acessíveis a toda a gente?
Em termos gerais, trabalho sempre com fontes abertas. Se tiver alguma dúvida e se puder, talvez peça a alguns especialistas que percebam mais que me ajudem. Mas é raro. 95% do meu trabalho é com material público.

Percebo pelo livro que a transferência de Bebé do V. Guimarães para o Manchester United, em 2010, foi para si o maior exemplo do poder de Jorge Mendes no futebol.
Absolutamente, foi uma transferência inventada por Jorge Mendes, do nada. Envolveu um jogador que era completamente desconhecido até à altura da sua transferência, que não estava ao nível do Manchester United e que envolveu uma quantia exagerada de dinheiro [8,8 milhões de euros]. Penso que esse Verão de 2010 foi a demonstração de Jorge Mendes de um poder ilimitado, a demonstração do que é um verdadeiro super agente: não funciona apenas como um simples intermediário, é uma pessoa com um perfil que faz e inventa o mercado. O exemplo de Bebé é o exemplo máximo disso mesmo…

Porque até à transferência de Bebé tivemos muitas transferências milionárias mas com alguns dos melhores jogadores, como Cristiano Ronaldo, Deco, Ricardo Carvalho…
Ronaldo, Viana… Jovens promessas, que seriam certezas. Bebé era um desconhecido.

E como é que o Manchester United de Alex Ferguson aceita isso?
Podemos perceber a partir do momento em que o próprio Alex Ferguson não percebe essa transferência! Ele admitiu que nunca tinha visto Bebé jogar, que confiou nos conselhos que lhe deram sobre o jogador, mas ficamos sem perceber como é que isso depois acontece…

Mas continuaram a fazer negócios, na mesma. É uma prova de confiança…
A transferência foi feita por Jorge Mendes, assim se explica. Porque também foi ele que deu a possibilidade mais tarde de haver outros clubes interessados na sua contratação. Mas o Manchester United é um clube que já tinha feito negócios falhados como esse, negócios que não fazem sentido no futebol.

Olhando para a realidade portuguesa, defende que Jorge Mendes funciona como uma espécie de tábua de salvação para alguns clubes com relações mais próximas, como o Sp. Braga ou o Rio Ave.
É claro para todos que esses clubes dependem de Jorge Mendes, como explico no livro. E é uma grande diferença para outros agentes, a ligação a clubes de média dimensão. Nesta altura, podemos ver que dependem de uma forma boa, positiva, mas não nos podemos esquecer que uma dependência é sempre uma dependência, pode tornar-se mau. Estou muito curioso em ver qual será o destino de clubes como esses na altura em que Jorge Mendes deixe de ter este poder no futebol. E isso vai acontecer, porque ninguém é eterno. Acho que esses clubes devem estar atentos porque a dependência nunca é boa.

Acompanhando também o raciocínio que expressa no livro, vemos que o FC Porto ganhava quando Jorge Mendes estava mais próximos e agora temos o Benfica a ganhar com Jorge Mendes mais próximo. É apenas uma coincidência?
Pode ser só coincidência mas… Sabes melhor do que eu que, em Portugal, o futebol é poder e o ciclo de poder depende de vários fatores. Podemos dizer que, quando Jorge Mendes estava mais próximo do FC Porto, era um dos clubes com mais poder, e não só no plano nacional. Nessa altura, Jorge Mendes estava a começar como super agente. Por isso, podemos dizer que o FC Porto fez Jorge Mendes. No caso do Benfica é diferente: Jorge Mendes tornou-se um aliado do clube quando já estava no topo e o Benfica estava a tentar recuperar a sua posição no futebol nacional e internacional. Neste caso, foi mais o Jorge Mendes que ajudou o Benfica a levantar-se. Podemos especular muito sobre isso mas a única coisa que temos é que o Benfica é o clube mais ligado a Mendes em Portugal nesta altura.

E em relação à Seleção?
Aí, em termos muito objetivos, a verdade é que todos ou quase todos os melhores jogadores são agenciados por Jorge Mendes. É curioso vermos que em alguns casos são chamados jogadores que se calhar não estão no melhor momento, mas a verdade é que ele tem uma espécie de força de atração para todos os jogadores portugueses.

Temos estado a assistir agora a várias acusações de fraude fiscal com jogadores que representa. Vê nestes episódios algum sinal do fim de uma era ou é uma coisa circunstancial que será resolvida?
Falamos do Football Leaks, sim?

Exato.
Podemos dizer que é um grande ataque ao universo de Jorge Mendes. Ele nunca teve de enfrentar um problema tão grande com a justiça e sobretudo com a gestão da sua imagem. Podemos dizer que está em dificuldades. Talvez seja o início do seu declínio, o ponto inicial. Em geral, as revelações do Football Leaks são um problema grande não só para Jorge Mendes mas para todo o sistema de economia paralela do futebol que se instalou um pouco na escuridão. O Football Leaks veio trazer luz a essa parte mais obscura do futebol, não apenas sobre Jorge Mendes mas também sobre Mino Raiola, Pini Zahavi, a Doyen, entre outros. É um ponto de viragem, garantidamente.

O que acha que vai acontecer? Haverá consequências ou irá passar com o tempo?
Acho que as pessoas, em termos individuais, poderão ter problemas. Agora, o sistema no seu todo vai continuar porque infelizmente está demasiado enraizado. Com o tempo, fui perdendo a visão mais ingénua do futebol, mas é importante percebermos que não se pode falar de qualquer ilegalidade, nada ficou demonstrado nesse sentido. Mas, em termos de sistema metalegal, o futebol anda sempre naquela zona cinzenta entre a legalidade e a ilegalidade. Podemos assistir ao desaparecimento de algumas pessoas, mas a minha visão desencantada diz-me que outras pessoas surgirão para esses lugares e será muito complicado resolver este problema.

Assistimos também ao aparecimento de novos investidores, da Ásia e do Médio Oriente. Como vê a entrada deles no futebol? Quais são os seus principais objetivos?
Esses investidores têm muito dinheiro mas querem sobretudo consolidar o poder deles. No caso de Jorge Mendes, contactam-no porque neste momento é o maior “corretor” do futebol. Porquê? É fácil de explicar: a economia global do século XXI é uma economia de entretenimento. O futebol é o principal pilar dessa economia de entretenimento, quem controla o futebol controla a cultura global e, de certa forma, a produção de pensamento global. Por isso, nos dias que correm, convergem no futebol e tentam ficar com pequenos pedaços do futebol europeu e sul-americano, que funcionam como o futebol tradicional na essência da palavra. Eles compram uma marca e começam a gerir esses ativos. O futebol já não é só futebol, é cultura global, um negócio global.

Olhando para o seu livro, qual foi a história mais estranha que encontrou?
A história da transferência do Bebé para o Manchester United é das coisas mais estranhas que vi, mas temos a história de Alípio Brandão, um jovem jogador que veio do Brasil, passou pelo Rio Ave, foi vendido ao Real Madrid quando era ainda muito novo e teve problemas físicos que o impossibilitaram de ser um vencedor no futebol europeu. Agora, com 25 anos, é uma antiga promessa. É uma história mesmo triste que nos deve fazer meditar, que mostra também a parte mais cínica dessa globalização que o futebol tem vindo a atravessar.

Conhece bem o futebol português, acompanha há muitos anos. Qual é a sua visão do nosso campeonato e de todas as recentes polémicas que têm vindo a público extra-futebol?
Não é um grande mistério nem surpresa dizer-se que o Benfica é um clube com muito poder em Portugal, mas há algo que nos últimos tempos me deixou muito curioso, que é o facto de ter sido o FC Porto a assumir uma forma de investigação muito similar à que foi utilizada no Football Leaks. O FC Porto fez o seu Football Leaks. Sei que está a gerar muita discussão, mas, quando vejo coisas assim, acho que tudo o que nos ajude a conhecer a verdade é bom.

Aqui discute-se muito a forma de chegar a essa informação também…
Sim, sei disso. O método do Football Leaks é muito criticado porque os documentos foram desviados e houve violação de privacidade, mas nos dias de hoje vivemos numa era, como costuma dizer um amigo meu, em que para sabermos a verdade temos de roubar a verdade. Por isso, se pudermos ser ajudados a saber a verdade, acho que é sempre bom. Claro que qualquer pessoa ou instituição não pode ser considerada culpada enquanto isso não for provado, que fique claro, mas tudo o que nos ajude é um bem maior.

Conhecendo a nossa cultura, e depois de já termos passado por casos como o Apito Dourado, considera possível algum dia haver um escândalo que tenha punições como as que levaram a Juventus a descer de divisão em Itália, por exemplo?
Em termos genéricos, penso que temos de saber a verdade e castigar os responsáveis se ficar provado algum tipo de ilegalidade. É nisso que posso confiar, é isso que interessa. Em Itália, o Calciopoli acabou por não ser reconhecido pelas pessoas. Houve castigos, houve punições, mas a única coisa que se aprendeu é que a legitimidade das estruturas do poder foi colocada em causa pela própria opinião pública, foi assim que tudo começou.

Reparei também que, através da sua conta pessoal do Twitter, foi das primeiras pessoas em Itália a seguir o caso da morte de Marco Ficini em Portugal. Como é que isso se viveu em Florença?
Não foi um assunto que fosse muito tratado e deixou-me perplexo. Penso que fui o primeiro a dar a notícia em Itália mas a atenção dos media durou apenas um ou dois dias e nada foi dito sobre as lutas entre adeptos de clubes rivais, por exemplo. Foi um caso de justiça, nada mais. Passaram ao lado do foco principal, não percebo porquê.

Acha que este é um assunto encerrado? Sente que as coisas estão mais calmas?
Acredito e espero que não haja mais nada que possamos vir a lamentar como a morte de uma pessoa. O choque foi tão grande que nos deixou a pensar que todos os envolvidos na história têm de baixar a tensão e fazer qualquer coisa para isso. Na comunidade de fãs da Fiorentina, têm feito tudo para que não haja mais nada.

Já esteve em Portugal no congresso ‘The Future of Football’, onde conheceu Bruno de Carvalho. Já se encontrou também com outros presidentes ou responsáveis do futebol português, pela ligação que foi criando também ao nosso futebol?
Conheci Bruno de Carvalho, presidente do Sporting, porque se interessaram pelos meus trabalhos sobre os fundos de investimento e depois falámos um pouco nesse congresso em Alvalade. Nunca tive oportunidade de falar com mais nenhum presidente, mas também percebo que isso possa não acontecer porque não vejo mais ninguém tão crítico em relação a esses fundos de investimento.
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Não esquecer...

...que esta Seleção nos deu o caneco! Que Fernando Santos fez o impossível com uma equipa que nem era das mais talentosas da fornada portuguesa. O caminho segue em frente e não podemos vacilar na certeza das nossas forças. Orgulho nestes rapazes!



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Chile acaba com feitiço

Acabou a onda maravilhosa de vitórias que Fernando Santos trouxe para a Seleção Nacional! Perdemos contra o Chile nos penalties na meia final da Taça das Confederações. É uma boa Seleção mas sinceramente fiquei com a impressão que não quisemos assumir o favoritismo e fico claramente com a ideia que não somos nada inferiores aos campeões da América do Sul. Fomos foi na cantiga e no estilo de jogo que eles queriam e não dava para termos sempre a estrelinha do nosso lado. Fico com pena, pois isto das vitórias é uma droga brutal e uma equipa que ganha em dois anos competições internacionais fica com uma tarimba quase imbatível.


Claudio Bravo fica na história como o principal responsável do final da caminhada de vitórias notável que Portugal tinha na bagagem. No desempate final: três penalties, três defesas e presença na final carimbada. Até pareceu fácil!

Olhando para 2018 e tirando as conclusões para o Mundial desse ano, que era afinal o principal desta Taça das Confederações, gostava de salientar o excelente entendimento entre CR7 e André Silva na frente de ataque. Já há algum tempo que não tínhamos uma frente de ataque, os avançados mesmo, em que deposite tanta esperança.
De negativo fica a falta de qualidade dos nossos centrais e a péssima exibição de André Gomes. É um excelente rapaz e todos gostávamos que resultasse mas não resulta. Quando assim é não há muito a fazer.
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Os mais caros da história do futebol!

Esta é a equipa resultante de juntarmos, por posição, os jogadores mais caros da história do futebol!


Neymar (88M€), L. Suárez (82M€) e De Bruyne (74M€) ficam no pódio dos substitutos! Di Maria é o atleta que mais dinheiro movimentou (179M€), seguido de Ibrahimovic (169M€) e James (132M€).

A abertura do mercado é daqui a 3 dias e vamos ver que negócios entram para este registo histórico!

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Bruxaria

Com esta é que eu não esperava! Ao que isto chegou! Pois, aquela bola no poste do Paciência no último minuto do jogo do Rio Ave fica então explicada...

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Que desespero desta gente! Serve de tudo para criar distracções, e tirar mérito ao Benfica. Ridículo! Já agora foi por causa do bruxo que tiveram duas semanas há procura de treinador? Que ainda não têm reforços? Que os patrocinadores estão todos muito mais interessados no SLB e vos interessa descredibilizar a marca?
Fica mais um triste episódio do que se tornou o FC Porto... Isto vai acabar muito mal para eles.

«O diretor de comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques, desmentiu, esta terça-feira, em mais um programa "Universo Porto", do Porto Canal, que os dragões tivessem sido alvo de buscas ou intimados a entregar documentação, apelando à Procuradoria-Geral da República um esclarecimento público. E avisou: "O melhor ainda está para vir."

"Não fomos intimados, nem fomos alvo de buscas. Quem tem a obrigação de esclarecer é a Procuradoria Geral da República. Está assistir-se a uma situação de contrainformação, o FC Porto a dizer que não foi alvo de buscas, entregou voluntariamente. Nessa altura combinou-se um encontro presencial, foi perguntado se o FC Porto estava disponível e entregou-se tudo. O Benfica pôs a correr que o FC Porto estava a mentir, que tinha sido intimado. Isto é uma coisa patética, a PGR tem a obrigação de esclarecer os cidadãos. Há uma outra entidade que diz o contrário. A PGR que esclareça, tem um departamento de comunicação, não custa nada, fica feito o apelo que se acabe com esta mistificação, se não até parece que se está a simpatizar com um dos lados", garantiu Francisco J. Marques.

O diretor de comunicação do FC Porto disse depois que não calculava as proporções do caso: "Não imaginava que isto atingisse estas proporções. Hoje estou capaz de dizer que isto é o maior escândalo do futebol português. Já expusemos muita coisa. O melhor ainda está para vir."

"Bruxaria: Contrato por objetivos"

"No dia 6 de fevereiro de 2017, o Armando Nhaga enviou um email ao Luís Filipe Vieira que eu vou ler em parte, porque isto é grande e está escrito com alguma dificuldade de leitura. 'Gostaria de, na qualidade de sócio 165.550 do SLB, chamar à atenção para a sabotagem preparada para o Benfica não conquistar o título de tetracampeão por uma simples razão. Na temporada 2015/16 assinámos acordo de prestação de serviço, no qual o Dr. Rui Gomes da Silva foi intermediário, o qual resultou na conquista do título de tricampeão. E segundo informação, o senhor presidente congratulou-se pela nossa prestação de serviço, o que levou a aceitar a renovação do acordo para esta temporada. Acontece, no entanto, que o senhor Rui Gomes da Silva, não conseguiu através da Assembleia Geral, integrar a nova direção do Benfica, resolvendo pura e simplesmente deixar de intermediar-nos com sua excelência. E nem sequer nos informou de nada. E o acordo não foi assinado até agora. Mesmo assim continuamos a trabalhar e só deixámos de o fazer nos dois jogos, nomeadamente da Taça da Liga com Moreirense e com o V. Setúbal, resultando nas duas derrotas. Assim solicitamos a intervenção de sua excelência, para indigitar com maior sigilo um intermediário que permita que o acordo seja assinado, para permitir que o Benfica conquiste o tetracampeonato, Taça de Portugal e ir longe na Liga dos Campeões, cujo os oitavos-de-final começam já na próxima semana, e que garantimos que com o nosso trabalho iremos passar a eliminatória sem falta. Acredite em nós, senhor presidente, porque já demos provas mais do que suficientes e por um lado concluímos que o Rui Gomes da Silva quer ver desgraças na nova direção e não conquistar o título. Obrigado, General Doutor Armando Nhaga, comissário nacional da polícia da Guiné Bissau"

"No dia 9 de fevereiro, Luís Filipe Vieira responde 'não sei nada desses assuntos. Caso exista algo mais em aberto, poderá marcar reunião no Benfica ainda este mês'

"No dia 13 de fevereiro, o Armando Nhaga responde 'Preocupa-nos muito o jogo de terça-feira, de Liga dos Campeões, um jogo muito difícil, por isso queremos muito que o Benfica passe esta eliminatória. Mas que será pago logo depois do segundo jogo da Alemanha. Assim urge a necessidade de fazer com que seja assinado o acordo de prestação de serviço para esta temporada e, uma vez que continuámos o trabalho até hoje, mas com exceção dos jogos com Moreirense e V. Setúbal, e se sua excelência achar que o tempo é curto para assinar antes do jogo de terça-feira, então envie sms a autorizar o nosso trabalho no jogo'. Ao qual Luís Filipe Vieira responde 'OK'."

"No dia seguinte, dia 14 de fevereiro, o Armando Nhaga envia novo email: 'Excelentíssimo presidente do Benfica, proposta de acordo. A temporada 2016/17, que se iniciará no dia 7 de agosto, com a disputa da Supertaça, pode ser e constituir uma renhida luta pela conquista do título de campeão, no qual o Benfica poderá fazer história. O que implica a imperiosa necessidade de celebrar de acordo mútuo a prestação de serviços entre as partes, com base nos seguintes termos", referiu, elencando os valores a pagar:

Jogo e conquista da Supertaça: cinco mil euros;
Para o campeonato: 100 mil euros;
Jogo da Liga dos Campeões: 10 mil euros em caso de vitória em cada jogo; 30 mil euros na fase a eliminar
Taça da Liga: mil euros
Taça de Portugal (final): cinco mil


"Acontece que o Benfica perde 4-0 na Alemanha, depois de milagrosamente ter ganho a primeira mão, não sei se lembram... No dia 9 de março, às 12.36, o Luís Filipe Vieira mandou um mail ao Armando Nhaga a dizer o seguinte: 'O que passou-se?' e a resposta do Armando Nhaga foi 'A infelicidade que passou deriva da minha ausência da Guiné. Quem estava a teste disso, a preparar o jogo, não fez no devido momento, porque devia um mestre em Lisboa, 48 horas, ficou todo o tempo à espera de comunicação e nada! Só ontem de manhã é que comunicou e já era tarde, que cheguei de madrugada. O mestre ficou dececionado e agora vamos concentrar-nos no essencial, que é o campeonato e a Taça de Portugal. Agradeço a vossa compreensão e jamais acontecerá'. Estamos a falar de bruxaria, portanto. Cento e muitos mil euros que foram gastos...", atirou, recordando que o título de 2015/16 'custou' 75 mil euros e o de 16/17 foi 25 mil euros mais caro.

"Não sei o que devo pensar disto. Isto põe em causa quem? Põe em causa os jogadores, treinador, mas também outras pessoas. O Paulo Gonçalves, o Nuno Cabral, o Adão Mendes, o Pedro Guerra, o Mário Figueiredo... Anda a criar-se um polvo para quê? Anda a criar-se este monstro que tudo permite ao Benfica e nada permite aos outros, que cria um clima de benefício permanente, e depois vai fazer-se a bruxaria? É um backup do polvo. Se o polvo falha... entra o mestre... Há gente que para ganhar vale mesmo tudo", concluiu.


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O melhor departamento de marketing do país

Que bazófia! 5 estrelas! Campanhas e publicidade top! Últimos anos em grande para este departamento do SL Benfica!


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A gestão de Jonas

Jonas continua a ser determinante para Rui Vitória, que prepara o ataque ao pentacampeonato. E a avaliar pela época transacta, marcada por várias lesões, o avançado brasileiro terá de ser protegido nesse sentido.

De acordo com o jornal A Bola, Jonas vai ter, na próxima temporada, um plano individual de trabalho elaborado pelo departamento clínico dos encarnados, com o objectivo de proteger o avançado em termos físico, evitando o risco de lesões.

Os vários meses de paragem que sofreu em 2016/2017 acabaram, naturalmente, por prejudicar o rendimento do jogador, que ainda assim terminou a época com um total de 18 golos (13 no campeonato, 2 na Taça de Portugal, 2 na Taça da Liga e um na Supertaça), sendo esta a opção mais válida para evitar que o mesmo aconteça agora na nova época.

A mesma publicação refere que este é um plano que, por exemplo, Luisão seguiu na temporada passada, depois de no ano anterior também ele ter conhecido vários meses de paragem, devido a lesão prolongada.

Mas não só. Também Zinedine Zidane preparou um plano semelhante para Ronaldo no Real Madrid, que permitiu ao internacional português chegar ao final da época fisicamente mais fresco do que em anos anteriores.

O Benfica, recorde-se, inicia a preparação da nova época no dia 30 deste mês, mas Rui Vitória já trabalha no Seixal há uma semana, preparando as estratégias a colocar em prática a partir da próxima semana, sendo uma delas o tal plano individual de trabalho destinado a Jonas.
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Queixa na UEFA por resultado combinado

A culpa disto tudo é da UEFA e de querer alargar à força as provas de seleções sem estudar o melhor formato! Mas cabe na cabeça de alguém uma competição com 3 grupos? E em que só um dos segundos classificados passa? Não sei se houve arranjinho ou não mas a UEFA colocou-se a jeito. Gente burra! Que tal 4 grupos de 3 seleções? Não era mais inteligente?

«O 1º ministro da Eslováquia, Robert Fico, irá apresentar um protesto junto da UEFA pela forma como a seleção eslovaca de sub-21 foi eliminada do Europeu da categoria, que está a decorrer na Polónia.

Com a derrota da Alemanha sobre a Itália por 1-0, os eslovacos perderam o estatuto de segundo melhor classificado dos três grupos e, com isso, ficaram afastados das meias-finais da competição. A seleção italiana apurou-se no primeiro lugar e os alemães, apesar do segundo lugar no grupo, também garantiram a presença nas meias-finais, beneficiando da melhor diferença de golos (5-1 contra 6-3 dos eslovacos). Uma vitória da Itália por dois golos de diferença, por exemplo, seria o suficiente para a Eslováquia avançar em vez da Alemanha.

«O 1º ministro está muito desapontado pela forma como a sua seleção foi colocada fora do Europeu. O resultado do jogo entre Alemanha e Itália e a forma como foi jogado levantam sérias dúvidas sobre a presença do espírito de fair-play na competição. Por isso, amanhã será enviada uma carta de protesto para o presidente da UEFA»
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Carlos Queiroz acusa jogador do Sporting de doping

Excerto da entrevista de Carlos Queiroz ao Expresso:

«Mas o episódio mais negativo e que o atira para fora de pé, aconteceu com o doping.

O caso do doping só se soube duas semanas depois de Portugal ter regressado do Mundial 2010. O secretário de Estado do desporto [Laurentino Dias] do primeiro-ministro José Sócrates veio para a praça pública condenar o Carlos Queiroz. Foi uma construção imaginativa de meia dúzia de jornalistas que trataram o acidente do Nani de forma vergonhosa: o Nani lesionou-se, partiu uma clavícula após um pontapé de bicicleta que correu mal, mas disseram que o Carlos Queiroz estava a encobrir um caso de doping para proteger um ex-jogador do Manchester United. Havia coisas, rumores a correr nos bastidores.

Que rumores?

Que havia dois incidentes com o sistema antidoping português. Um deles, que tinha havido um problema na Covilhã, com um controlo; eu não sabia que era o único português que dizia palavrões [Carlos Queiroz insultou Luís Horta, presidente da Autoridade Antidopagem na altura]. Outro, que havia um jogador com doping e, quando o Nani se lesionou, acharam logo que era ele — e não era. O que eu devia ter feito, logo antes de partir para o Mundial, era ter testemunhado o que se passava; houve uma pessoa, o médico Gomes Pereira [do Sporting] que me pediu desculpa por não me poder ajudar porque o seu trabalho ficaria em risco se o fizesse. Mas ele e eu podíamos ter dito porque é que Luís Horta estava tão obcecado em fazer controlos antidoping sucessivos à seleção nacional, de forma exagerada; duas equipas a controlar na Covilhã, às seis e meia da manhã, coisa que a FIFA não deixava. Ele estava obstinado em apanhar um jogador que estava convocado.

Que era do Sporting.
Sim.

Quem?

Era o Liedson. Há factos registados e isto pode ser comprovado. O Liedson tinha feito um controlo casuístico e tinha vestígios de nandrolona. O médico Gomes Pereira pediu, depois, outro controlo voluntário antes da convocatória, e o Liedson foi ilibado. O Luís Horta aparece às seis da manhã na Covilhã, com os jogadores a dormirem e o jogo com Cabo Verde era nesse dia; eu quis intervir, pedir para deixar os jogadores dormirem mais um pouco, tal como a FIFA recomendava. Estive mal, mas naturalmente nunca quis insultar a mãe de Luís Horta.»
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Aos 30 anos...

A comparação das carreiras dos dois astros no dia que fizeram 30 anos!




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Um mega Eusébio!

Uma pintura de Eusébio, no Bairro do Grilo, em Camarate, Loures, salta à vista. Pela dimensão e, principalmente, por na camisola do Benfica estar o emblema... da Seleção.

"Percebi que, se desenhasse o símbolo do Benfica, corria o risco de os adeptos de outros clubes estragarem a pintura. Não tinha ideia que o futebol em Portugal fosse tão importante. Ao homenagear um grande português, quis que a pintura servisse para unir e não dividir", diz a Record o autor, Jean Baptiste Colin.

Participante no festival Loures Arte Pública , que hoje termina, o francês, de 37 anos, precisou de três dias e meio para completar a obra. "As pessoas trataram-me muito bem. Deram-me fruta, água... Houve grande intercâmbio."

A escolha do bairro foi da autarquia e do prédio do autor. Desenhar Eusébio resultou de uma sugestão de um amigo. Na gravura nota-se uma auréola. "Gosto de estabelecer paralelo entre o ícone religioso e popular", explica-nos Colin, que antes apenas desenhara dois futebolistas: Maradona e Sócrates.



Fonte: Record.pt João Soares Ribeiro e Nuno Martins

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PJ intimou o FC Porto para não divulgar mais e-mails

A Polícia Judiciária intimou o FC Porto para não divulgar mais e-mails de forma pública, nomeadamente na televisão - como tem acontecido através do seu diretor de comunicação, Francisco J. Marques -, devendo passar diretamente à PJ novas informações que possa eventualmente vir a obter, ou, caso contrário, estará a incorrer num crime. Esta sexta-feira, os dragões revelaram ter entregado à Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ toda a documentação relativa ao caso dos e-mails, depois de uma intimação desta mesma entidade.

A decisão da PJ de exigir aos dragões toda a documentação vem na sequência de uma queixa do Benfica em Abril junto do Ministério Público, num processo ao qual vêm sendo adicionados novos dados.


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Totalmente contra este boicote!

Isto não é o Benfica! Se fossemos com atitudes destas não tínhamos competido durante a década de 90, onde se passaram coisas bem mais graves e sistemáticas. Sempre me habituei que no Benfica, para se ganhar, tínhamos de lutar contra tudo e contra todos. Assim não! Desistir nunca!

«O Sport Lisboa e Benfica informa que não comparecerá, este sábado, em Gondomar, na final four da Taça de Portugal de Hóquei em Patins. 

Esta decisão da Direção do Sport Lisboa e Benfica justifica-se pela necessidade e urgência de se tomar uma posição clara que demonstre o estado de degradação que atingiu este ano a cúpula da modalidade e o total desacordo com alguns critérios – ou falta deles – da parte da direção da Federação Portuguesa de Patinagem (FPP) e dos órgãos que a compõem (Conselho de Arbitragem, Conselho de Disciplina e Conselho de Justiça). 

Importa realçar que esta decisão nada tem a ver com as outras três equipas que, de forma meritória, conquistaram o direito legítimo de competir, nesta fase final da prova, pela conquista da Taça 2016/17. 

Ao longo de toda a época, a equipa de Hóquei em Patins do Sport Lisboa e Benfica foi sentindo que muito dificilmente poderia jogar em igualdade de circunstâncias com outros competidores no Campeonato Nacional, por circunstâncias alheias à mera e sã competição desportiva. 

Perante evidentes sinais de dualidade de critérios nos bastidores, decisões erradas em pista e sucessivas nomeações de árbitros difíceis de compreender, jogadores e equipa técnica levaram a definição do campeão até à última jornada, com assinalável resiliência e espírito competitivo. Mas infelizmente, o pior estava para acontecer. 

No decorrer do dérbi de Alverca – intenso, competitivo, uma autêntica final –, ficou clara a inexistência de imparcialidade em algumas decisões, quer para quem o viu no pavilhão quer para os muitos milhares que acompanharam as incidências da emotiva partida pela televisão. Algo que ficou bem expresso, pela forma como foi anulado de forma inexplicável, a poucos segundos do apito final, o golo que daria o 6-5 e muito provavelmente a conquista do 24.º Campeonato para o SLB. 

Sobre todos estes temas, o Sport Lisboa e Benfica vai apresentar uma vasta exposição junto das entidades competentes, que deverão analisar, entre outros aspetos relevantes, a viabilidade dos atuais órgãos da FPP e até a “utilidade pública” da mesma federação que, nas mais diversas áreas, continua a anos-luz dos principais clubes que compõem aquele que é considerado o melhor campeonato do mundo. 

O SL Benfica procurou, durante toda a temporada, junto das instâncias oficiais, compreender as razões para o estranho critério de nomeação de árbitros, mas não foi possível ouvir explicações e isso diz algo das decisões tomadas. Pediu justiça para os injustificáveis castigos a atletas do Clube – até por comparação com outras situações –, mas, mais uma vez, não foi bem sucedido. 

No final de tudo isto, parece que os únicos a quem foi “tirado o sono” foi aos atletas, técnicos, dirigentes e adeptos do SL Benfica, como o comprovam declarações públicas de alguns responsáveis de órgãos pertencentes à FPP ou até a nomeação para o jogo da meia-final da Taça. 

Nas últimas cinco temporadas, o SL Benfica sagrou-se duas vezes Campeão Europeu, conquistou muitas provas do calendário nacional com as suas equipas seniores masculina e feminina (que também venceu uma Liga Europeia), colaborou para o desenvolvimento do hóquei em patins jovem, organizou eventos e participou em iniciativas de promoção à modalidade e, em conjunto com os outros clubes, contribuiu para as grandes audiências televisivas do hóquei em patins. Acabou, contudo, por ser ignorado e perseguido durante toda esta temporada. A anulação de um campeonato a 23 segundos do final, sem qualquer motivo para tal, é apenas o espelho de uma época em que nunca houve igualdade de circunstâncias. 

O Clube toma esta inédita decisão na sua história não apenas por interesse próprio, mas acima de tudo pelo bem da modalidade. É impossível que o profissionalismo, dedicação, empenho e paixão de clubes como o Benfica continue a conviver e estar dependente do amadorismo e “velhos hábitos” que vigoram no hóquei nacional, desde a primeira divisão às divisões inferiores, dos seniores à formação, do masculino ao feminino. 

Que fique claro: tudo isto nada tem que ver com o FC Porto e a UD Oliveirense, cujas equipas lutaram arduamente pelo título nacional e que beneficiarão também, em igual medida ao SL Benfica, das evoluções positivas que se verifiquem nas estruturas que organizam as competições em Portugal. 

Finalmente, porque todo o grupo de trabalho do Hóquei em Patins merece um fecho de época na companhia de quem sempre esteve presente nas bancadas, informamos que se realizará um treino à porta aberta, este sábado, no Pavilhão Fidelidade, às 18h30, hora para a qual estava agendada a meia final da Taça, em Gondomar. 

Lisboa, 23 de junho de 2017 

Sport Lisboa e Benfica»
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Seleção joga no estádio mais caro do mundo

A seleção nacional joga amanhã (16.00) frente à Nova Zelândia, no estádio mais caro do mundo, o Krestovsky, propriedade do Zenit, que está localizado numa das ilhas (com o mesmo nome) de São Petersburgo, na foz do rio Neva. É um recinto moderníssimo, que será o palco da final da Taça das Confederações, construído já a pensar no Mundial 2018, mas que está envolvido em muita polémica, pois estima-se que tenha custado qualquer coisa como 1344 milhões de euros, quando inicialmente estava previsto um investimento de... 223 milhões de euros.

"Foi uma obra muito secreta, mas a verdade é que durante a sua construção os engenheiros fizeram umas cinco ou seis alterações ao projeto inicial", contou ao DN Deris, de 30 anos, que passeava com a filha no parque infantil de um dos muitos jardins da cidade. Na realidade, a construção foi iniciada em 2008, dois anos depois de o velho Estádio Kirov, de estilo soviético, ter ido abaixo, tendo sido aproveitado o mesmo local para edificar o novo recinto. Contudo, o prazo para a conclusão das obras, inicialmente previsto para março de 2009, foi sucessivamente adiado: primeiro para 2011 porque, depois de feitas as fundações, foi decidido aumentar a capacidade do recinto de 40 mil para 68 mil espectadores; o prazo foi a seguir prorrogado para 2011, 2013, 2015 e dezembro de 2016, mas acabou por ser inaugurado apenas em março de 2017.

Foram nove anos de atrasos, durante os quais houve três alterações ao projeto, derrapagens de custos e suspeitas de corrupção. "Não sei se houve corrupção ou desvio de dinheiro, sei é que houve dinheiro estupidamente mal gasto", assumiu ao DN Tatyana (nome fictício, pois preferiu o anonimato), de 28 anos, que nos últimos meses da obra foi responsável por um dos setores do novo estádio do Zenit. "Não encontro palavras decentes para definir aquilo que se passou neste projeto", prosseguiu. Aliás, a indignação é geral na cidade do Norte da Rússia, já bem perto da fronteira com a Finlândia, relativamente aos milhões gastos, como fez questão de sublinhar Deris, que não gosta de futebol e até nem se identifica com o Zenit: "Do bolso de cada cidadão de São Petersburgo terão de sair 400 rublos [seis euros] de impostos para pagar parte desta obra. Não faz sentido. Estamos todos revoltados com isso."

Governo desmente números
O ónus do pagamento de praticamente todo o projeto foi suportado pelo governo regional de São Petersburgo, que teve de assumir a obra depois de, em 2009, a Gazprom, empresa de gás e petróleo que detém o Zenit, ter desistido de suportar o financiamento. Foi a partir daqui que os gastos se descontrolaram, fazendo que o Estádio Krestovsky se tenha tornado o mais caro de sempre em todo o mundo, superando Wembley, em Londres, que teve um custo de 1317 milhões de euros.

Contudo, Igor Albin, vice-governador de São Petersburgo, desmentiu estes valores à agência russa Tass, no dia 17 de maio. "Não acredito que seja o estádio mais caro do mundo. Os custos foram normais, se forem calculados por metro quadrado. Reconheço que era possível poupar algum dinheiro, mas não foi tão caro como parece", garantiu, revelando que "o Estádio Krestovsky custou, na realidade, cerca de 43 mil milhões de rublos", ou seja, 644 mil milhões de euros, ao câmbio de ontem.

"Sei bem que é o mais caro do mundo. E olhe que já estive em muitos estádios na China e na Europa que foram feitos com muito menos dinheiro", contrapõe Tatyana, com conhecimento de causa, reconhecendo ter havido alguns problemas no início da obra relacionados com o terreno instável: "Foi, de facto, um projeto muito difícil para as construtoras, mas nós temos bons engenheiros e técnicos e nada justifica o que se passou." Tatyana, que solicitou um nome fictício por receio de retaliações, disse estar "envergonhada" e deixou um lamento: "Os cidadãos de São Petersburgo sabem da existência de problemas, mas estão longe de conhecer a verdade."

"Sei que custou muito dinheiro, mas não tenho opinião sobre isso. Não gosto de futebol... o meu patrão é que é um grande fã do Zenit, mas está agora no estádio a assistir ao Camarões-Austrália", referiu o barman Artem, de 19 anos.

Muito grande para o Zenit
Mas os problemas podem não ficar por aqui, pois para o próprio Zenit este novo e moderno estádio parece ser demasiado grande para as suas necessidades, pois até há bem pouco tempo jogava no Petrovsky, que fica a apenas a quatro quilómetros de distância, no qual conseguia criar um ambiente adverso para os adversários, pois os cerca de 18 mil lugares estavam quase sempre ocupados, algo que não acontece no Krestovsky, onde o jogo inaugural, frente ao Ural, a contar para a liga russa, contou apenas com 20 mil bilhetes vendidos - 48 mil estiveram vazios.

Há outra questão curiosa que se prende com o facto de, após o Mundial 2018, haver a possibilidade de o estádio deixar de ter o nome da ilha onde está localizado para se passar a chamar... Gazprom Arena, precisamente a empresa que deixou de financiar a obra.

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O mago fiscal irlandês

As grandes estrelas de futebol representadas por Jorge Mendes e que estão a ser acusadas de fraude fiscal usam o mesmo testa-ferro, de acordo com o jornal espanhol El Economista.

Segundo a documentação a que o diário teve acesso, o homem em questão chama-se Andy Quinn. É um advogado irlandês, e gerente da empresa ‘Multi & Image Management’ (MIM), que tem sede em Dublin, e que cobra direitos de imagem a jogadores como Cristiano Ronaldo, José Mourinho, Ángel di María, Fábio Coentrão e Radamel Falcão.

O irlandês é gerente de mais 25 empresas, só na Irlanda, e, de acordo com investigações realizadas até ao momento, essas empresas constroem uma rede de firmas que os atletas têm usado para desviar receitas para paraísos fiscais. De acordo com um conjunto de documentos revelados pelo Football Leaks, em cooperação com o El Mundo no final do ano passado, o esquema foi desenvolvido principalmente por empresas nas Ilhas Virgens, Britânicas e no Panamá.

No primeiro caso, Ronaldo teria operado através de três empresas – ‘Tollin Associates’, ‘Adifore Financeiras’ e ‘Arnel’; Mourinho e Ricardo Carvalho utilizaram a ‘Koper’ e a ‘Alda’. Fábio Coentrão (através da ‘Rodinn’) e Di María (pela ‘Sunpex’) desviaram dinheiro pelo Panamá.

Quinn, para além de ser gerente da MIM, também trabalha para a ‘Gestifute International Limited’, de Jorge Mendes, baseada na Irlanda.

Ángel Di María, a estrela de futebol argentino, declarou-se culpado este semana, num processo de fuga ao fisco espanhol.

Di María joga atualmente no Paris St Germain (PSG) mas foi investigado relativamente ao seu tempo como jogador no Real Madrid e ficou provado que defraudou 1,3 milhões de euros em direitos de imagem entre 2012 e 2013. Foi formalmente acusado e concordou pagar a multa e os impostos em atraso, o que perfaz um valor de dois milhões de euros.

O argentino transferiu os seus direitos de imagem para a ‘Sunpex Corporation’, uma empresa no paraíso fiscal do Panamá. Sunpex cedeu os seus direitos às empresas MIM, de Quinn e à Polaris Sports, também sediada em Dublin, de acordo com os relatórios espanhóis.

Fonte: economico
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O ABC de Portugal

Qualidade! Muita qualidade!



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Oeiras atribui nome de Mário Wilson ao Estádio Municipal

A Câmara de Oeiras vai atribuir o nome de Mário Wilson, que morreu em Outubro, ao Estádio Municipal, numa homenagem ao antigo futebolista e treinador que viveu grande parte da sua vida naquele concelho.

"Esta distinção, a título póstumo, surge do reconhecimento pelo mérito do serviço público prestado por esta personalidade, pelo seu desempenho, dedicação e determinação nas várias funções desempenhadas", justifica a autarquia, em comunicado.


Esta será a segunda homenagem que a Câmara de Oeiras presta ao antigo treinador, uma vez que já decorreu, em Fevereiro, o primeiro "Torneio de Futebol Infantil - Mário Wilson", no Estádio Municipal de Oeiras.
O estádio terá então o nome do antigo "capitão", como era conhecido, "pela forte ligação a Oeiras".
"Aqui abriu, em 1992, um dos primeiros 'health clubs' locais, que ainda hoje se encontra em funcionamento, no Bairro Augusto de Castro. Um homem que se destacou pelo seu humanismo e generosidade, que é como Mário Wilson é lembrado em Oeiras", refere a autarquia.

A cerimónia pública da atribuição do nome de Mário Wilson está marcada para sábado, às 17:30, com a presença do presidente da Câmara de Oeiras, Paulo Vistas.

Mário Wilson, que morreu a 03 de Outubro, aos 86 anos, foi o primeiro treinador português a vencer o campeonato para o Benfica, em 1975/76, conquistando ainda como técnico as Taças de Portugal de 1979/80 e 1995/96, ao serviço dos ?encarnados'.
Natural de Maputo, em Moçambique, Mário Wilson envergou durante grande parte da sua carreira de jogador a camisola da Académica, depois de ter conquistado o título de campeão no Sporting, em 1950/51, e alinhado no Desportivo de Lourenço Marques.
Como treinador, além das três passagens pelo Benfica, orientou ainda clubes como a Académica, Belenenses, Vitória de Guimarães, Boavista e Estoril-Praia, entre outros, totalizando 548 jogos no primeiro escalão do futebol nacional, tendo ainda comandado a seleção portuguesa na qualificação para o Europeu de 1980.
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"As pessoas podem não gostar, mas comigo é assim"

O Engenheiro é dono disto tudo!

"Em alguns aspetos de jogo com o México que não estivemos tão bem, hoje já foi melhor. Somos uma equipa com personalidade, que sabe ter a bola e atacar, mas também é muito forte a defender. Sem ter de recuar muito e ser muito forte nas transições. Foi assim que conquistámos o Campeonato da Europa. Hoje, foi assim e vai continuar a ser assim. As pessoas podem não gostar, mas comigo é assim"


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Tragam lá mais um caneco!

Vitória de Portugal em casa da Rússia por 1-0, três pontos importantes e quase decisivos para a presença nas meias finais da Taça das Confederações. Cristiano Ronaldo, pois claro, logo aos 8' resolveu a questão e tornou-se o primeiro jogador de sempre a marcar em 8 competições internacionais de forma consecutiva. Saga que começou em 2004! Vive um momento mágico na equipa de todos nós: 10 últimos jogos pela Seleção, CR7 marcou 14 golos.

Fernando Santos com algumas mexidas no 11 titular, não pela falta de rendimento dos atletas que jogaram com o México mas sim por que os perfis das duas seleções adversárias eram totalmente diferentes. Soma e segue este engenheiro, ainda sem derrotas em fases finais (11 partidas)! Parece que saí sempre tudo como ele quer e planeou. Hoje só não deu goleada na equipa anfitriã porque do outro lado estava um guarda redes muito bom.


Desculpem lá o apontamento final, nem foi decisivo nesta partida mas este Bernardo Silva tem uma qualidade técnica ímpar. Assombroso!

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Pelé: "Cristiano Ronaldo é o melhor jogador do mundo"

O antigo internacional brasileiro, e para muitos o melhor jogador da história do futebol moderno, não tem dúvidas em relação ao estatuto de Cristiano Ronaldo no panorama atual.

Numa entrevista ao jornal espanhol AS, Pelé falou de vários assuntos relacionados com o futebol europeu, e quando questionado sobre quem seria o melhor jogador da atualidade, a antiga glória do Santos não tem dúvidas: Cristiano Ronaldo é o melhor jogador da atualidade.

"Tive a oportunidade de lhe dar o troféu [Bola de Ouro] há dois anos. Não há dúvida, creio que hoje em dia nem existe essa dúvida, é o melhor jogador, o melhor goleador e o melhor avançado", vincou Pelé.
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Topo norte do Estádio de Leiria vendido

Da série aproveitar o elefante branco...

«A torre nascente do topo norte do Estádio Municipal de Leiria vai receber os serviços de finanças locais e distritais de Leiria, num negócio avaliado em 1,339 milhões de euros, anunciou hoje a autarquia.

O acordo entre o município e a Estamo, empresa pública gestora das participações imobiliárias do Estado, foi aprovado esta terça-feira pelo executivo PS e pela oposição PSD e prevê a concentração dos serviços de finanças naquela zona do estádio, numa área de construção com 4.500 metros quadrados.

Na deliberação, o executivo destaca "o elevado interesse municipal da pretensão" estatal, considerando "clara e inequívoca a importância que assume para a comunidade leiriense a construção desses serviços da Administração Fiscal".

O valor da venda da torre nascente foi fixado em 1.339.503 euros e, segundo comunicado da autarquia, caso não sejam ali instalados os Serviços de Finanças locais e distritais de Leiria, a propriedade reverte para o município sem que a Estamo tenha direito às importâncias pagas.

O topo norte do Estádio Municipal de Leiria, construído para a realização do Euro 2004, nunca chegou a ser concluído.»
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Mais valia ter estado calado!

Mas as atitudes ficam com cada um... Porra este gajo de leão ao peito custa um bocado. Adorei a passagem dele no SLB. Mas enfim, se o Benfica sobreviveu à perda do Rei Eusébio não será um Coentrão a parar o Glorioso...


Desde aquele negócio do Garay o Real Madrid só nos lixa!
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O último golo de Eusébio

Naquela tarde de Inverno, com sol e algum vento, as atenções dos adeptos do futebol estavam viradas para o estádio da Luz, onde se jogava o Benfica-Sporting. Um dérbi que iria entrar para a história por causa de um episódio insólito. Aos 54 minutos, Vítor Baptista, ao festejar com os colegas um golo (que iria ser o da vitória) perdeu o seu brinco e pôs árbitro e jogadores a esgravatar na relva à procura do adereço, que nunca apareceu.

Eusébio, tantas vezes aclamado pelos 80 mil adeptos que lotavam o estádio da Luz, já não jogava no Benfica. Aos 36 anos, continuava a ser uma estrela, mas agora no União de Tomar, da II Divisão. A 130 km de Lisboa, era aplaudido pelas 4 mil pessoas que enchiam o estádio 25 de Abril (era assim desde Dezembro de 1977, quando Eusébio e Simões ingressaram no clube) para assistir à partida com o Cartaxo. Sem o saber, também eles estavam a olhar para a história, pois Eusébio marcou aí os seus dois últimos golos em Portugal.

Iria terminar a carreira na época 1979/80, no futebol indoor dos Estados Unidos. No total, obteve 733 golos em 745 jogos - alguns, como os do Mundial de 1966 ou do Benfica europeu, podem ser vistos nos cinemas, no documentário Eusébio, a história de uma lenda.

Frente ao Cartaxo, o União de Tomar (4º classificado da II Divisão, Zona Centro, e ainda com ambições de subida, juntamente com Beira-Mar, Ac. Viseu e Est. Portalegre) entrou ao ataque e fez o 1-0 aos 14 minutos.

O médio Barrinha, na altura com 21 anos, lembra à SÁBADO como foi: "Sofri falta, na zona frontal, aí a uns 30 metros da baliza, e a minha primeira reacção foi pegar na bola e ir entregá-la ao Eusébio. Eu também marcava livres, mas àquela distância tinha de ser para o seu pé-canhão. Ele rematou com força, na direcção do guarda-redes, que se encolheu, talvez pela potência do remate. Ainda esticou o braço, mas já não foi a tempo e a bola passou por cima dele. No fim, o Eusébio comentou: 'Vieste-me dar a bola, até parece que estavas a adivinhar'".

O 2-0 final iria ser conseguido no início da segunda parte, em mais um livre, desta vez perto da linha da área. Enquanto a equipa do Cartaxo organizava a barreira, Eusébio ajeitava a bola e conversava com três colegas: Mário Pinto, Simões e Faustino. "Perguntamos-lhe: 'Então, Eusébio, é pra golo?' E ele: 'Vou metê-la naquela gaveta'. A bola sobrevoou a barreira, parecia que ia sair, mas depois baixou de repente e entrou", conta o extremo esquerdo Mário Pinto, que então tinha apenas 18 anos.

Simões, companheiro de Eusébio no Benfica entre 1961 e 1975, explica que ele "tinha esse hábito de dizer onde é que ia por a bola nos livres". "Ele gostava que eu ficasse ao pé da bola, para lhe dar um toque, nos livres indirectos, ou então só para confundir o adversário. Olhava para a barreira e dizia: ‘Está mal feita, está uma merda, a bola passa por ali’. Às vezes, num estádio com 80 ou 100 mil pessoas, só eu e o Eusébio é que sabíamos que ia ser golo. E depois de a bola entrar, eu pensava: ‘Olha o sacana, como é que ele faz isto’. Tinha sido mesmo como disse’’. 

"Na verdade – continua Simões – vi-o fazer esses mesmos golos de livre durante os 15 anos em que jogámos juntos no Benfica, e depois quando estivemos nos EUA – ou ainda no Beira-Mar ou no União de Tomar. Fazia-o de duas maneiras: por cima da barreira, que era uma técnica de passe, porque meter a bola por cima da barreira era fazer um passe para a baliza; ou então chutava em força, e fazia-o com tanta potência que a bola entrava pelo lado do guarda-redes, que ficava sem tempo de reacção. A bola subia e depois ficava sempre à mesma altura, não fazia curva nem trivela. O Eusébio marcou golos em todas as equipas onde jogou. O golo era o seu ADN. Para ele, nenhum jogo fazia sentido sem o golo".

Eusébio já tinha marcado outro golo no União de Tomar. Foi a 22 de Janeiro de 1978, na vitória (1-0) sobre o Peniche. "Eu é que fiz o passe, foi um cruzamento rasteiro, para a esquina da área, ele rematou de carrinho, com o pé direito, e a bola entrou junto ao poste mais distante", conta Mário Pinto, que lembra os treinos passados com Eusébio a marcar livres. "Dizia-me: ‘Com força, tens de rematar sempre com o corpo inclinado para a frente. Se for em jeito, a bola tem de bater na parte de fora do dedo grande, que é para ganhar efeito e velocidade’. E o pipo da bola também tinha de estar sempre virado para nós".

A equipa do União de Tomar da época 1977/78, na qual jogou Eusébio

Simões integrou a equipa do União de Tomar em Outubro de 1977 e Eusébio chegaria no mês seguinte. "Estávamos nos EUA, mas lá a época só durava seis ou sete meses, por isso a ideia era jogar três ou quatro meses em Portugal, para manter a forma física. Não havia a expectativa de ir para aqui ou para ali, era conforme os convites que apareciam", lembra António Simões, que em 1975/76 tinha jogado no Estoril – Eusébio actuou pelo Beira-Mar em 1976/77.

Barrinha lembra a chegada de Eusébio a Tomar, a 18 de Novembro: "Ele atrasou-se, e então o nosso treinador, o Vieirinha, decidiu começar o treino sem ele. Só que estava sempre a sair do relvado para ir à porta ver se via o Eusébio. Vinha dar umas indicações, deixava-nos a treinar e ia espreitar. A certa altura entrou disparado no relvado, aos pulos e aos gritos: ‘Chegou o rei!, Chegou o rei!’"

A contratação das duas estrelas teve também impacto no clube, que logo na primeira semana passou de 1500 para 1900 sócios. "O nosso estádio estava sempre bem composto, com 4 ou 5 mil pessoas, e quando jogávamos fora havia autênticas romarias", nota Mário Pinto, que lembra uma história. "Uma vez, em Viseu, o Eusébio nem jogou, estava tocado, e quando estávamos a chegar ia connosco o Antoninho, um avançado preto. A multidão confundiu-o e começou toda: ‘Olha o Eusébio, vai ali o Eusébio. Eles queriam era ver o Eusébio".

Normalmente, Eusébio só fazia um treino em Tomar. "Vinha às quintas-feiras, no resto da semana treinava em Lisboa", conta Barrinha. "Nesse dia chegávamos mais cedo, para conviver com ele, ouvir as suas histórias, ver como é que se equipava, como apertava as chuteiras. Era um sonho. Ficávamos ali extasiados a olhar para o monstro sagrado, como se isso nos ajudasse a sermos melhores jogadores".

Eusébio já não jogava a ponta-de-lança. "É preciso ver que nas últimas épocas no Benfica ele já não era avançado", nota Simões. "A linha da frente do Benfica era fantástica, com o Nené, o Vítor Baptista e o Artur Jorge ou o Jordão. Ele já não tinha a velocidade doutros tempos, tal como eu, aliás, e ficávamos no meio-campo. Era eu, ele e o Jaime Graça. O Eusébio tinha grande inteligência táctica e cultura colectiva, algo que nem todos os grandes avançados conseguiam, estou-me a lembrar por exemplo do Futre. O Eusébio tinha essa capacidade de ler o jogo, além de fazer passes soberbos a 25 ou 30 metros".

Mário Pinto lembra-se de Eusébio a jogar mais como segundo avançado no União de Tomar. "O Florival é que ficava mais na frente. E o Simões jogava a médio esquerdo e eu a extremo", aponta, recordando que fez algumas assistências para golo, sobretudo para Florival. "O Simões dizia-me: ‘A coisa mais difícil é conseguir chegar à linha. Quando chegas lá, cruzas e o teu papel está feito’. Agora vê-se jogadores a ir à linha e depois voltam para trás com a bola, não cruzam".

A boa época em Tomar permitiu a Mário Pinto jogar pela selecção portuguesa de sub-21. No ano seguinte foi para o Juventude de Évora, que andou até ao fim a lutar pela subida à I Divisão. "Fui depois para o Amora, treinado pelo pai do Mourinho, a seguir para Setúbal e depois para o Rio Ave – fomos à final da Taça com o FC Porto. Estive também no Estoril, onde joguei com o Fernando Santos, com o Fidalgo e com o Reinaldo. Fiquei depois três anos no Barreirense, foi o sítio onde estive mais tempo, e voltei a Tomar, para acabar a carreira".

No dia 14 de Março de 1978, Eusébio jogou no campo pelado do Marrazes, num jogo que terminou 0-0 – "foi uma das melhores partidas dele, no meio campo, até fazia carrinhos, parecia um miúdo", lembra Mário Pinto. Eusébio seguiu depois para a África do Sul, onde ficou um mês, participando em jogos-exibição pelo Cape Town City, da Cidade do Cabo – a iniciativa, da Mobil Oil, permitiu-lhe receber 750 contos num mês, 12 vezes mais do que ganhava no União de Tomar.

Eusébio regressou a 21 de Abril e assistiu ao jogo amigável do União de Tomar com o Belenenses (derrota por 3-0), numa altura em que Simões ficara como treinador-jogador. "Espero continuar cá pelo menos mais um mês", disse na altura Eusébio, que iria fazer ainda mais dois jogos pelo clube.

António Simões, José Torres e Eusébio

O primeiro aconteceu a 30 de Abril, com o Académico de Viseu (0-0). A despedida do União de Tomar (e dos relvados portugueses) aconteceu a 6 de Maio, em Portalegre (derrota por 2-0 frente ao Estrela). Depois de 12 jogos (e três golos) pelo União de Tomar, Eusébio seguiu para os EUA, para os New Jersey Americans, da II Divisão, onde foi receber 900 contos por dois meses.

Na época seguinte (1979-80), jogou no Buffalo Stallions, no futebol indoor. Fez apenas cinco jogos (e marcou um golo). "Era muito complicado para ele jogar na carpete, aquilo era muito duro e os joelhos, fustigados pelas operações, ressentiam-se", adianta Simões.

O jogo em Portalegre foi num sábado à noite, lembra Barrinha, que fez aí uma grande exibição. "O treinador Fernando Peres foi lá ver um jogador, mas gostou de mim e convidou-me para ir para o Juventude de Évora, que ia lutar pela subida. Infelizmente acabámos por ir só à Liguilha, quem subiu foi o Rio Ave, treinado pelo pai do Mourinho. No ano seguinte o Peres levou-me para o U. Leiria – joguei lá com o Jorge Jesus. Depois estive quatro anos em Guimarães, treinado pelo Pedroto e pelo Artur Jorge, e a seguir no Vit. Setúbal".

Barrinha lembra, a propósito da sua passagem pelo Vit. Setúbal, uma história curiosa: "Num jogo, contra o Sp. Covilhã, o Eusébio foi ao Bonfim com o Simões e o Toni, foram lá observar uns jogadores, e como já não nos víamos há algum tempo, depois do jogo ficaram à minha espera, para me ir cumprimentar. Estava lá eu com eles e aparece um jornalista, a fazer-me umas perguntas sobre o jogo. E eu: ‘Então estão aqui estes monstros sagrados do futebol português, e vocês vêm-me fazer perguntas sobre o Vitória de Setúbal-Covilhã? Eles fartaram-se de rir".

A saída de Eusébio de Tomar apenas terá deixado satisfeito o roupeiro do clube, conforme brinca Simões. "As pessoas andavam sempre a pedir-nos camisolas, mais ao Eusébio, claro, e às vezes lá dávamos uma. O roupeiro ficava danado. Dizia: "Não dêem camisolas, que qualquer dia não há nenhuma para jogarem".

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Vídeo-árbitro: “Um penálti pode ser marcado 3 minutos depois”

Um penálti pode ser sancionado apenas três ou quatro minutos depois de ter sido cometido. Com a introdução do vídeo-árbitro, esta será uma situação possível de acontecer quando uma jogada numa das grandes-áreas prossegue sem que o juiz de campo tenha assinalado a infracção e o árbitro que segue o jogo pelas imagens a detecte.
As explicações foram dadas por Duarte Gomes na Rádio Renascença. 

Uma das áreas de intervenção do vídeo-árbitro é a do penálti.

“Nas jogadas que prosseguem e em que o vídeo-árbitro percebe que é penálti, para não incomodar o colega que está concentrado na jogada seguinte, tem de uma forma serena arranjar um momento neutro do jogo para lhe comunicar a falta. Por exemplo, quando a bola sair a meio-campo”, descreve Duarte Gomes. “Aí, será assinalado o penálti e vai anular tudo o que se passou nesses dois, três ou quatro minutos."

“Em última instância, podemos até ter um golo anulado porque não se marcou penálti do outro lado”, acrescenta.

Duarte Gomes reconhece que estes casos poderão causar estranheza, “mas a verdade é que [essa decisão] recoloca a verdade porque aquele golo era ilegal.”

Nos casos em que o vídeo-árbitro vislumbre uma falta na área que não foi vista em campo, este tem de o comunicar ao juiz de campo até o jogo ter uma interrupção e antes de a bola ser reposta em jogo.

O ex-árbitro é defensor do vídeo-árbitro, uma tecnologia que há muito tempo “era pedida pelo universo do futebol.”

“Há muito se falava da injustiça de as pessoas em casa terem mais meios de decisão do que o decisor no campo. Não fazia sentido. Há situações de jogo impossíveis de detectar, devido ao aglomerado de jogadores, à visão obstruída e aos focos de desatenção momentânea”, justifica.

No caso do penálti, quando o árbitro marca, e já com o jogo parado, também é possível trocar informações e alterar a decisão caso as imagens mostrem que houve um erro.

"Sensibilidade"
Duarte Gomes avisa que os árbitros não passarão a ser infalíveis. Os adeptos e os clubes ainda não estão preparados, "mas vão estar”, acredita.

O ex-juiz de futebol mostrou também preocupação com as possíveis interrupções prolongadas, que podem quebrar o ritmo do jogo, mas garante que isso será minorado com a prática e o número de jogos acumulados. Duarte Gomes chama a atenção de que há muitos factores que podem levar ao prolongar da decisão.

“O técnico que está com o vídeo-árbitro tem de ter sensibilidade para o jogo e saber escolher a melhor câmara para ver a jogada”, explica Duarte Gomes.

Os golos, a troca de identidade de jogadores e a admoestação com vermelho directo são as restantes três áreas de decisão que o vídeo-árbitro vai interferir.
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