Alemanha à procura da vingança
Pela primeira vez na história, as meias finais do Campeonato do Mundo da FIFA reeditarão duas finais de edições anteriores, dando aos derrotados do passado uma oportunidade única de vingança. No dia 9 de Julho, a Holanda reencontrará a Argentina, para quem perdeu o Mundial de 1978 (3-1 após prolongamento). Na véspera, terça-feira, a outra semifinal colocará frente a frente outros dois monstros sagrados do futebol, o Brasil, que busca o seu 6º título, e a tricampeã Alemanha, que não conseguiu travar o talento de Ronaldo na final da Coreia/Japão 2002 (2-0).
Hoje, de um lado, a seleção pentacampeã, com dois vice-campeonatos, 7
finais, participações em todas Copas do Mundo e 102 jogos nesta competição
mundial. Do outro, uma formação tricampeã, 4 vezes
vice, que também chegou à final em 7 das 18 vezes que disputou o
Mundial, colecionando 104 partidas.
A história está do lado da equipa da casa pois nos 21 confrontos entre os dois times, foram 12 triunfos brasileiros, 5 empates e 4 vitórias alemãs. A seleção verde e amarela marcou
39 golos e o time europeu, 24.
Apenas duas baixas mas de impacto chave pois são as duas no Brasil: Neymar, a grande figura da canarinha, não joga por lesão e deixa Filipão em apuros pois, se o ataque desta equipa já era um problema, agora tudo piorou. A imprensa brasileira diz que a solução escolhida deverá ser a entrada
de Luiz Gustavo, formando um meio-campo de três volantes com Paulinho e
Fernandinho. A confirmar-se, Scolari ficará sob um coro de críticas
pelas opções excessivamente defensivas. Outra hipótese é colocar o médio
ofensivo Willian no lugar do 10. Scolari experimentou ainda Oscar e
Hernanes entre os titulares, assim como alternou Daniel Alves e Maicon
na lateral direita. Sem o capitão Thiago Silva (suspenso por acumulação
de amarelos), Dante deverá ser o escolhido para jogar ao lado de David
Luiz. O central ex-Benfica, que marcou frente à Colômbia, vai envergar a
braçadeira de capitão.
Deixo, para terminar, a comparação estatística do que estas formações têm feito nos relvados do Brasil:
1 comentários:
Afinal o Paulo Bento é o maior, só perdeu por 4... com menos 1.
8 de julho de 2014 às 23:24Ainda assim os treinadores do Gana e da Argelia conseguiram melhor com "pior" turma.
David Luiz, hoje como em quase toda a época no Chelsea, totalmente distraído. Com menos fogo de vista, o Garay mostra ser um central bem mais confiável (e também marca mais golos).
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