Proença: "centralização dos direitos TV será uma realidade"
O presidente da Liga de Clubes, Pedro Proença, foi um dos oradores da conferência desta sexta-feira sobre ‘O Estado do Futebol em Portugal’, inserida na ‘Pós-graduação em Gestão e Organização do Futebol Profissional’ e realizada em Braga, no mini-estádio da Fan Zone, no âmbito da realização da ‘final four’ da Taça da Liga.
Perante uma plateia de aspirantes a gestores e dirigentes, e lado a lado com representantes dos três jornais desportivos (Gonçalo Guimarães, editor-executivo de A BOLA, António Magalhães, diretor do Record, e José Manuel Ribeiro, diretor de O Jogo), do jogador Tarantini (Rio Ave) e da coordenadora científica da Pós-graduação (Maria de Fátima Ribeiro) – além do moderador Manuel Queiroz (também jornalista e presidente do CNID), o presidente da Liga deixou uma garantia.
«A centralização dos direitos televisivos é fundamental e será uma realidade», vincou, apostado em alcançar «quanto antes» esse objetivo que considera estrutural para o futebol português, não só no plano do aumento de receitas e da redução do fosso entre grandes e pequenos, mas também, por exemplo, ao nível do controlo dos conteúdos (tudo o que diga respeito às transmissões, entrando aqui inevitavelmente a questão do video-árbitro), que agora está nas mãos dos operadores televisivos. Ainda sobre este tema, lembrou que em outros países, caso de Espanha, a centralização dos direitos televisivos deu-se por decisão governamental e não por acordo entre os clubes.
«Já conseguimos passar os direitos televisivos da nossa Liga de 70 milhões para 200 milhões, e seguramente que com a centralização conseguiremos duplicar pelo menos esse valor», disse ainda.
Pedro Proença, que mais tarde seria substituído no painel pela diretora executiva da Liga, Sónia Carneiro, abordou ainda outros temas da atualidade, rejeitando, por exemplo, que o ambiente no futebol português esteja pior agora do que há alguns anos, e lembrando, a propósito, a agressão de que foi alvo em 2011 no Centro Comercial Colombo. Desdramatiza e lembra que há realidades bem piores em outros países, mas aceita, ainda assim, que há que «fazer mais para melhorar o clima existente», o qual, assume, não o pode deixar satisfeito.
Sobre a possibilidade de este problema ser atacado através de regulamentos mais punitivos, lembrou, entre outros obstáculos, que uma das primeiras medidas da sua gestão foi impedir a presença de dirigentes de clubes em programas de comentário televisivo, pretensão essa que acabaria por esbarrar numa queixa da SIC que viu ser-lhe dada razão.
O líder da Liga defendeu também uma «profissionalização e qualificação cada vez maiores no futebol», a todos os níveis, considerando que há que deixar cada vez mais para trás a ideia do «presidente mecenas que aposta no clube da terra ou da região», e entende que as «condições de conforto e segurança nos estádios têm vindo a melhorar com os anos».
«Há muito por fazer ainda, temos consciência disso, mas há muitos passos que têm sido dados», concluiu, apontando a revitalização da Taça da Liga como um exemplo entre vários.»
Fonte: abola.pt
Fonte: abola.pt
5 comentários:
Intenções há muitas, mas os clubes já negociaram individualmente até 2030 os seus direitos de transmissão desportiva.
27 de janeiro de 2018 às 10:30Que megera que este tipo me saiu!
27 de janeiro de 2018 às 10:32É este o conceito de «verdade desportiva» da megera do Zbordas e do clube das putas: dizer que o futebol não está pior do que quando lhe bateram, numa clara resposta aos protestos do Benfica por ele não dizer uma palavra sobre o que nos estão a fazer os coligados dragartos. Que nojo de gente!
27 de janeiro de 2018 às 10:42Pedro Proença o pavão e a sonia vaca carneiro , que dupla , claro que nao está pior para a bitch . a ideia e acabar com o Benfica
27 de janeiro de 2018 às 15:31Esse proença é paneleirote dos pés à cabeça.
27 de janeiro de 2018 às 15:49Tem focinho de quem trinca um par de tomates a troco de umas moedas.
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