Platini és mesmo burro!
Acho que é a primeira vez que estou a ofender esta espécie animal aqui no blog, mas desculpem-me lá os burros: o Platini é mesmo asno!
Bem não é que o homem veio-me com esta, relativamente à introdução de tecnologias no futebol: «Cada fora-de-jogo
seria decidido com recurso à tecnologia, assim como cada entrada dura ou
pontapé de baliza, porque o árbitro pode enganar-se em qualquer
momento. Então, quanto tempo duraria um jogo? Quatro ou cinco horas?»
Ele como Presidente da UEFA já deve, de facto, ter ouvido muita gente a falar sobre este tema e de certeza que nunca ouviu ninguém dizer que, por exemplo, a ajuda de TV seria para todos os lances. Ninguém pede isso ó idiota!
Os defensores desta solução pedem só para lances capitais e em que, realmente, a tecnologia pode ajudar. Como simples adepto de futebol adoraria ver introduzida a tecnologia de linha de baliza, a ajuda da TV nos foras-de-jogo (eu demoro 3 segundos a ver os foras-de-jogo ó francês) e lances de possível penalty - mas nesta última já admito que será mais demorado e pode não ser 100% fiável, mas por mim arriscavasse também nestas jogadas.
Enfim o que Michel Platini quer é continuar com o poder de ir decidindo um joguito ou outro com erros de arbitragem. Sim porque os 5 árbitros é que foram a grande ajuda à verdade desportiva... Já em tantos lances que poderiam ter ajudado e não fizeram nada.
Enfim o que Michel Platini quer é continuar com o poder de ir decidindo um joguito ou outro com erros de arbitragem. Sim porque os 5 árbitros é que foram a grande ajuda à verdade desportiva... Já em tantos lances que poderiam ter ajudado e não fizeram nada.
17 comentários:
Porque não usar o método do Futebol Americano, os treinadores podem pedir a revisão das decisões dos árbitros, no caso deste desporto 2 por cada parte. Claro que seria fácil de aplicar ao nível das competições europeias e do nosso campeonato, mas na liga de honra, nas divisões abaixo e nas competições de formação seria quase impossível.
2 de novembro de 2012 às 20:23Mesmo a sério. Gosto muito do sistema da NFL.
2 de novembro de 2012 às 20:28Ou então um árbitro com TV e a comunicar para os auriculares. Para o fora de jogo nada mais fácil
Sem grandes problemas, poderia ser obrigatório nas competições europeias e primeira divisão de cada País.
2 de novembro de 2012 às 21:51Bem vindo de volta POC!
2 de novembro de 2012 às 21:55Para quando essa troca de links? O do simão já está na minha lista de blogs
Abraço
Quem estiver de acordo com Platini também é burro e corrupto?
2 de novembro de 2012 às 22:36Claro que não Guachos!
2 de novembro de 2012 às 22:39A questão é que eu não percebo se ele tem estas opiniões porque acredita nelas ou se é só para defender o controlo que alguns senhores têm sobre a modalidade. Lembra-te da Coreia no mundial daquele país...
Mas achas que com tv para os foras de jogo e penalties o jogo demorava 5 horas?
Eu percebo e concordo com a maioria das sua opiniões!
2 de novembro de 2012 às 22:55Não acho nada viável ter as televisões a arbitrar os jogos de futebol.
Quem manda nas imagens e quem decide se é penalti ou não!
Quem decide se é fora de jogo ou não!
Quantas vezes se pode parar um jogo e quem decide isso...
todos os jogos são televisionados e têm todos o mesmo numero de câmaras?
Todos os clubes são televisionados e em todas as divisões?
E os jogos da taça?
Um sem numero de questões que ditam abaixo qualquer discussão valida...
Um chip na bola para saber se ela entra ou não, mas tem de funcionar em todas as competições e com todos os clubes, parece-me o máximo nos próximos 20 anos! O resto fica ao critério de cada um, mas chamar burro e corrupto a alguém só porque não tem a mesma opinião parece-me manifestamente exagerado...
Mas seria só um modo de tirar dúvidas ao árbitro principal. Este tomaria uma decisão em campo e poderia conferir com o árbitro de TV se estava certa. Claro que não pode ser para faltas a meio campo mas para foras de jogo (3 segundos para ver se sim ou não) e penalties (30 segundos) acho que podia ajudar e muito.
2 de novembro de 2012 às 23:17E existe essa questão de parar o jogo mas em relação às paragens de jogadores a fingir lesões e dos GR a demorar eternidades a fazer um pontapé de baliza já não se diz nada.
Quanto às câmaras, acho que todas as ligas maiores do Mundo tem meios para ter câmaras suficientes par este tipo de dúvidas.
Sinceramente não percebo por que achas que tem a mesma importência jogos da 3ª divisão e jogos de um campeonato do Mundo ou de uma champions - nesse tipo de jogos em que está tanto em jogo tudo o que ajudar a manter a verdade desportiva tem que ser aproveitado
O Basket, a NFl , o ténis, o rugbi já têm...
por outro lado sou um bocado contra o futebol moderno,o futebol cresceu e tornou se no desporto que é hoje sem nada destas paneleirices,alem disso o erro faz parte do jogo,é tipo o sal e pimenta...claro que fico fodido quando calha mal para os meus lados e sendo benfiquista essa tendencia acontece mais que muitas vezes
3 de novembro de 2012 às 07:04Não percebi; o árbitro anda com uma tv no bolso?
3 de novembro de 2012 às 15:49Para demorar apenas 3 segundos...
E mais; os fora de jogo - são só os que dão golo?
3 de novembro de 2012 às 15:50E aqueles que o árbitro apita e depois se vê que não estavam?
Manda-se repetir a jogada?
Não, há um árbitro no Estádio que está com TV. E fala pelo rádio com o outro principal no relvado.
3 de novembro de 2012 às 15:59Não seriam todos os lances de fora de jogo que seriam decididos com este auxilio. Seria apenas isso um auxílio. Olha lances como o do Maicon o ano passado... Lances em que o jogador se isola podia-se deixar seguir até a bola sair de campo e sim se estivesse em fora de jogo voltava-se atrás.
É claro que a TV não é a poção mágica e traz novos problemas ao jogo mas os beneficios de evitar erros tão graves são tantos que por mim era já hoje. Ninguém quer que um árbitro na TV comande tudo, mas é isso que critico quando o Platini diz uma coisa destas. Pequenas alterações que possam ajudar. Por exemplo na NFL e NBA não são todas as jogadas em que os árbitros podem consultar a TV.
Parece que a mudança é coisa que nunca houve no futebol, acho que sabes que não havia substituição, nem fora de jogo,havia hipótese de o GR agarrar a bola passada por um defesa, etc...
Se quiseres sou mais especifico:
3 de novembro de 2012 às 16:10Golos fantasma, com tecnologia na linha de golo;
golos que são validados mas em que há fora de jogo
penalties assinalados mas que o jogador simulou
Já são três exemplos de lances em que existe uma data de polémica e que podiam ser evitados com tecnologia e sem quebrar o ritmo de jogo
É como ele diz; 5 horas por jogo!
3 de novembro de 2012 às 17:51Seria o fim do futebol.
Fica com a tua.
Está feito, um abraço :)
5 de novembro de 2012 às 03:02Em relação à tecnologia, sinto-me dividido. Acho que funcionaria com 1 lance por parte para cada equipa. Na verdade, o jogo já pára imensas vezes por coisas absolutamente vergonhosas...
Em relação à tecnologia no desporto, quando for aplicada já vai tarde.
9 de novembro de 2012 às 01:19As bolas na linha de golo, as bolas que saem pela linha lateral ou de fundo, tudo isso é muito fácil de ser decidido pela tecnologia.
Veja-se o caso do tenis, onde é muito mais difícil ajuizar se a bola toca na linha ou se sai fora da área de jogo sem deixar marca e contudo, sem qualquer perda de tempo, os lances são analisados ao segundo pelo computador que indica imediatamente se é fora ou dentro.
Se não quiserem como o tenis, então usem o método já testado e pronto a ser implementado se quiserem, do microchip na bola e detectores em todo o campo que sabem onde ela está a qualquer momento, indicando se está dentro do campo ou fora, incluindo na baliza.
Para os fora de jogo, porque não usar o método do atletismo? Os maratonistas, por exemplo, usam chips nos tenis ou na roupa, que permite um computador detectar o momento exacto, ao centésimo de segundo, em que o atleta passa uma determinada linha (que indica o fim da corrida ou uma passagem a um km determinado).
Para os jogadores de futebol era o mesmo. O computador via qual dos chips estava mais adiantado em relação ao último da equipa adversária no momento em que a bola com chip era passada para ele e num milésimo de segundo avisava o árbitro pelo auricular.
Para os lances duros e faltas duvidosas é que seria mais difícil de aplicar a tecnologia. Talvez uma filmagem 360º que permitisse ao árbitro, se em dúvida, ver o lance em todos os ângulos e não só de 3 ou 4 como é normal.
Mas se adoptassem para já as tecnologias para os fora de jogo e bolas dentro e fora de campo e na baliza, acabaria 50% dos lances mais polémicos.
A par disto, para mim, dever-se-ia de apostar num sistema de cartões azuis como se faz no hóquei, por exemplo. Quando um jogador protestasse estupidamente por tudo e por nada, quando chutasse a bola para longe quando o jogo estivesse parado, quando fizesse uma falta para cartão "alaranjado", além do normal cartão amarelo, ou quando acumulasse 3 faltas leves sem direito a cartão amarelo, recebia um cartão azul, com direito a sentar-se no banco durante 5 a 10 minutos.
Ao 3º cartão azul, era tinha cartão vermelho...se não tivesse tido amarelo entretanto e sido expulso, claro.
E não era necessário parar o jogo para reentrada do jogador de cartão azul.
Com isto, haveria ainda mais respeito no futebol e os lances mais difíceis seriam só os das faltas duvidosas, por isso o jogo teria na mesma 90 minutos.
Velhos do Restelo há muitos. Pena é que o Platini seja o maior deles.
Obrigado Joel Mendes pelos contributos para esta discussão.
9 de novembro de 2012 às 09:46Acho que ideias para melhorar deviam ser sempre bem acolhidas pelos responsáveis pelo futebol, ninguém quer que o jogo seja parado mas tb ninguém quer erros sistemáticos dos árbitros. Com certeza existe um meio termo...
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