terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Previsão de tempo: árbitro-furacão no Braga-Benfica

Nunca tive qualquer tipo de qualidades de adivinho...
Sempre tentei dizer num canto, num livre, numa falta: "Vai ser golo". Mas nunca acerto!
Quando faço apostas de resultados falho quase sempre e comecei a evitá-las por uma questão de superstição.

Mesmo assim hoje vou arriscar uma aposta meteorológica: vem aí tempestade no futebol português! O próximo Braga-Benfica vai ser o lugar para um sistema frontal, com ventos ciclónicos, granizo e muito nevoeiro na arbitragem portuguesa. E não vai ser António Salvador que vai ser arrastado pelo tsunami! Mas o que me leva a esta aposta louca? Vejamos:

António Salvador fala do Calabote. O leitor mais atento perguntará: o que vem a ser isso? Vá ao google, procure Ricardo Araújo Pereira Calabote e ficará esclarecido. Para além de rir um bom bocado.
Tudo bem Paulo Vinícius é mal expulso Pinto da Costa II mas e o Salino? Cotoveladas daquelas fazem-me lembrar os bons velhos tempos dos Paulinho Santos, Artures, Jorge Costas,... mas isso são tempos passados. Olha tempos em que a fruta e o café com leite era distribuído aos mais carenciados(as) na zona das Antas.


Depois veio hoje Vítor Pereira, o "estúpido" que mais fala de arbitragens em Portugal - não fui eu que o insultei mas sim o próprio presidente papal do Dragão. Mas então Vítor Pereira diz que ficou espantado que Matic vá jogar o jogo em que prevejo um furacão escala 5. Da última vez que vi Matic até tinha renovado contrato com o Benfica portanto deve estar pronto para jogar. Oh Vitinho devias estar à espera que outro Al Ahli venha buscar mais um do meio campo encarnado. Não vai acontecer!
Mas o treinador que jogou recentemente com "o grande Benfica" (mais uma vez palavras do próprio e não minhas) fez referência à injustiça que é Fernando não poder jogar amanhã em Setúbal e Matic poder jogar em Braga. Aqui tenho que me juntar ao coro de protestos azul e branco: Fernando é um anjinho e já ter 5 amarelos com 14 jogos é verdadeiramente sinal que o papa está velho. Uma vergonha!

Finalmente o nobre representante da arbitragem portuguesa no planeta e no campeonato Maicon - Pedro Proença. Saíram hoje pela noite declarações do próprio a pedir aos dirigentes para admitirem publicamente quando são beneficiados. Isso é pouco prático PP, é que o senhor Pinto da Costa tinha passado os últimos 15 anos a falar à imprensa e depois quem assinava os papéis no Dragão.
Oh Pedro não devias era estar a preparar o jogo de amanhã em Setúbal? Ou já está tudo preparado?

A estratégia está montada e já vimos que as fichas estão todas colocadas neste jogo de sábado. Esta pressão de toda esta gente ligada ao FC Porto é a versão "se quiserem encomendem já as faixas" 2012/13.
Como benfiquista gostava de ver o meu presidente, ou director de comunicação responder à histeria nortenha. Também é nestas pressões que se fazem campeões em Portugal. Triste história do futebol português...
E já agora uma pergunta ao Presidente do SLB: vai se sentar ao lado de António Salvador? Mais uma aliança que adorava que fosse revista por LFV...

23 comentários:

Anónimo disse...

E as farpas continuam.....

22 de janeiro de 2013 às 21:41
RG disse...

Fura redes já te estás antecipar se as coisas correrem mal?

Ainda dizem que os PORTISTAS estão sempre a falar benfica, tu aproveitas sempre para falar do grande PORTO.

Pare de chorar já chateia , ainda por cima o slb está a jogar bem á bola.

E se não conheces a história do Calabote eu um dia posso contar.

CALEM-SE UM BoCADINHO

22 de janeiro de 2013 às 22:13
Fura-Redes disse...

Oh Rui quem anda sempre a falar de árbitros são vocês

22 de janeiro de 2013 às 22:14
RG disse...

Estás a falar de o jogo contra o braga e do presidente Salvador ,e reparaste a foto que tens , isso é para que?

ja cansa

22 de janeiro de 2013 às 22:31
Anónimo disse...

O vitor pereira falou antes do Benfica depois do Benfica antes do Setúbal. já é o pão nosso de cada dia !

é a preparar o terreno tal como os tais entreguem as faixas. Se a pressão funcionar e ganharem o campeonato tudo bem, se perderem então confirma-se e as culpas vai para os árbitros comprados pelo Benfica.


Ainda gostava de saber essa história do Calabote que se passou em 59 e porque pessoas como o Salvador que nem eram nascidas falam disso. Tenho a certeza que o RG nos poderá elucidar nesse assunto

22 de janeiro de 2013 às 23:19
RG disse...

São três da tarde e a bola começa a rolar em todos os estádios. Em todos não. Na Luz, o Benfica recebe a CUF e sobe ao relvado dois minutos antes do início do jogo. A estratégia é retardar a partida o máximo possível, de forma a saber o que se passa em Torres Vedras, no Torreense-F. C. porto.

Os dragões estão a um pequeno passo do título: são líderes com os mesmos pontos do que os rivais da Luz, mas com vantagem na diferença de golos. Para ser campeão, o Benfica precisa de marcar mais cinco golos do que aqueles que os portistas marcassem.

No Campo das Covas, já se contam oito minutos de jogo, quando na Luz, Inocêncio João Teixeira Calabote, árbitro internacional de Évora e com passado infeliz nos jogos com o F. C. Porto, faz soar pela primeira vez o apito. A primeira parte corre de feição às águias que chegam ao intervalo a vencer por 4-0, com os dois primeiros golos de penálti, o segundo dos quais considerado inexistente por toda a crítica.

A vantagem era insuficiente, uma vez que os portistas já tinham inaugurado o marcador. Na segunda parte, já depois do golo de honra da CUF, o Benfica não demoraria a dilatar a vantagem com mais dois golos, um deles de penálti. Os encarnados são virtualmente campeões. Festeja-se na Luz, sofre-se nas Covas.

Não por muito tempo. O portista Noé faz o segundo golo e a festa volta a Torres Vedras. Por pouco tempo também. De rajada, os benfiquistas fazem o 7-1, já o guarda-redes Gama, da CUF, tinha sido substituído, a pedido dos colegas, num tarde muito infeliz...

Porém, em cima do minuto 90, Teixeira faz o 3-0 e volta a entregar o título ao F. C. Porto. O jogo termina a seguir, mas não há campeão. Na Luz, ainda faltam jogar oito minutos, mais os quatro de compensação concedidos por Calabote - que ainda expulsou três jogadores da CUF -, quando, na altura, não era normal dar-se mais do que dois. Foram 12 longos minutos de sofrimento em Torres Vedras, enquanto o Benfica desespereva por mais um golo, que não veio a acontecer. A festa mudava-se, de vez, para as Covas.

22 de janeiro de 2013 às 23:45
Anónimo disse...

Que texto mais descabido. O jogo de Setúbal só tem uma história: a expulsão de Paulo Vinicius é escandalosa e o Benfica é o grande beneficiado disso.

22 de janeiro de 2013 às 23:57
Anónimo disse...

Quem nunca ouviu a corja azul e branca referir-se ao "caso Calabote", que foi um escândalo, um roubo monumental, o maior benefício da história do Benfica e do Campeonato Português?



Quem ainda não ouviu falar do Sr. Inocêncio Calabote?



Pois bem, achei oportuno e pertinente esclarecer-vos com toda a verdade sobre este caso quem ao fim e ao resto em nada nos beneficiou.......



Inocêncio Calabote foi um árbitro que ficou famoso por arbitrar o jogo Benfica-CUF da última jornada do campeonato da época 58/59 (há já meio século atrás). O jogo disputou-se a 22 de Março de 1959 e decidia o título nacional desse ano que foi disputado ao golo entre o SLB e o FCP. O Glorioso recebia a CUF, arbitrado por Calabote e o FCP visitava Torres Vedras com uma vantagem de 4 golos sobre o SLB.



A lenda/caso teve origem na hora a que começou o jogo da Luz, em vez de começar às 15h (à mesma hora do Torreense-FCP), os jogadores do SLB atrasaram o início do jogo em 6 minutos para saberem como estava o jogo do FCP e ainda terem tempo de tentar marcar mais golos. O tempo de compensação na Luz foi de 4 minutos, o que levou a que o jogo acabasse 10 minutos mais tarde que o de Torres Vedras dando origem a comentários do tipo "o árbitro deu 10 minutos de desconto à espera de um golo do SLB" , sim... esse golo dava o título ao SLB.



No fim de contas, vencemos a CUF por 7-1 e tivemos 3 penaltis a favor, o que deu origem ao prolongamento da lenda. Quanto aos penaltis, o que vos posso dizer (na altura ainda nem sequer tinha nascido... nem a maioria de vocês) é com base nos jornais da época, e dizem que dois deles foram bem marcados e um não. Perto do fim, com o resulto já em 7-1 e o jogo de Torres Vedras já finalizado com 3-0 para o FCP, há um penalti claríssimo a favor do SLB que não foi marcado pelo Calabote, segundo as declarações do técnico da CUF "o árbitro exagerou nos penaltis, principalmente no 2º (o tal que não era) e agora no fim não marcou um autêntico penalti (falta sobre Cavém), marcar este seria mais razoável. Se o árbitro quisesse dar o título ao SLB... não acham que marcaria um penalti claríssimo??? Ou só se podiam marcar 3 penaltis na altura???



Já deduziram nas linhas acima que o campeão na época da lenda-Calabote foi o....FCP!!!!! Portanto, o caso que todos os anti-Benfica nos lembram (uns viveram na época e sabem o que se passou, outros acrescentam pontos ao conto) de ter sido o maior beneficio da história do SLB, o campeão foi o FCP, no mínimo é curioso......

Inocêncio Calabote foi irradiado da arbitragem na época seguinte não por ter assinalado os 3 penaltys a favor do SLB, mas por ter mentido no relatório ao dizer que o jogo tinha começado a horas e tinha tido 2 minutos de compensação. Calheiros, Paixões e Duartes todos eles relacionados com o FCP, viagens cosmos, fruta e quinhentinhos, respectivamente, não tiveram tratamento semelhante mesmo existindo provas contra eles e o clube que os corrompeu.




23 de janeiro de 2013 às 02:07
Anónimo disse...

Por último, umas notas curiosas da época 58/59:



1.Chino, influente extremo direito do SLB foi castigado com 5 jogos de castigo na fase decisiva da competição, tendo sido a pena reduzida para 1 jogo de castigo quando já tinha cumpridos 4 jogos!!!
2.O jogo Belenenses-Benfica da 19ª jornada (eram 26 no total) foi protestado pelos azuis do Restelo pela anulação de um golo de canto directo ao Belenenses e por a barreira do Benfica se ter mexido antes de Matateu apontar um livre - o jogo acabou por ser repetido e foi repetido quando? Antes do decisivo Benfica-CUF e depois de uma, sempre desgastante, visita do Benfica a Alvalade.
3.A 3 jornadas do fim, quando o Porto partia muito atrás do Benfica no que à diferença de golos diz respeito, os portistas receberam o Belenenses e venceram num estranho... 7-0, mais estranho ainda por o Belenenses ser um clube muito forte da altura e acabar esse Campeonato em 3º lugar a 3 pontos de Porto e Benfica.
4.Na penúltima jornada, no Sporting-Benfica (2-1), o Benfica acabou o jogo com 9 jogadores, um por expulsão e outro por lesão (não existiam substituições), lesão essa que teve origem (ao que consta) numa batalha campal em que o jogador do SLB foi deixado KO!!.
5.No último e decisivo jogo do Porto em Torres Vedras, o Porto venceu por 3-0 com dois dos golos a serem apontados muito perto do fim e com o Torreense a jogar com 9 jogadores apenas...


Pode-se então dizer que o Campeonato de 58/59 foi repleto de casos e que o suposto "caso Calabote" foi apenas um deles, não tendo tanta força como certas personagens querem fazer crer.

De salientar ainda que, para além da Comissão Central de Arbitragem estar a ser presidida por um associado belenense, a Federação era presidida por Maia Loureiro, sócio do Sporting, pelo que a teoria do controlo do Benfica nas mais altas instâncias do futebol português nesta época cai também por terra.



A partir de agora, sempre que vos venham com o caso Calabote já se podem defender melhor.

Podemos dizer que na altura em que tínhamos um árbitro a nosso favor (é o que os anti-SLB dizem) esse árbitro não marcou um penalty claríssimo que daria o campeonato ao SLB (se não fosse a nosso favor o que teria feito) e o campeão foi o FCP com um golo a 20 segundos do fim e com arbitragem muito contestado pelo Torreense (desceu de divisão) do árbitro Francisco Guiomar.



Deveríamos começar uma lenda com este árbitro, mas não precisamos de lendas pois temos as escutas no YouTube (... que são inconstitucionais... ).

23 de janeiro de 2013 às 02:07
Anónimo disse...

«Trata-se de uma investigação sobre Inocêncio Calabote, o árbitro que foi recebido pelo presidente do Benfica em sua casa na véspera de um jogo. Não, desculpem. Enganei-me. É o árbitro a quem o Benfica pagou uma viagem ao Brasil, assim é que é. Peço desculpa, voltei a equivocar-me. O livro é sobre um árbitro que terá recebido quinhentinhos de um vice-presidente do Benfica. Perdão, ainda não é isto. É um árbitro ao qual o presidente do Benfica mandou oferecer fruta para dormir, conforme comprovado por uma escuta. Apre! Não acerto. Bom, parece que se trata de um árbitro ao qual o Benfica não ofereceu nada e que, em troca, terá beneficiado o clube a ponto de fazer com que o Porto ganhasse o campeonato. Enfim, um daqueles escândalos que nem 50 anos de silêncio conseguem apagar. Mas, reconheça-se, um escândalo que se mantém actual: um árbitro que acabou castigado pela justiça desportiva num ano em que o campeonato foi ganho pelo Porto. Realmente, soa-me a familiar.» (autor, Ricardo Araújo Pereira)

23 de janeiro de 2013 às 02:08
Anónimo disse...

Sem escândalo

O que aqui se escreveu poderá ser facilmente consultado nos jornais da época. Não
houve qualquer escândalo com a arbitragem de Inocêncio Calabote nesse Benfica-Cuf.

O chamado caso-Calabote é uma grande mentira! E o árbitro não foi castigado (nem podia sê-lo!) por causa de ter dado os tais quatro minutos a mais mas pelo facto de ter omitido no relatório que o jogo havia começado atrasado. Segundo a Nota de Culpa e o Relatório dos inquiridores da Comissão Central de Árbitros, publicados na Revista do “Expresso” de 22 de Novembro de 1997, esse facto implicaria um castigo de suspensão por seis meses. Mas o árbitro havia sido anteriormente suspenso devido a um decisivo Cuf-Belenenses em juniores, da época anterior, e dessa acumulação de castigos resultou a sua irradiação da arbitragem. Segundo a Nota de Culpa, o árbitro afirmou que, pelo seu relógio, o jogo começou às 15 horas (embora tivesse acrescentado que ignorava se o relógio se encontrava “certo pela hora oficial”) e teve os regulamentares 10 minutos de intervalo, sendo o jogo prolongado por dois minutos “pela demora propositada, na reposição da bola em jogo, por parte dos jogadores da Cuf”.

Em entrevista com o árbitro, publicada nesse mesmo número da Revista do “Expresso”,
Inocêncio Calabote conta. “Em 58-59, a presidência da Comissão Central de Árbitros (…) foi parar às mãos do Belenenses, então um dos quatro grandes, na pessoa do dr. Coelho da Fonseca. O presidente anterior veio a Évora avisar-me um belo dia: ‘Você ponha-se a pau, que a Comissão que entrou vem com intenções de o irradiar’, disse-me ele, o Gameiro Pereira.

Queriam vingar-se. Sabe de quê?” E Calabote conta: “No ano anterior, precisamente, tinha-me calhado arbitrar um Cuf-Belenenses decisivo para a atribuição do título nacional de juniores. Já na segunda parte, um jogador do Belenenses chuta forte, a bola bate num poste, vai direitinha ao outro e regressa ao campo. Não marquei golo, é claro, e o Belenenses não foi campeão.
Ninguém protestou coisa nenhuma, mas, apesar disso, passados uns meses, sou suspenso por 30 dias pelo novo presidente da Comissão Central de Árbitros.” E, concluindo este caso, acrescenta o antigo árbitro: “Logo de seguida, depois do tal Benfica-Cuf, alegando má-fé minha no preenchimento do relatório do jogo – que teria começado não sei quantos minutos depois da hora, que teria tido um intervalo maior que o devido e um prolongamento excessivo também -, o dr. Coelho da Fonseca abriu-me um inquérito e não descansou enquanto não conseguiu que me fosse aplicada a pena de irradiação da arbitragem. (…)”

(continua)

23 de janeiro de 2013 às 02:09
Anónimo disse...

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FC Porto marcou dois golos no fim
e Torreense acabou com nove

O outro jogo decisivo da última jornada deste campeonato de 1958/59 foi o Torreense-FC Porto. O FC Porto entrou com quatro golos de vantagem sobre o Benfica (na decisiva diferença total de golos) mas, ao intervalo, o Benfica já estava em vantagem: ganhava por 5-0 à Cuf, enquanto o FC Porto vencia em Torres Vedras por 1-0. Entretanto, na Luz, o resultado foi fixado em 7-1 quando havia sete minutos para jogar, mas em Torres Vedras, a dois minutos do fim, o FC Porto fazia 2-0 e, a vinte segundos do final, Teixeira marcou o terceiro e decisivo golo. O Benfica jogou ainda dez minutos, mas não conseguiu o golo que lhe faltava.

O Torreense, que sofrera o primeiro golo quando tinha um jogador fora de campo,
lesionado, jogou com dez jogadores, por expulsão de Manuel Carlos, desde os 20 minutos da segunda parte, e ainda viu ser expulso outro jogador a seguir ao 2-0 (por pontapear a bola para longe depois do golo), sofrendo o 3-0 quando já só tinha nove homens em campo. Casos houve, pois, no jogo Torreense-FC Porto, com a arbitragem de Francisco Guiomar a ser contestada pelos jogadores locais…

Uma época de “casos”

O FC Porto foi campeão na época do injustamente célebre caso-Inocêncio Calabote.
Uma época repleta de casos, com manifesto prejuízo para o Benfica que, ao contrário do que se afirma, não dominava as estruturas do futebol (o presidente da Federação era o cap. Maia Loureiro, sportinguista) e muito menos a arbitragem, então dirigida por Coelho da Fonseca, associado do Belenenses, então um dos quatro “grandes” e que nesse ano foi terceiro, apenas a três pontos do FC Porto e do Benfica.

A parte final do campeonato foi renhidamente disputada entre Benfica e FC Porto e os
casos “estranhos” foram então numerosos. Recordemo-los resumidamente:
- Chino, influente extremo-direito do Benfica, foi na fase decisiva da competição
castigado com cinco jogos de suspensão que mais tarde, quando estavam quase cumpridos, foram reduzidos a um!...

- o Belenenses-Benfica, da 19ª jornada (a sete do fim), foi protestado pelo Belenenses,
primeiro por lhes ter sido anulado um golo de canto directo, depois por uma questão da barreira defensiva do Benfica se ter ou não mexido antes de Matateu apontar um livre! Pois o jogo foi mandado repetir na quinta-feira anterior ao jogo decisivo frente à Cuf (última jornada) e quatro dias depois do Benfica se ter deslocado a Alvalade (penúltima jornada). A seguir ao campeonato, os clubes da I Divisão estiveram duas semanas sem jogar, à espera que terminasse a II Divisão, para disputarem a Taça de Portugal! Na repetição, Belenenses e Benfica voltaram a empatar (1-1) mas o desgaste foi enorme.

- A três jornadas do fim, o FC Porto, que estava com largo atraso do Benfica na
(decisiva) diferença de golos, recebeu o Belenenses (então com uma das melhores equipas nacionais) e ganhou por “estranhos” 7-0.

- Na penúltima jornada, o Sporting-Benfica (2-1) foi repleto de incidentes, com o Benfica a terminar com apenas nove jogadores (não havia substituições), por expulsão de Ângelo e lesão de Artur, colocado KO nas cenas de pugilato verificadas a dada altura. Depois, na mesma semana, o Benfica teve que repetir o jogo no Restelo e receber a Cuf na jornada decisiva…

23 de janeiro de 2013 às 02:09
Anónimo disse...

É mentira que no jogo de 22 de Março de 1959 o árbitro expulsasse um jogador da equipa do GD CUF, quanto mais… três! És mentiroso, mas deves ter “as costas quentes” para conseguires mentir… três vezes (tantas quantos os “futebolistas expulsos”).


Enquadramento da jornada: O que se passou?
Os dirigentes do Benfica na última semana do campeonato nacional perceberam que se consumara aquilo que foi parecendo ao longo da segunda volta do campeonato de 1958/59. Havia muitos (e diversificados) interessados em que o Benfica não recuperasse o título de campeão nacional perdido em 1957/58 para o Sporting CP. E como o clube que tinha melhores condições para tal era o FC Porto então havia que fazer do FCP campeão, depois do título de 1955/56. Em 1956/57 foi o Benfica campeão nacional.


Percebendo que aldrabaram a competição os nossos dirigentes (QUE GRANDES ELES ERAM!) decidiram que para filhos-da-puta… filhos-da-puta e meio. Só poderíamos conquistar o título arrumando as filhasdaputice de andrades e companhia.


Foi decidido, que na 26.ª (e última) jornada, tendo o Benfica igualdade em pontos e no desempate directo com os andróides, mas desvantagem em golos, jogando o FCP em Torres Vedras frente ao SCU Torreense (14.º classificado) e o Benfica, na Catedral, frente ao GD CUF (11.º classificado) havia que atrasar o início do nosso jogo, para que terminasse depois do encontro de Torres Vedras. E depois de acabado o Torreense vs FCP era saber se havia possibilidades de marcar golos (quantos?) e conquistar o título.


O SLB necessitava de marcar mais quatro golos que o FCP
Antes do início da ronda final o FC Porto liderava a classificação com quatro golos de vantagem, com FCP: 78/22 (+ 56) e SLB: 71/19 (+ 52 golos). Em pontos tudo igual, ambos com 39 e igualdade no confronto directo: dois empates (0-0) nas Antas e (1-1) na Luz. O Benfica nesta 26.ª jornada, tinha de marcar quatro golos (a mais que o FCP) para levar a decisão do título, face aos regulamentos da competição nessa época, para uma finalíssima. Se marcasse mais cinco (ou mais…) que o FCP, o SLB era campeão. Se marcasse mais três (ou menos) seria o FCP campeão.


O campeonato nacional da I Divisão em 1958/59 dava um… Filme
Numa atitude de “Pensam que nos enganam?!” os dirigentes do Futebol Benfiquista, para não terem de pagar uma multa elevada ou serem alvos de inquérito, optaram por não entrar tarde em campo, mas antes tentarem retardar (ao máximo) o início do jogo. Assim, conseguiram que algumas gentis ginastas da nossa Secção entrassem em campo para distribuir flores aos intervenientes do encontro, justificando que fosse qual fosse o resultado – por tudo o que se passara - o Benfica sentia-se Campeão Nacional e o Clube estava em festa repartindo gentilezas com árbitros e adversários… O jogo de Torres Vedras começou às 15 horas e o nosso às 15.06, ou seja seis minutos depois, apesar do árbitro por várias vezes ter pedido às nossas ginastas para deixarem o campo, mas algumas regressavam. Face a tão gentis meninas era ir aceitando o tempo a passar.

Ocorrências na Luz e nas Covas (Torres Vedras)
http://s2.postimage.org/43sqrup61/Sem_T_tulog.png

(continua)

23 de janeiro de 2013 às 02:10
Anónimo disse...

Enquadramento competitivo: O que se passou?
O Benfica teve muitas razões de queixa durante o Campeonato Nacional, com prejuízos próprios e benefícios alheios.


Prejuízos próprios
Um golo legal – a bola ultrapassou a linha de golo - nas Antas (há fotografias) na 9.ª jornada (10 de Novembro de 1958), anulado pelo árbitro Reinaldo Silva (Leiria).


Uma arbitragem deplorável de… Reinaldo Silva na 25.ª jornada, na nossa deslocação ao campo do SCP, expulsando Ângelo impedindo-o de jogar a meio da semana (já vamos ver porquê) e na jornada decisiva (frente ao GD CUF).


Uma arbitragem deplorável de Álvaro Rodrigues, de Coimbra, na 23.ª jornada (1 de Março de 1959) roubando uma grande-penalidade que permitiria o 3-2, no empate a dois golos, entre Benfica e Vitória FC Setúbal.


Benefícios alheios
FC Porto beneficiado nas Antas (frente ao “Glorioso”).


Uma arbitragem vergonhosa de… Álvaro Rodrigues, validando uma carga de Noé ao guarda-redes do SC Braga, na V 3-2, nas Antas do FC Porto, na 25.ª jornada.


Ou seja, bastou ao FC Porto controlar dois (Álvaro Rodrigues e Reinaldo Silva) ou três árbitros (Francisco Guiomar, de Beja, expulsou – par “dá cá aquela palha” - dois jogadores do SCUT, um deles (Saldanha) por der pontapeado a bola após o 2.º golo portista) para conquistar um campeonato. Deve ter ficado barato.


Mas há também alguns factos considerados aberrantes
1.º Porque razão o nosso jogador Chino (que era bom jogador e goleador) foi punido com cinco jogos de suspensão. Estranho!;
2.º Porque razão um jogo da 19.ª jornada, disputada em 1 de Fevereiro de 1959 (empate a 0-0 no Restelo, entre o CF “Os Belenenses” e o SL Benfica, protestado pelo CF “Os Belenenses”) foi dado como “protesto improcedente”, mas quando se percebeu que o FC Porto igualara o Benfica em pontos e tinha vantagem em golos foi julgado procedente, decidindo repetir a 19.ª jornada (de 1 de Fevereiro para… 18 de Março), na última semana do campeonato, entre a 28.ª (ida do Benfica a casa do SCP, em 15 de Março) e a 29.ª (recepção ao GD CUF, em 22 de Março). Mesmo que o Benfica não vencesse o CF “Os Belenenses” (3.º classificado a três pontos dos dois líderes), empatasse (foi o que aconteceu) os futebolistas do “Manto Sagrado” ficariam extenuados (foi o que aconteceu) para um jogo onde teriam de marcar muitos golos! Em casa do SCP (4.º lugar) a 15, em casa do CFB (3.º lugar) a 18 e a 22, recepção ao GD CUF para marcar muitos golos. Apesar de termos mais 8 ou 9 (os jornais divergem em 3 ou 4 minutos de descontos, justificados pelo facto do anti-jogo durante 90’ dos jogadores da CUF) depois do final do jogo em Torres Vedras, não houve “pernas nem cabeça” nos minutos finais do nosso jogo. Tivemos 13 ou 14 minutos para marcar! Chegava um golo para uma finalíssima. Houve, depois um SLB vs FCP mas foi na final da Taça de Portugal, em 19 de Julho de 1959, que vencemos por 1-0, com um golo de Cavém, aos… 13 segundos. Estranho!;


3.º Porque razão, após a 22.ª jornada (empate sem golos) na Catedral com o FC Porto, este na jornada seguinte venceu o CF “Os Belenenses” por… 7-0, adversário que estava a um ponto do FC Porto, dizendo-se que ia discutir nas Antas o… 2.º lugar, pois na 1.ª volta vencera, por 1-0 (Matateu) o FC Porto no Restelo. Até final do campeonato o CF “Os Belenenses” que entrou nas Antas a um ponto e saiu a três, assim ficou na classificação final: 38 pontos, menos três que FCP e SLB! Estranho!


(continua)

23 de janeiro de 2013 às 02:10
Anónimo disse...

TUDO ISTO METE TANTO NOJO (agravado com as invenções que Pinto da Costa/ Pedroto criaram nos anos 70 para justificarem os roubos do FCP e que hoje merdosos como a malta do DN, mas não só, continuam a inventar) QUE NÃO TENHO CORAGEM PARA TERMINAR. UM DIA DESTES VOLTAREI AO “ASSUNTO”. PEÇO MUITA DESCULPA.


Falta explicar:
A promiscuidade FCP/CF“B” nos anos 50 arranjada nos tempos do Pepe;
O Belenenses como delegação do FCP em Lisboa;
Relatório e teimosia do árbitro Inocêncio Calabote;
Irradiação de Calabote devido a um jogo dos juniores do Belenenses;
O “caso Calabote” para esconder a vergonha que ocorreu em Torres Vedras, aí sim, com jogadores expulsos!
FICA PARA UM DIA DESTES.


TENHO NÁUSEAS DESTE FUTELUSO QUE VALE LIXO E DOS MÉDIA PORTUGUESES QUE TÊM O VALOR DAS LIXEIRAS (MAS… AINDA CHEIRAM PIOR)


Enquadramento futebolístico: O que se passava?
O


Anular seis golos de desvantagem em três jogos
O


ÚLTIMAS JORNADAS DO
CAMPEONATO NACIONAL EM 1958/59
http://s9.postimage.org/jcqo2y3ov/Sem_T_tulo.jpg

Espertezas “à portuguesa”
O


Consequências para o SLB
O


Consequências para o FCP
O


Consequências para o árbitro
O


O que querem esconder?
O


Como era diferente o nosso Benfica “neste tempo”! Um Benfica de Benfiquistas com os adeptos a confiarem, totalmente, em quem dirigia os destinos do Clube, porque o defendiam, com classe, sabedoria e Benfiquismo. Num tempo em que era necessário fazer Grande o “Glorioso”, não havia possibilidades de simpatizantes inócuos ou adeptos de outros clubes se servirem da grandeza do Clube. Outros tempos!


Pratada, Tovarada, Varelada, Serpada, Nojada. Vale tudo?!


Alberto Miguéns

23 de janeiro de 2013 às 02:11
Anónimo disse...

O pós-25 de Abril foi um período de liberdade, mas, não demorou muito a regressar em força um dos cancros da democracia portuguesa (tal como no Liberalismo do século XIX e na I República), a Corrupção, vergonha nacional que levou – ou que, pelo menos, foi o principal contributo para o seu fim - à queda dos desses dois períodos democráticos, respectivamente, em 1910 e 1926.


A justificação do sucesso actual do FC Porto – em comparação com a história do futebol português – assenta em duas mentiras: Calabote e Clube do Regime.


A invenção “Calabote” foi do treinador portista José Maria Pedroto, para justificar os benefícios “à descarada” que o FC Porto teve em duas épocas nos anos 70 – 1977/78 e 1978/79 – protagonizadas pelos árbitros com particular destaque para Manuel Vicente (compadre de Pedroto) e Porém Luís (apaniguado de António Garrido). Quando, após arbitragens vergonhosas, traduzidas em vantagens (para o FC Porto) e desvantagens (para o Benfica) os nossos dirigentes se queixavam, logo surgia Pedroto a afirmar: “O que vocês queriam é Calabotes!” Como se este árbitro, da década de 50, alguma vez beneficiasse o Benfica. Nos anos 50, nas nove temporadas em que Inocêncio Calabote arbitrou, conquistámos tantos títulos quanto o FC Porto, ou seja, dois! O Sporting CP triunfou nos restantes cinco!


A invenção “Clube do Regime” é mais tardia, porque surge na segunda metade da década de 90, pelo discípulo de Pedroto, Pinto da Costa (PdC), para justificar o facto de apenas o FC Porto poder conquistar títulos, com o Benfica a não o conseguir. Para PdC o SLB não ganha agora, mas ganhou muito no passado, porque era protegido pelo Antigo Regime, deposto em 25 de Abril de 1974. É evidente que esta mentira só pode circular com impunidade porque foi “construída” mais de vinte anos depois de 1974. Se fosse, como seria lógico, quando o regime caiu, dita na época, seria ridicularizada por quem estava vivo, e vivera, os anos da Ditadura, pois o FC Porto é que tinha ligações ao Antigo Regime. O Benfica era precisamente o contrário.


Como se pode ver no Quadro anexo, o Benfica foi quem mais beneficiou com a implantação da Democracia, ao contrário do Sporting CP – clube umbilical do Fascismo Português - que foi quem mais perdeu: 14 títulos (em 40 Nacionais) até 1974 e quatro (em 37) nos últimos 37 anos. Enquanto se fez sentir os ventos de mudança, mais ou menos, entre 1975 e 1994, ou seja, nas duas décadas seguintes ao “25 de Abril” o Benfica conquistou 17 títulos nacionais (dez Campeonatos – incluindo um Tri - e sete Taças), enquanto o FC Porto, apenas 13 (menos quatro: dois Nacionais e duas Taças). E mesmo em 1977/78 e 1978/79, o Benfica perdeu dois títulos de Campeão Nacional, para o FC Porto de uma forma abjecta, porque, mesmo sendo tão roubado por alguns árbitros, perdeu o 1.º (1977/78) em igualdade pontual (e invicto) e o 2.º (1978/79) por um ponto.


Só quando a corrupção, e o FC Porto é um dos seus principais motores – começou a corromper a sociedade portuguesa – é que o FC Porto dizimou a capacidade desportiva do SLB. Ou seja, depois do início da década de 90, acentuando-se progressivamente,
à medida que nos fomos afastando de Abril de 1974 e dos seus Ideais.

A Besta da Corrupção é encabeçada, e não só no futebol, qual POLVO por Pinto da Costa e pelo FC Porto. Têm tido grande contributo para o descrédito da Democracia Portuguesa. Ninguém, nem nenhuma instituição, faz nada? Nada é por acaso…


Alberto Miguéns

23 de janeiro de 2013 às 02:11
Carlos Pereira disse...

Fura-Redes, acho que está na altura de moderares aqui o "tasco" ;)

23 de janeiro de 2013 às 02:23
Fura-Redes disse...

Obrigado pela visita Alberto Miguéns. Fantástico comentário! um dia faço um post só com esse comentário.
Abraço

23 de janeiro de 2013 às 10:30
Anónimo disse...

E as farpas continuam.....

23 de janeiro de 2013 às 11:56
Bruno Paiva disse...

oh RG então vens dizer que foram expulsos 3 jogadores do CUF quando isso é totalmente mentira !!!!
Então não te percebo porque vens falar em Calabote, foi por ter dado 4 minutos de compensação ??? (normalíssimo)
Se o jogo começou mais tarde então o Benfica devia ser multado e não o arbitro irradiado.

RG se calhar tu confundistes essas expulsões da CUF com as expulsões do Torreense tendo uma delas sido por ter pontapeado a bola após o 2.º golo portista ?!?! é isso ? e se o jogador do torreense estava 14 minutos a receber assistência por entrada violenta então o fcp marcou sempre em vantagem numérica! que coincidência ! tendo o segundo golo sido aos 88' a ultima expulsão sido aos 89' e o último golo do fcp aos 90'.

23 de janeiro de 2013 às 13:03
Anónimo disse...



FIM

23 de janeiro de 2013 às 18:24
Luis Alves disse...

Fura-redes, quem fala sempre de árbitros são é vocês. O VP fala deles em dois jogos, é rotulado de fala-de-árbitros. O JJ consegue falar deles durante uma época inteira e "tá-se bem", é dos nossos, pode falar.

Aliás, quem fala em árbitros aqui? Basta ler muitos dos teus posts ;)

24 de janeiro de 2013 às 21:02
Bruno Paiva disse...

o VP e os árbitros e as faixas e os arbitros não querem isso já é o pão nosso de cada dia ! O homem é obcecado em fazer pressão sobre os arbitros o que pelo vistos é estupido de acordo com o seu presidente !!!

Fura em relação ao Salvador vais vê-lo a substituir o Pintainho em breve !! Está para breve !!

25 de janeiro de 2013 às 18:23

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