Do outro Mundo!
Ontem nem era justo escrever muito sobre um jogo que ficará para sempre na história do futebol por um dos melhores jogadores de todos os tempos ter marcado aquele que será o seu melhor golo da carreira! Era hora de bater palmas! Como os adeptos da Juventus...
Mas ficaram-me duas ideias da partida cartaz destes quartos de final da Liga dos Campeões: o elogio ao que o Real Madrid está a fazer nesta competição e a desilusão táctica que foi a crónica campeã italiana.
Começando pelo Real Madrid, que tem limpo esta competição como se estivesse a jogar na Taça da Liga. É importante lembrar que esta Liga dos Campeões é já há 30 anos considerada, e bem, a grande prova mais competitiva do planeta desportivo. Era escrito que era impossível renovar o título, como fez o Real Madrid o ano passado, quanto mais estar na pole position para um inédito tricampeonato (não acontece desde os anos 70)! E claro que a isto temos de juntar Cristiano Ronaldo e os seus golos. 120 golos! Eu ainda me lembro quando o recorde era 50!
CR7 que ficará como o melhor jogador de sempre desta competição e por consequência com enorme à vontade para ser falado, no panteão dos maiores, como o melhor de todos os tempos!
Este domínio na Liga dos Campeões não é normal! Importante ter isso em quanto quando se fala deste RMFC. Do outro mundo de facto!
Em relação à Juventus confesso uma enorme desilusão... É verdade que sofrer um golo aos 3 minutos foi muito duro e ressuscitou os fantasmas da Final de Cardiff do ano passado mas pareceu-me que M. Allegri tentou a mesma fórmula que perdeu claramente no último jogo de 2016/17. Já para não falar que foi uma estratégia muito parecida à que tinha levado o PSG a sair da prova em que tanto tinha apostado. Esta forma de enfrentar este Real Madrid de igual para igual já foi tentada e vista dezenas de vezes.
Nunca vou perceber o posicionamento de G. Higuaín! Parecia um médio. A buscar jogo, a encolher a equipa, com medo da área... Foi enervante! Era fundamental um homem na marca de penalty! Era preciso uma equipa compacta mas não uma equipa de 30 metros!
Tinha de ser uma formação à imagem das velhas squadra italianas, equipa de contacto, de marcação ao homem (Ronaldo teve espaço como nunca na sua carreira), sem falhas na defesa, uma equipa maldosa, faltosa, etc... 14 faltas em 90 minutos é pouco, muito pouco. Marcar homem a homem CR7 era assim tão impensável? Sei que é um conceito em queda no futebol moderno mas as equipas italianas não se deixam abalar por modas defensivas no nosso globo! Elas são a moda defensiva do desporto rei!
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