Super Barcelona ataca Madrid de novo!
Novo clássico em Madrid! Grande expectativa para o maior jogo do Mundo. Real Madrid-Barcelona, Ronaldo-Messi, Mourinho-Guardiola, tantos duelos e tanta história que seria cansativo estar a enumerar. Resumindo são estes jogos que fazem o futebol o desporto rei do planeta e um desporto tão apaixonante.
Desta vez encontravam-se para a Taça do Rei, único troféu que os de Mourinho tinham ganho ao Barcelona o ano passado, numa final ganha por 1-0, no prolongamento, com um golo de CR7. Este ano jogavam os quartos-de-final, a duas mãos com 2º jogo marcado para daqui a uma semana em Camp Nou.
Forte pressão em cima de Mourinho e de C. Ronaldo que tinham sido crucificados pelos adeptos e pela imprensa espanhola, há um mês, aquando do jogo da primeira volta do campeonato - deu 3-1 para os catalães em casa do Real. E já tinham perdido a supertaça espanhola no principio da temporada.
Mourinho precisava de começar a convencer que pode surpreender este Barça ou então o peso psicológico das sucessivas derrotas pesará demais nos jogadores e adeptos blancos nos próximos clássicos.
Mourinho precisava de começar a convencer que pode surpreender este Barça ou então o peso psicológico das sucessivas derrotas pesará demais nos jogadores e adeptos blancos nos próximos clássicos.
O técnico português surpreendeu com a inclusão de Haltintop no lugar de defesa direito. Na ideia do técnico português o mais importante seria Pepe jogar no meio campo, muito devido à sua capacidade de pressão sem bola, e para isso acontecer necessitava de Sérgio Ramos a defesa central, impossibilitando o espanhol de jogar na direita da defesa.
Inovou, também, na frente de ataque, jogando, basicamente, com 3 avançados; uma estratégia interessante do português: Ronaldo, Benzema e Higuain dão ao Real Madrid armas fortes para prender o esférico e impedir a posse de bola do Barcelona, põe respeito na defesa catalã e criaram, muitas vezes na primeira parte, situações de igualdade numérica no contra ataque, a grande arma do Real. E, claro, depois há a explosão de Ronaldo, que assim joga, quase sempre, no um-para-um com o Daniel Alves.
Do lado do Barcelona, e no dia de aniversário do seu treinador, não houve novidades, tática e jogadores do costume. Só na baliza foi feita a habitual rotação na Taça do Rei, pois Pinto jogou no lugar de Valdés.
Em cada equipa uma ausência de peso: David Villa e Di Maria não jogaram devido a lesão.
A primeira parte foi jogada em dinâmicas diferentes dos últimos clássicos. Mourinho surpreendeu, de facto, Guardiola e conseguiu na primeira meia hora baralhar por completo a defesa blaugrana. Logo aos 11 minutos de jogo Cristiano Ronaldo arrancou de forma fantástica no flanco esquerdo, fez um sprint enorme, e rematou de pé esquerdo entre as pernas de Pinto. Estava feito o 1-0! Novamente o Real a adiantar-se cedo no clássico. Grande Cristiano! Foi pena a lesão, ainda na primeira parte, que lhe tirou as melhores condições para jogar.
O Barcelona esteve irreconhecível na primeira parte, Xavi a falhar passes, Messi a perder bolas, pouca posse de bola à entrada da área, pareciam cansados os jogadores culé, e por seu lado parecia haver um jogador de camisola branca em cada metro quadrado. Só Iniesta esteve ao seu nível, nível altíssimo para os mais distraídos.
Apesar destas considerações o Barça ainda meteu uma bola na trave, por Alexis Sanchéz e o Real Madrid só rematou uma vez em toda a primeira parte. Ora para mim, este tem sido o grande problema do Real nas recepções ao rival: não consegue rematar. Já em vários jogos da era Mourinho a equipa faz 4/5 remates durante o jogo inteiro. Já se sabe que o Barcelona vai fazer um golo, assim, sem rematar em casa é impossível ganhar uma eliminatória a duas mãos.
Mas, com escrevi, a primeira parte estava a correr de feição aos madridistas. O mais incrível é como a eliminatória se desequilibrou...Minuto 49, canto do lado direito, quatro jogadores do Barça na área! Pintado este quadro, e pela estatura das duas equipas seria difícil apostar que seria neste lance que o vencedor seria encontrado. Ora o futebol é assim mesmo. Pepe a ver a banda passar e Puyol, o capitão catalão, no centro da área blanca a fazer o empate, que a sua equipa nem justificava. Como foi possível o Real sofrer um golo de canto? Mourinho hoje não dorme a pensar neste minuto...
Penso que a maior parte dos adeptos do futebol viu o que se ia passar naquela segunda parte: jogadores do Real à procura da bola em desespero e Barcelona a levar o jogo para níveis de baixa intensidade para num lance dar um esticão no jogo e virar o marcador: o carrossel catalão! E, claro, muitas picardias.
O que não se sabia era que Messi ainda nos podia deixar de boca aberta: passe genial a isolar Abidal, que aos 77 minutos, na cara de Casillas, fez o 2-1.
É dificil descrever o que Messi faz, parece que consegue por pause no jogo e fica ali rodeado de jogadores do Real, que estão tão perto mas ao mesmo tempo tão longe dele. Levanta a bola com o pé esquerdo e desfaz a defesa do Madrid. Parece simples mas não é. Grande Messi!
Mais uma vitória categórica de uma super equipa, em casa do seu eterno rival! E desta vez até ficou a ideia que não foi o melhor Barcelona que esteve em campo. No entanto, a superioridade é demais evidente. Alguns dirão - teve a sorte de jogo! Talvez, mas ainda falta algo aos homens de Mourinho - o Barcelona acabou com 73% de posse de bola.
Para além do golo num momento crucial, existe o aspecto físico, que é determinante para explicar a reviravolta. Mourinho continua a apostar numa fortíssima pressão na primeira parte, o que desgasta os jogadores do Real. Está mais que visto que os catalães só precisam de 45 minutos para virar o jogo.Mas, lá está, criticar opções é fácil, inventa-las é que é difícil. Fica a nota positiva para a tentativa do português com os três avançados.
Em termos individuais fica o mau jogo de Sergio Ramos, muito mal posicionado, perdi o número de vezes que pôs em jogo os ataques do Barcelona. Nota negativa para a agressão bárbara de Pepe a Messi: exige-se mão firme da Federação espanhola, sobre tudo pela reincidência do luso-brasileiro. CR7 a máquina do costume, grande resposta às injustas críticas que tem sido alvo. Bem e Messi não precisa de elogios...
Inovou, também, na frente de ataque, jogando, basicamente, com 3 avançados; uma estratégia interessante do português: Ronaldo, Benzema e Higuain dão ao Real Madrid armas fortes para prender o esférico e impedir a posse de bola do Barcelona, põe respeito na defesa catalã e criaram, muitas vezes na primeira parte, situações de igualdade numérica no contra ataque, a grande arma do Real. E, claro, depois há a explosão de Ronaldo, que assim joga, quase sempre, no um-para-um com o Daniel Alves.
Do lado do Barcelona, e no dia de aniversário do seu treinador, não houve novidades, tática e jogadores do costume. Só na baliza foi feita a habitual rotação na Taça do Rei, pois Pinto jogou no lugar de Valdés.
Em cada equipa uma ausência de peso: David Villa e Di Maria não jogaram devido a lesão.
A primeira parte foi jogada em dinâmicas diferentes dos últimos clássicos. Mourinho surpreendeu, de facto, Guardiola e conseguiu na primeira meia hora baralhar por completo a defesa blaugrana. Logo aos 11 minutos de jogo Cristiano Ronaldo arrancou de forma fantástica no flanco esquerdo, fez um sprint enorme, e rematou de pé esquerdo entre as pernas de Pinto. Estava feito o 1-0! Novamente o Real a adiantar-se cedo no clássico. Grande Cristiano! Foi pena a lesão, ainda na primeira parte, que lhe tirou as melhores condições para jogar.
O Barcelona esteve irreconhecível na primeira parte, Xavi a falhar passes, Messi a perder bolas, pouca posse de bola à entrada da área, pareciam cansados os jogadores culé, e por seu lado parecia haver um jogador de camisola branca em cada metro quadrado. Só Iniesta esteve ao seu nível, nível altíssimo para os mais distraídos.
Apesar destas considerações o Barça ainda meteu uma bola na trave, por Alexis Sanchéz e o Real Madrid só rematou uma vez em toda a primeira parte. Ora para mim, este tem sido o grande problema do Real nas recepções ao rival: não consegue rematar. Já em vários jogos da era Mourinho a equipa faz 4/5 remates durante o jogo inteiro. Já se sabe que o Barcelona vai fazer um golo, assim, sem rematar em casa é impossível ganhar uma eliminatória a duas mãos.
Mas, com escrevi, a primeira parte estava a correr de feição aos madridistas. O mais incrível é como a eliminatória se desequilibrou...Minuto 49, canto do lado direito, quatro jogadores do Barça na área! Pintado este quadro, e pela estatura das duas equipas seria difícil apostar que seria neste lance que o vencedor seria encontrado. Ora o futebol é assim mesmo. Pepe a ver a banda passar e Puyol, o capitão catalão, no centro da área blanca a fazer o empate, que a sua equipa nem justificava. Como foi possível o Real sofrer um golo de canto? Mourinho hoje não dorme a pensar neste minuto...
Penso que a maior parte dos adeptos do futebol viu o que se ia passar naquela segunda parte: jogadores do Real à procura da bola em desespero e Barcelona a levar o jogo para níveis de baixa intensidade para num lance dar um esticão no jogo e virar o marcador: o carrossel catalão! E, claro, muitas picardias.
O que não se sabia era que Messi ainda nos podia deixar de boca aberta: passe genial a isolar Abidal, que aos 77 minutos, na cara de Casillas, fez o 2-1.
É dificil descrever o que Messi faz, parece que consegue por pause no jogo e fica ali rodeado de jogadores do Real, que estão tão perto mas ao mesmo tempo tão longe dele. Levanta a bola com o pé esquerdo e desfaz a defesa do Madrid. Parece simples mas não é. Grande Messi!
Mais uma vitória categórica de uma super equipa, em casa do seu eterno rival! E desta vez até ficou a ideia que não foi o melhor Barcelona que esteve em campo. No entanto, a superioridade é demais evidente. Alguns dirão - teve a sorte de jogo! Talvez, mas ainda falta algo aos homens de Mourinho - o Barcelona acabou com 73% de posse de bola.
Para além do golo num momento crucial, existe o aspecto físico, que é determinante para explicar a reviravolta. Mourinho continua a apostar numa fortíssima pressão na primeira parte, o que desgasta os jogadores do Real. Está mais que visto que os catalães só precisam de 45 minutos para virar o jogo.Mas, lá está, criticar opções é fácil, inventa-las é que é difícil. Fica a nota positiva para a tentativa do português com os três avançados.
Em termos individuais fica o mau jogo de Sergio Ramos, muito mal posicionado, perdi o número de vezes que pôs em jogo os ataques do Barcelona. Nota negativa para a agressão bárbara de Pepe a Messi: exige-se mão firme da Federação espanhola, sobre tudo pela reincidência do luso-brasileiro. CR7 a máquina do costume, grande resposta às injustas críticas que tem sido alvo. Bem e Messi não precisa de elogios...
1 comentários:
tipo bue de bem mas o real dececiona mais uma e o especial tem culpa por demais atao no 2 golo e tao grande o barca como o suposto defe dir que nao esta la
19 de janeiro de 2012 às 14:08Enviar um comentário
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