Chelsea 3-3 Man. United: crónica de um clássico animado em Londres
Para esta tarde estava reservado em Inglaterra o jogo entre as duas equipas que têm dominado o futebol no país de Sua Majestade. O Chelsea recebia o Manchester United em jogo importantíssimo para os reds que já tinham visto o seu rival City vencer esta jornada e descolar 3 pontos na liderança da Premier League. Como já deve saber este ano o Chelsea está arredado da luta pelo título, encontrando-se, no princípio desta jornada, a 12 pontos da dupla da frente.
Equipas que este ano ainda não encontraram um onze ideal, também devido a muitas lesões, e isso tem sido causa de alguns dissabores. Do lado do Chelsea o regresso de M. Essien, a ausência de Drogba, Terry e Ramires e a estreia de Cahill foram os destaques nas escolhas de Villas-Boas; do lado de Alex Fergusson a ausência de Vidic e de Nani foram os problemas para este jogo.
Entrou melhor o United e foi sempre superior na 1ª parte, fruto de uma grande pressão na saída dos defesas do Chelsea a jogar que recuperou muitas bolas ainda na defesa do Chelsea. Este sector dos blues é o grande problema do treinador português e neste jogo os defesas continuaram a fazer uma série de erros infantis. Por outro lado, a mobilidade do ataque do Manchester baralhou sempre a organização da equipa de Londres.
Apesar disto foi o Chelsea a chegar ao intervalo à frente do marcador, fruto de uma grande jogada individual de Sturridge, que fintou Patrice Evra de maneira espectacular e cruzou para a pequena área, onde a bola sofreu um desvio em Evans e entrou dentro da baliza do Manchester.
Numa 1ª parte que só deu Man. United o Chelsea marcava na única oportunidade que conseguiu construir. E tudo parecia correr bem à equipa da casa quando com 23 segundos na 2ª parte, após grande cruzamento de Fernando Torres ao 2º poste, Mata de primeira e de pé esquerdo fez o 2-0 para os locais. Os campeões sofreram duro golpe e andaram perdidos em campo durante 10 minutos, o que deu ainda oportunidade para o Chelsea fazer o 3-0, depois de livre cobrado por Mata com David Luiz a desviar ao 1º poste.
Inacreditável como o Manchester estava a perder 3-0 num jogo em que estava a dominar por completo, mostrando ser mais equipa e a única com uma organização futebolística de top.
Estava então o United com graves problemas quando, passados 56 minutos do apito inicial, Evra vingou-se de Sturridge, fazendo com que este caísse na sua armadilha e provocasse um penalty indiscutível que Rooney aproveitou para fazer o 3-1.
Este golo transformou o jogo novamente, fez com que o Chelsea recuasse e o Manchester encontrasse a sua organização. Não foi surpresa para ninguém que tenha visto o jogo que o United tenha recuperado o empate até final de jogo. Aos 67 minutos Wayne Rooney aproveitou um erro de Howard Webb, que marcou um penalty inexistente, e fez o 3-2. Por fim, Javier Hernández fez o 3-3 final, a 10 minutos do fim depois de grande cruzamento de Ryan Giggs.
Apesar de ter sido um jogo com muitos golos e emoção, um grande espectáculo mesmo à inglesa, estava à espera de uma melhor organização destas equipas. Pelos 90 minutos do jogo apetece dizer que o Manchester perdeu aqui dois pontos pois foi a melhor equipa em campo. Esta equipa do Chelsea é uma anedota, muito pior que nas épocas mais recentes, não tendo um pingo de rigor táctico, vivendo exclusivamente da boa forma que Mata e Sturridge têm evidenciado esta época. Nem consegue aproveitar a sorte de jogo a ter metida a ganhar 3-0 com 40 minutos para o final. Enfim não me parece que André Villas-Boas tenha muitos mais dias no comando desta equipa inglesa.
1 comentários:
Boas amigo, será que aceita uma parceria com o meu recente criado blog?
5 de fevereiro de 2012 às 20:19Fico à espera da resposta, entretanto deixo aqui o link do meu blog, obrigado.
http://analise-benfiquista.blogspot.com/
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