O futuro do futebol na China
A indústria do futebol tem um "grande futuro" na China, apesar dos insucessos da seleção do país, disse à Lusa Darko Matić futebolista estrangeiro há mais anos na Superliga chinesa, apontando como exemplo Inglaterra.
As 16 equipas que disputam a prova máxima do futebol chinês investiram este ano cerca de 460 milhões de euros na contratação de jogadores estrangeiros.
Os antigos jogadores do FC Porto Hulk e Jackson Martínez, ou Ramires, que já alinhou pelo Benfica, são alguns dos nomes que rumaram ao país desde Janeiro.
Hoje, o argentino Carlos Tevez, a confirmarem-se os números não oficiais avançados pela imprensa, tornou-se mesmo no jogador mais bem pago de sempre, ao assinar pelos chineses do Shanghai Shenhua um contrato de dois anos de 80 milhões de dólares.
A China figura, no entanto, em 82.º no ranking da FIFA e a única vez que participou na fase final de um Mundial, em 2002, perdeu os três jogos que disputou e não marcou um único golo.
Matić, que chegou ao país asiático em 2007 e já disputou 287 jogos na primeira divisão chinesa, prevê ainda assim "um grande futuro para o mercado do futebol na China".
"Por uma razão muito simples: o Presidente [chinês], Xi Jinping, quer que a China se converta numa potência do futebol", explica. "Por isso, muitos investidores estão a pôr tanto dinheiro no futebol", acrescenta.
Xi, que é também secretário-geral do Partido Comunista Chinês, o cargo político mais importante na China, é considerado um grande adepto do desporto rei.
Para Darko Matić, o futebol na China ganhará contornos "provavelmente similares" aos de Inglaterra.
"A seleção inglesa não ganha nada há muitos anos, mas o campeonato de Inglaterra é um dos melhores do mundo, porque eles têm dinheiro e captam investimento", nota.
Os antigos jogadores do FC Porto Hulk e Jackson Martínez, ou Ramires, que já alinhou pelo Benfica, são alguns dos nomes que rumaram ao país desde Janeiro.
Hoje, o argentino Carlos Tevez, a confirmarem-se os números não oficiais avançados pela imprensa, tornou-se mesmo no jogador mais bem pago de sempre, ao assinar pelos chineses do Shanghai Shenhua um contrato de dois anos de 80 milhões de dólares.
A China figura, no entanto, em 82.º no ranking da FIFA e a única vez que participou na fase final de um Mundial, em 2002, perdeu os três jogos que disputou e não marcou um único golo.
Matić, que chegou ao país asiático em 2007 e já disputou 287 jogos na primeira divisão chinesa, prevê ainda assim "um grande futuro para o mercado do futebol na China".
"Por uma razão muito simples: o Presidente [chinês], Xi Jinping, quer que a China se converta numa potência do futebol", explica. "Por isso, muitos investidores estão a pôr tanto dinheiro no futebol", acrescenta.
Xi, que é também secretário-geral do Partido Comunista Chinês, o cargo político mais importante na China, é considerado um grande adepto do desporto rei.
Para Darko Matić, o futebol na China ganhará contornos "provavelmente similares" aos de Inglaterra.
"A seleção inglesa não ganha nada há muitos anos, mas o campeonato de Inglaterra é um dos melhores do mundo, porque eles têm dinheiro e captam investimento", nota.
"Os chineses também têm dinheiro e o incentivo para investir e por isso o futebol está a começar a erguer-se na China", diz.
O defesa-central, de 36 anos, joga no Changchun Yatai, equipa da província de Jilin, nordeste do país. Ao longo da sua carreira na China representou também o Tianjin Teda e o Beijing Guoan.
No Guoan, Matić sagrou-se campeão, em 2009, e foi treinado durante duas épocas pelo português Jaime Pacheco, entre 2010 e 2012.
"Tínhamos uma boa relação", recorda sobre o técnico português, acrescentado: "Se fores sério, e trabalhares bem, o Pacheco gosta de ti e aposta em ti".
A admiração é recíproca: "Matić foi seguramente dos melhores profissionais com quem já trabalhei", comentou Jaime Pacheco à agência Lusa.
O croata, que fala chinês fluente, é uma referência entre os amantes do futebol na China.
A sua conta no Weibo, o Twitter chinês, tem 1,3 milhões de seguidores e, durante as seis épocas em que jogou no Beijing Guoan, os adeptos costumavam hastear bandeiras da Croácia no estádio em sua homenagem.
"Não estou certo do que farei depois de me retirar, mas continuarei ligado ao futebol na China", revela.
Darko Matić falava à margem de um fórum em Pequim organizado pela Star Alliance, uma empresa de agenciamento de atletas de alta competição.
Com sede na capital chinesa, a Star Alliance detém os direitos de imagem para a China de vários futebolistas estrangeiros, incluindo os antigos internacionais portugueses Deco e Luís Figo.
O encontro, que reuniu vários atletas olímpicos e futebolistas chineses, serviu para debater novas estratégias para maximizar o uso comercial da imagem dos atletas.
Pedro Neto, um agente português que desde há seis anos negoceia a transferência de futebolistas para a China, era um dos participantes.
"O mercado chinês da imagem e da comunicação vai ser o novo 'El Dorado' para as grandes estrelas do desporto mundial", disse o empresário à Lusa, prevendo que, em 2017, o mercado de transferências na China bata novo recorde.
Conteúdo publicado por Sportinforma
O defesa-central, de 36 anos, joga no Changchun Yatai, equipa da província de Jilin, nordeste do país. Ao longo da sua carreira na China representou também o Tianjin Teda e o Beijing Guoan.
No Guoan, Matić sagrou-se campeão, em 2009, e foi treinado durante duas épocas pelo português Jaime Pacheco, entre 2010 e 2012.
"Tínhamos uma boa relação", recorda sobre o técnico português, acrescentado: "Se fores sério, e trabalhares bem, o Pacheco gosta de ti e aposta em ti".
A admiração é recíproca: "Matić foi seguramente dos melhores profissionais com quem já trabalhei", comentou Jaime Pacheco à agência Lusa.
O croata, que fala chinês fluente, é uma referência entre os amantes do futebol na China.
A sua conta no Weibo, o Twitter chinês, tem 1,3 milhões de seguidores e, durante as seis épocas em que jogou no Beijing Guoan, os adeptos costumavam hastear bandeiras da Croácia no estádio em sua homenagem.
"Não estou certo do que farei depois de me retirar, mas continuarei ligado ao futebol na China", revela.
Darko Matić falava à margem de um fórum em Pequim organizado pela Star Alliance, uma empresa de agenciamento de atletas de alta competição.
Com sede na capital chinesa, a Star Alliance detém os direitos de imagem para a China de vários futebolistas estrangeiros, incluindo os antigos internacionais portugueses Deco e Luís Figo.
O encontro, que reuniu vários atletas olímpicos e futebolistas chineses, serviu para debater novas estratégias para maximizar o uso comercial da imagem dos atletas.
Pedro Neto, um agente português que desde há seis anos negoceia a transferência de futebolistas para a China, era um dos participantes.
"O mercado chinês da imagem e da comunicação vai ser o novo 'El Dorado' para as grandes estrelas do desporto mundial", disse o empresário à Lusa, prevendo que, em 2017, o mercado de transferências na China bata novo recorde.
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