As fintas da vida por Ronaldinho Gaúcho
Na última terça-feira, Ronaldinho Gaúcho, um dos jogadores brasileiros mais marcantes dos últimos tempos, escreveu, através do portal The Players' Tribune, ao seu 'eu' de oito anos, com direito a alguns conselhos e avisos.
Na carta que Ronaldinho escreveu a si mesmo, o craque brasileiro não esqueceu a morte precoce do seu pai, quando este tinha apenas oito anos, descrevendo-a como um momento determinante para o início da sua carreira como futebolista.
“Tu não vais sentir tristeza no momento da sua morte, isso vem depois. Daqui a uns anos vais aceitar que o teu pai nunca mais voltará à Terra. Mas o que quero que entendas é que cada vez que tiveres a bola nos teus pés, o pai estará contigo”, pode ler-se ao longo do texto.
O antigo internacional brasileiro confessou que foi o seu pai que sempre o incentivou a jogar de forma criativa e ‘freestyle’, como Ronaldinho nos habitou ao longo dos anos.
“O pai sempre te disse para jogares de forma criativa no campo de futebol, era ele que te dizia para simplesmente brincares com a bola. Ele acreditava em ti mais do que ninguém. Quando Roberto [irmão de Ronaldinho] começou a jogar profissionalmente no Grémio, o pai disse a toda a gente: 'O Roberto é bom mas vejam o seu irmão mais novo'”, prosseguiu.
O Mundial que mudou a vida de Ronaldinho Para além da morte do seu pai, o triunfo da seleção brasileira no final do Mundial de 1994 foi mais um marco importante na vida do jogador canarinho, altura em que decidiu fazer do futebol uma profissão.
"Em 1994, quando tiveres 14 anos, o Mundial de futebol vai-te mostrar que o desporto rei é mais do que um simples jogo. 17 de julho de 1994 é um dia que todos os brasileiros se recordam. Nesse dia, vais estar a viajar com a equipa de juniores do Grémio. A final do Mundial está na televisão, e o Brasil está a defrontar Itália... O Brasil torna-se campeão do Mundo", escreve.
"Nesse dia disseste a ti próprio: ‘Eu vou jogar pelo Brasil’ (…) Nem toda a gente vai acreditar em ti, especialmente pela maneira como jogas", prosseguiu.
A aventura de um miúdo da favela pelos caminhos europeus
Ao longo do texto, Ronaldinho falou da sua experiência na Europa, destacando a sua estadia no Barcelona, clube onde venceu a Bola de Ouro e onde mais brilhou.
"Em 2001, vais assinar pelo Paris Saint-Germain (…) Como é que eu posso dizer a uma criança que nasceu no bosque e numa favela como será a vida na Europa? É impossível. Quando saíres de Paris, vais passar pelo Barcelona, depois Milan, tudo vai passar muito, muito rápido", sublinhou.
"O que te vai encher mais de orgulho é o facto de ires mudar o futebol em Barcelona através do teu estilo de jogo. Quando chegares lá, o Real Madrid vai ser a grande potência do futebol espanhol. No entanto, quando saíres do clube, as crianças vão sonhar em jogar à ‘maneira do Barcelona’ (...) Mantém-te livre, e vais ganhar Liga dos Campeões, La Liga e Série A; Mantém-te livre e ganharás a Bola de Ouro”", destacou.
O rapaz prodígio que afinal era Lionel Messi
No final da carta, o atleta relembrou a sua experiência com o jovem de Lionel Messi no Barcelona, com especial destaque para a evolução do argentino na equipa blaugrana.
"No Barcelona, tu vai ouvir falar de um rapaz dos juniores. Ele veste o número 10 como tu, é pequeno como tu. Ele joga à bola como tu. Tu e os teu colegas irão ver jogos dele, e nesse momento tu vais saber que ele vai ser mais do que um grande futebolista. Este rapaz é diferente, o nome dele é Leo Messi", confessou Ronaldinho.
"Tu vais dizer aos treinadores para trazê-lo para a equipa sénior. Quando ele chegar, os jogadores do Barcelona vão a estar a falar das qualidades dele (…) quero te dar um conselho, diz lhe: ‘Joga com felicidade. Joga livre. Simplesmente brinca com a bola", prosseguiu Ronaldinho.
Na carta que Ronaldinho escreveu a si mesmo, o craque brasileiro não esqueceu a morte precoce do seu pai, quando este tinha apenas oito anos, descrevendo-a como um momento determinante para o início da sua carreira como futebolista.
“Tu não vais sentir tristeza no momento da sua morte, isso vem depois. Daqui a uns anos vais aceitar que o teu pai nunca mais voltará à Terra. Mas o que quero que entendas é que cada vez que tiveres a bola nos teus pés, o pai estará contigo”, pode ler-se ao longo do texto.
O antigo internacional brasileiro confessou que foi o seu pai que sempre o incentivou a jogar de forma criativa e ‘freestyle’, como Ronaldinho nos habitou ao longo dos anos.
“O pai sempre te disse para jogares de forma criativa no campo de futebol, era ele que te dizia para simplesmente brincares com a bola. Ele acreditava em ti mais do que ninguém. Quando Roberto [irmão de Ronaldinho] começou a jogar profissionalmente no Grémio, o pai disse a toda a gente: 'O Roberto é bom mas vejam o seu irmão mais novo'”, prosseguiu.
O Mundial que mudou a vida de Ronaldinho Para além da morte do seu pai, o triunfo da seleção brasileira no final do Mundial de 1994 foi mais um marco importante na vida do jogador canarinho, altura em que decidiu fazer do futebol uma profissão.
"Em 1994, quando tiveres 14 anos, o Mundial de futebol vai-te mostrar que o desporto rei é mais do que um simples jogo. 17 de julho de 1994 é um dia que todos os brasileiros se recordam. Nesse dia, vais estar a viajar com a equipa de juniores do Grémio. A final do Mundial está na televisão, e o Brasil está a defrontar Itália... O Brasil torna-se campeão do Mundo", escreve.
"Nesse dia disseste a ti próprio: ‘Eu vou jogar pelo Brasil’ (…) Nem toda a gente vai acreditar em ti, especialmente pela maneira como jogas", prosseguiu.
A aventura de um miúdo da favela pelos caminhos europeus
Ao longo do texto, Ronaldinho falou da sua experiência na Europa, destacando a sua estadia no Barcelona, clube onde venceu a Bola de Ouro e onde mais brilhou.
"Em 2001, vais assinar pelo Paris Saint-Germain (…) Como é que eu posso dizer a uma criança que nasceu no bosque e numa favela como será a vida na Europa? É impossível. Quando saíres de Paris, vais passar pelo Barcelona, depois Milan, tudo vai passar muito, muito rápido", sublinhou.
"O que te vai encher mais de orgulho é o facto de ires mudar o futebol em Barcelona através do teu estilo de jogo. Quando chegares lá, o Real Madrid vai ser a grande potência do futebol espanhol. No entanto, quando saíres do clube, as crianças vão sonhar em jogar à ‘maneira do Barcelona’ (...) Mantém-te livre, e vais ganhar Liga dos Campeões, La Liga e Série A; Mantém-te livre e ganharás a Bola de Ouro”", destacou.
O rapaz prodígio que afinal era Lionel Messi
No final da carta, o atleta relembrou a sua experiência com o jovem de Lionel Messi no Barcelona, com especial destaque para a evolução do argentino na equipa blaugrana.
"No Barcelona, tu vai ouvir falar de um rapaz dos juniores. Ele veste o número 10 como tu, é pequeno como tu. Ele joga à bola como tu. Tu e os teu colegas irão ver jogos dele, e nesse momento tu vais saber que ele vai ser mais do que um grande futebolista. Este rapaz é diferente, o nome dele é Leo Messi", confessou Ronaldinho.
"Tu vais dizer aos treinadores para trazê-lo para a equipa sénior. Quando ele chegar, os jogadores do Barcelona vão a estar a falar das qualidades dele (…) quero te dar um conselho, diz lhe: ‘Joga com felicidade. Joga livre. Simplesmente brinca com a bola", prosseguiu Ronaldinho.
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