FIFA quer revolucionar o futebol!
Muito interessante! Estou de acordo com quase todas sendo que o final do fora de jogo só vendo experiências e a medida 3 já foi tentada nos EUA e não sou grande fã. Medida 4 e 10 deviam ser já!
«O holandês Marco van Basten, um dos melhores avançados da história e atual diretor técnico da FIFA, defendeu, em entrevista ao jornal alemão Bild, uma verdadeira revolução no futebol, com uma série de medidas que vão desde o fim dos cartões amarelos, do fora de jogo e passar a parar o relógio nas paragens do jogo.
Eis então as 10 medidas que podem vir a revolucionar o futebol:
1 - Abolir o fora-de-jogo. "Tenho muita curiosidade sobre como seria o futebol sem fora-de-jogo. Creio que muita gente vai estar contra. Eu estaria a favor porque o futebol atual parece-se cada vez mais com o andebol, com equipas a colocarem muros à frente da baliza.
2 - Suspensões temporárias em vez do cartão amarelo. "A ideia é substituir o cartão amarelo por penalizações aos jogadores de cinco ou dez minutos. Já é difícil jogar dez contra onze, agora imaginem oito ou nove contra onze."
3 - Um shoot-out em vez de penáltis para desempatar jogos. "Cada equipa teria cinco tentativas. O árbitro apita e o jogador corre 25 metros até à baliza e tem oito segundos para finalizar. Seria espetacular para os adeptos e interessante para os jogadores. Nos penáltis tudo acaba num segundo. Num shoot-out há muitas possibilidades, pode-se driblar, rematar, esperar pela reação do guarda-redes. Assemelha-se mais a uma situação de jogo."
4 - Paragem do relógio nos últimos dez minutos. "Como nos desportos de pavilhão, o relógio iria parar cada vez que a bola saísse do campo ou houvesse faltas. É a melhor forma de combater o antijogo."
5 - Só o capitão fala com o árbitro. "À semelhança do râguebi, só o árbitro deve falar com o árbitro."
6 - Limitação do número de faltas. "No basquetebol, ao fim de seis faltas os jogadores são excluídos. No futebol, iria reduzir as paragens no jogo e punir os infratores."
7 - Oito contra oito na formação. "No futebol profissional deve continuar a ser 11 contra 11 num grande relvado, mas nos jovens ou maiores de 45 anos seria perfeito jogar oito contra oito num espaço mais reduzido."
8 - Menos jogos. "Devemos procurar aumentar a qualidade de jogo e, como tal, devemos reduzir as épocas a cerca de 50 jogos."
9 - Mais substituições. "No prolongamento dos jogos devia haver possibilidade de mais uma ou duas substituições, além das três no tempo regulamentar."
10 - Substituições sem parar o jogo. "É um assunto a estudar, pois temos de ter em conta que o árbitro precisa de saber quem está em campo."»
5 comentários:
Essa do abolir o fora-de-jogo é de alguém que não percebe mesmo nada de futebol. E, nem sequer teve o cuidado de minimamente informar-se sobre a história do futebol mundial.
19 de janeiro de 2017 às 14:09Sabem a expressão de "kick and rush"? É uma expressão inglesa para definir o futebol antes da regra do fora-de-jogo. Antes do "tudo à molhada e fé em Deus"!
pois abolir o fora de jogo não me parece viável. é só para o mediatismo...
19 de janeiro de 2017 às 14:49A introdução da lei do fora de jogo permitiu dar um salto qualitativo muito importante no futebol; portanto qualquer pessoa com idade para ter assistido à melhoria introduzida na altura em que a lei foi introduzida será absolutamente contra a anulação desta lei. É um retrocesso. Quanto às outras medidas, algumas são interessantes.
19 de janeiro de 2017 às 15:17Em relação à medida 4, penso que é insuficiente para parar o anti-jogo. Para efetivamente acabar com o anti-jogo, deviam ser cronometradas as paragens de jogo por lesões/substituições e cada uma das paragens era atribuída a uma equipa ou dividida pelas 2 equipas (por exemplo quando houvesse um choque casual que lesionasse jogadores de ambas as equipas). Quando houvesse aquela cena de um jogador fingir que vai bater um livre e depois desinteressa-se e chama outro, o árbitro sinalizava mais 30 segundos para a contagem de tempo desperdiçado pela equipa. No final dos 90 minutos o árbitro interrompia o jogo e verificava-se a contabilidade de paragens. Por exemplo, a equipa A tinha 2:39 e a equipa B tinha 7:47. Pelo menos deviam ser adicionados 2:39 aos 90 minutos. Os outros 7:47 só seriam jogados se o capitão da equipa A quizesse. Mesmo que ele tivesse dito que queria jogar, se a sua equipa marcasse um golo no periodo extra, ele podia dizer ao árbitro que dispensava o resto do tempo e o jogo acabaria ali. Com isto acabava o anti-jogo porque nenhuma equipa quereria dar à outra esta grande vantagem de controlar o tempo extra.
Sérgio.
Sobre as substituições já metiam uma medida importantíssima, que é a possibilidade de substituição do GR em caso de lesão.
19 de janeiro de 2017 às 21:02Enviar um comentário
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