CR7 é, em vésperas de uma quarta presença, o líder de quase todos os rankings de jogadores portugueses no Mundial de futebol, falhando apenas na sua especialidade, os golos.
O atual capitão da seleção das quinas vai passar a ser o jogador mais vezes convocado para representar Portugal em fase finais (estava com as mesmas 3 de Ricardo Costa), mas já é o que conta mais jogos, mais jogos no 11 e mais minutos disputados.
Mas, na tabela dos golos, o atual jogador do Real Madrid segue apenas no grupo dos terceiros colocados, com apenas 3 golos, um em cada uma das edições em que participou (2006, 2010 e 2014), bem longe do rei Eusébio, que marcou 9, em 1966.
Com 33 anos, e naquela que poderá ser a sua despedida de Mundiais -- no próximo terá 37 -, Ronaldo vai, certamente, reforçar a liderança dos diversos rankings, já que tem, no mínimo, três encontros para disputar, os da fase de grupos.
Presenças em fases finais
Ronaldo vai isolar-se na liderança, uma vez que, depois de ter estado presente nas últimas três edições, Ricardo Costa, que em 2017/18, foi o capitão do Tondela, não está nos eleitos de Fernando Santos.
O 7 luso ficará sozinho na frente, com mais uma participação do que Ricardo Costa e também de Bruno Alves, Pepe e Beto, que vão cumprir a terceira na Rússia.
JOGOS
Cristiano Ronaldo vai reforçar a liderança: tem, para já, apenas mais dois jogos (13 contra 11) do que Simão, numa tabela em que, no 'top 21', até seis encontros, só Bruno Alves (oito) vai estar no Mundial 2018.
Atrás de Ronaldo e Simão, seguem Ricardo Carvalho e Figo, ambos com 10, Pauleta, Petit e Tiago, todos com nove, e, a fechar o 'top 10', com oito, um quinteto, composto por Ricardo, Miguel, Fernando Meira, Maniche e o central do Rangers (Escócia).
Presenças no onze
Ronaldo soma as mesmas 13, mas a 'concorrência' está mais longe: Ricardo Carvalho é segundo, com 10, enquanto o último lugar do pódio é ocupado, ex-equo, por Figo e Pauleta.
Minutos disputados
O jogador com mais internacionalizações 'AA' por Portugal foi o único que superou os 1000, totalizando 1114.
Ricardo Carvalho, com 930 minutos, é o segundo mais utilizado, Figo, com 801, o terceiro, Pauleta, com 682, o quarto, enquanto Ricardo e Fernando Meira, ambos com 660, partilham o quinto.
No oitavo posto, com 630 minutos, segue o central Bruno Alves, que pode aumentar a contagem na Rússia, uma vez que foi um dos 23 eleitos de Fernando Santos.
GOLOS
O jogador do Real Madrid 'manda' em todas as tabelas, menos nos golos, pois os seus três só valem o terceiro lugar, em igualdade com dois 'magriços', que estiveram no Mundial de 1966, os avançados benfiquistas José Augusto e José Torres.
No segundo posto, está Pauleta, com quatro tentos, um 'hat-trick' à Polónia, em 2002, e um golo a Angola, na estreia lusa no Mundial de 2006.
Destacado, na liderança, segue o 'rei' Eusébio, que só precisou de uma edição e seis jogos, para marcar nove golos: foi o melhor marcador da edição de 1966.
O 'Pantera Negra' ficou em 'branco' na estreia (3-1 à Hungria), mas, depois, marcou um à Bulgária (3-0) e dois ao Brasil (3-1), na fase de grupos, quatro à Coreia do Norte (0-3 para 5-3), nos 'quartos', um à Inglaterra (1-2), nas meias-finais, e um frente à União Soviética (2-1), no jogo do 'bronze'.
Pauleta ameaçou em 2002, mas não cumpriu em 2006, e Ronaldo marcou em todos, mas apenas um em cada, um penálti ao Irão, em 2006, um tento aos 'trambolhões' nos 7-0 à Coreia do Norte, em 2010, e um golo num ressalto face ao Gana (2-1), em 2014.
O jogador 'merengue' tem, porém, ainda uma 'palavra' a dizer, que poderá, porém, ser a última. As 'hostilidades' abrem a 14 de julho e encerram a 15 de julho, na Rússia.
No que respeita aos guarda-redes, José Pereira, totalista em 1966, foi o que mais golos sofreu (sete), seguido de Ricardo, com cinco, em 2006. Rui Patrício, que sofreu quatro, num único jogo, em 2014, pode, porém, saltar para o primeiro lugar.