Um novo modelo competitivo
A Cimeira de Presidentes da Liga, que decorreu no edifício da Alfândega, no Porto, terminou com algumas notas a destacar.
Sabendo-se que o futebol profissional em Portugal vai mudar a partir de 2024/2025, em linha com as alterações que a UEFA introduzirá nos calendários das competições europeias, especialmente na Liga dos Campeões, que passará a contar mais jogos, foi descartada, todavia, pelos clubes uma eventual redução das equipas nos campeonatos profissionais, que continuarão, desse modo, a contar com 18 participantes. E com um campeonato semelhante, a duas voltas.
Os calendários, recorde-se, serão substancialmente mais apertados, pois os jogos europeus passarão a estender-se por mais quatro semanas.
Desse modo, a Taça da Liga vai mudar radicalmente. Passará a haver apenas a final four, com quatro clubes, ou seja, os quatro primeiros classificados da época anterior. A ideia da Liga é disputar essa competição, reduzida a quatro clubes, fora do país. A Taça de Portugal também deverá sofrer alterações, mas cabe à FPF comunicá-las. Eliminar as duas mãos nas meias-finais é uma das possibilidades propostas pela Liga para encurtar o número de jogos.
Já sobre a centralização dos direitos TV, Pedro Proença propõe que: "O modelo a seguir pode ser o da La Liga, em que 50% das receitas é distribuída equitativamente, 25% pela performance desportiva da época anterior e os restantes 25% através da implementação das marcas dos clubes no país"
No que toca aos seguros, uma das novidades saída desta Cimeira de Presidentes é que o valor a pagar pelos clubes será cerca de 40% inferior.
A Liga vai entretanto criar um mecanismo de controlo aos gastos dos clubes, impedindo-os de gastar acima das possibilidades. O cumprimento dessas regras será determinante para que os clubes possam receber as verbas