Um Euro de esperança e expectativa
O Fura-Redes mais uma vez a acompanhar uma Fase Final de um Campeonato de Futebol. A nível pessoal, enquanto que o Campeonato Mundial está revestido de uma aura de festa, alegria e surpresa, o Euro sempre foi um Campeonato mais conotado com o espírito competitivo e a pressão de ganhar. Pode ser porque há menos favoritos presentes (Brasil e Argentina), pode ser porque não costumam haver surpresas (como nas edições anteriores de Mundiais onde a Coreia do Sul, o Gana, os EUA e outros excederam expetativas) ou também porque Portugal já esteve muito perto de ganhar e, nos últimos anos, faz sempre boa figura de si próprio neste palco do futebol europeu.
Desta vez, o Europeu que, por estas ou aquelas razões, volta à França.
Não vamos entrar em conversas sobre este tipo de decisões pois já
sabemos muito bem o como e o porquê de serem feitas e já não há nada que
se possa fazer a este respeito, pelo menos, até 2020. É também um Euro
de que se vai falar muito fora do desporto pois é organizado num país
que está numa paranóia completa (e, de certa forma, justificada) por
causa da ameaça do terrorismo internacional. Esperando que nada aconteça
que possa marcar criticamente este Campeonato, é uma vertente que não
pode ser ignorada e que vai competir em muitos aspetos com o centro do espectáculo que todos queremos ver: Futebol ao seu mais alto nível.
Este ano, especialmente, está a ser criada uma expectativa maior para a seleção das Quinas do que simplesmente aquela conversa do “fazer o nosso melhor e ver onde isso nos leva…” De modo particular a publicidade da MEO com participação do Capitão português, Cristiano Ronaldo, que leva a mensagem que penso ecoar em muitos portugueses (pelo menos eu gostei desta mudança de tom): Já estivemos perto, o que é que falta? Falta GANHAR e acho que tem de ser este o nosso objetivo.
Respeitando sempre os adversários, pois sabemos o que a Alemanha, Espanha e França podem fazer, mas, ao mesmo tempo, fazendo com que nos respeitem como potencial vencedor, algo que começa no discurso e na atitude com que se abordam os jogos. Tivemos, pela primeira vez em algum tempo, um sorteio que muitos consideram favorável como sendo o grupo mais fácil do Europeu. Não nos podemos limitar a ganhar por margem mínima, temos de aproveitar da melhor forma possível esta “boa sorte”, ganhando os jogos, jogando bem, envolvendo o máximo de jogadores possíveis construindo um espírito de equipa sólido e, passando o grupo, vir com um balanço que ninguém pode parar, até à Final e ao tão desejado título de Campeões Europeus que todo o nosso país merece.
Esta é a esperança. A expectativa é que seja um Campeonato Europeu em que, havendo dois favoritos (por razões diferentes) – A Alemanha que conserva a seleção campeã mundial em título, e a França que joga em casa e já vem desde o Mundial de 2010 a (re)construir a sua seleção, apresentando-se com força em 2016 -, há hipóteses de ser muito renhido com muitos jogos equilibrados.
Depois da França e da Alemanha temos um grupo de potencias candidatos que Portugal integra, juntamente com a Espanha. As duas equipas ibéricas dependem de quão bem conseguem gerir o aspeto físico de jogadores chave e também de como integram alguns jogadores sem muita experiência internacional nas suas equipas (Adrien, Renato Sanches, Rafa, Koke, Bernat e Isco, entre outros). Neste grupo entram também seleções com uma boa reputação internacional como a Itália, a Inglaterra e a Rússia.
Contrariamente, existem seleções que não têm grande reputação no futebol internacional e que podem causar sérias surpresas neste Campeonato 2016. Neste lote, as seleções que consideramos mais fortes são a Bélgica, a Suíça, a Ucrânia, a Turquia e a Croácia.
Este ano, especialmente, está a ser criada uma expectativa maior para a seleção das Quinas do que simplesmente aquela conversa do “fazer o nosso melhor e ver onde isso nos leva…” De modo particular a publicidade da MEO com participação do Capitão português, Cristiano Ronaldo, que leva a mensagem que penso ecoar em muitos portugueses (pelo menos eu gostei desta mudança de tom): Já estivemos perto, o que é que falta? Falta GANHAR e acho que tem de ser este o nosso objetivo.
Respeitando sempre os adversários, pois sabemos o que a Alemanha, Espanha e França podem fazer, mas, ao mesmo tempo, fazendo com que nos respeitem como potencial vencedor, algo que começa no discurso e na atitude com que se abordam os jogos. Tivemos, pela primeira vez em algum tempo, um sorteio que muitos consideram favorável como sendo o grupo mais fácil do Europeu. Não nos podemos limitar a ganhar por margem mínima, temos de aproveitar da melhor forma possível esta “boa sorte”, ganhando os jogos, jogando bem, envolvendo o máximo de jogadores possíveis construindo um espírito de equipa sólido e, passando o grupo, vir com um balanço que ninguém pode parar, até à Final e ao tão desejado título de Campeões Europeus que todo o nosso país merece.
Esta é a esperança. A expectativa é que seja um Campeonato Europeu em que, havendo dois favoritos (por razões diferentes) – A Alemanha que conserva a seleção campeã mundial em título, e a França que joga em casa e já vem desde o Mundial de 2010 a (re)construir a sua seleção, apresentando-se com força em 2016 -, há hipóteses de ser muito renhido com muitos jogos equilibrados.
Depois da França e da Alemanha temos um grupo de potencias candidatos que Portugal integra, juntamente com a Espanha. As duas equipas ibéricas dependem de quão bem conseguem gerir o aspeto físico de jogadores chave e também de como integram alguns jogadores sem muita experiência internacional nas suas equipas (Adrien, Renato Sanches, Rafa, Koke, Bernat e Isco, entre outros). Neste grupo entram também seleções com uma boa reputação internacional como a Itália, a Inglaterra e a Rússia.
Contrariamente, existem seleções que não têm grande reputação no futebol internacional e que podem causar sérias surpresas neste Campeonato 2016. Neste lote, as seleções que consideramos mais fortes são a Bélgica, a Suíça, a Ucrânia, a Turquia e a Croácia.
Num patamar abaixo temos 7 seleções que podem surpreender se não forem levadas a sério e também por razão do novo formato da UEFA em que participam pela 1ª vez numa fase final do Campeonato Europeu 24 Seleções e, por causa disso, os quatro melhores terceiros qualificados passam aos 8os de Final. Estas equipas são o País de Gales, República da Irlanda, Eslováquia, Suécia, Áustria, República Checa e Roménia.
Finalmente, 5 equipas de quem esperamos pouco e que, de um certo modo, já estão contentes de terem chegado tão longe. Neste grupo estão a Islândia, Polónia, Hungria, Irlanda do Norte e a Albânia.
Fica este panorama geral do Euro 2016. A partir deste momento faremos uma cobertura extensiva desta fase final. Iremos olhar para cada seleção atentamente, dando também os nossos palpites e previsões relativamente a cada grupo, às fases de eliminação e a prémios individuais assim como jogadores que podem ter neste Euro 2016 o momento de ascenderem a um patamar mais elevado na sua carreira, como acontece depois de cada fase final do Euro ou Mundial e, para nós, é uma das consequências mais bonitas destes Campeonatos do Desporto Rei.
Finalmente, 5 equipas de quem esperamos pouco e que, de um certo modo, já estão contentes de terem chegado tão longe. Neste grupo estão a Islândia, Polónia, Hungria, Irlanda do Norte e a Albânia.
Fica este panorama geral do Euro 2016. A partir deste momento faremos uma cobertura extensiva desta fase final. Iremos olhar para cada seleção atentamente, dando também os nossos palpites e previsões relativamente a cada grupo, às fases de eliminação e a prémios individuais assim como jogadores que podem ter neste Euro 2016 o momento de ascenderem a um patamar mais elevado na sua carreira, como acontece depois de cada fase final do Euro ou Mundial e, para nós, é uma das consequências mais bonitas destes Campeonatos do Desporto Rei.
3 comentários:
Não há adversários fáceis. E a Áustria é uma equipaça.
30 de maio de 2016 às 19:57Não enganem a malta. Se no euro 2004 em Portugal não conseguimos ganhar a final frente à Grécia nunca mais na vida ganhamos nada. No Brasil com esta mesma equipa arrastavam-se em campo. Agora com os mesmos velhotes pq é que seria diferente ?
30 de maio de 2016 às 22:13Jorgen, tens toda a razão e no fundo, previsões não são profecias. Ninguém sabe o que se vai passar mas pelo futebol que mostram e a organização que têm por detrás parece-me que este "ranking" se adequa. Agora, como disse, há várias seleções que não estão teoricamente ao mesmo nível das principais favoritas que podem surpreender. Caro anónimo, enganar não queremos e aqui deste lado lembramo-nos muito bem de cada uma das derrotas de Portugal nos últimos 30 anos. Agora, deixar de acreditar não vamos. E este ano temos razões para acreditar, sobretudo se fizermos primeiro no grupo e evitarmos a Alemanha e a França até à Final. E, se Portugal não conseguir ganhar outra vez, vamos continuar a ter orgulho nos nossos jogadores e na seleção
1 de junho de 2016 às 21:39Enviar um comentário
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