O princípio do fim do império de Jorge Mendes
Pippo Russo, autor do livro "A Orgia do Poder", explica em entrevista ao Observador a economia global paralela do futebol e o que faz de Jorge Mendes o super agente que está no centro dos interesses.
“A primeira vez que nos encontrámos foi no ano passado, ainda se lembra?”. Pippo Russo aguarda-nos num espaço reservado de um hotel em Lisboa. Acaba de dar uma entrevista, a seguir vai ter outra. “Foi? Quando?”, pergunta. Recordamos a passagem por Portugal para o congresso “The Future of Football”, onde falou sobre o tema dos fundos de investimento ligados ao futebol. “É bom as pessoas interessarem-se sobre esse tema”, diz, com o mesmo molho de jornais portugueses e estrangeiros ao lado que já tínhamos visto no primeiro encontro.
Nascido em Agrigento em 1965, Pippo Russo escreve para o La Repubblica, para as revistas Panorama, Soccer Illustrated e Panenka e para o Calciomercato.com e Lettera43, além de ser professor de Sociologia na Universidade de Florença, lecionando Sociologia do Desporto. Admite que o jeito para o futebol não era muito, mas sempre teve interesse pelo fenómeno e especializou-se na economia global paralela que existe no futebol e que começou com o caso Bosman em 1995, “o verdadeiro ponto de viragem para o conceito de cidadania europeia”.
O livro A Orgia do Poder, com “a história nunca contada de Jorge Mendes, o agente português que se tornou o patrão do futebol mundial”, acaba de ser traduzido de italiano para português e motivou nova visita a Portugal. Escreveu-o porque todas as histórias têm uma contra-história. Na conversa com o Observador, falou de todo o fenómeno da economia paralela no futebol, do advento de novos investidores da Ásia e do Médio Oriente e da ascensão de Jorge Mendes ao longo dos anos até enfrentar, pela primeira vez, o primeiro grande ataque ao seu universo: o Football Leaks. “Talvez seja o início do seu declínio, o ponto inicial”, diz. Reconhece méritos a Jorge Mendes, como o que conseguiu com Cristiano Ronaldo, mas nunca falou com ele. Nem quer entrevistá-lo.
Como começou esta paixão pelo futebol? Chegou a jogar, quando era mais novo?
Sim, tenho essa paixão pelo futebol desde pequeno, mas como jogador era mesmo mau… (risos) Por isso, interessei-me pelo futebol noutras perspetivas, a outro nível. Comecei por escrever, como jornalista, sobre desporto e, quando decidi fazer uma carreira universitária, escolhi especializar-me em sociologia do desporto, com estudos científicos. O desporto em geral, e o futebol em particular, continua a ser a minha grande paixão. Sempre me interessei por todas as vertentes do futebol, não apenas sobre o que se passa em campo mas também em analisar outros aspetos, como a parte sócio-económica do futebol e toda esta transformação no futebol que coincidiu com a globalização do mundo.
Ainda se recorda como era o futebol há 20 ou 30 anos, quando começou a estudar mais o fenómeno?
Claro que sim, muito diferente. Era sobretudo um futebol mais nacional, mas houve um ponto de viragem: o caso Bosman. A partir daí, em 1995, o mercado de transferências internacional transformou-se e passámos a ter os mercados nacionais abertos, com total circulação dos jogadores. Isso mudou não só os campeonatos em cada país mas também as nossas mentes. Em 1999, escrevi um artigo científico sobre esse caso Bosman onde defendi a tese de que esse era o verdadeiro ponto de viragem para o conceito de cidadania europeia. Através de um movimento popular, como o futebol, qualquer um de nós passou a ter a cidadania europeia. Os jogadores de futebol deixaram de ser jogadores nacionais, passaram a ser tratados como jogadores comunitários — e isso mexeu com tudo. Só mesmo a passagem para o euro como moeda teve mais influência na europeização do que o caso Bosman.
Mas a sentença do caso Bosman também trouxe uma parte mais obscura do futebol, perdeu-se um pouco o romantismo de projetos como o do Ajax, assente na formação…
Também, mas como sabemos tudo tem boas e más consequências. O caso Bosman foi originado pela liberdade que os jogadores deveriam ter em decidir os seus contratos. Antes, os futebolistas estavam debaixo de um regime contratual que era próximo da escravatura porque, mesmo quando os contratos acabavam, o clube tinha de ser indemnizado caso o jogador saísse para outro clube. Terminar com isso foi bom. Depois, há o lado negro: a abertura total do mercado de jogadores, que permitiu a entrada de especuladores no futebol, por exemplo.
Quando se começou a interessar por Jorge Mendes?
Na mesma altura em que me comecei a interessar por este fenómeno a que chamo de economia global paralela do futebol, uma economia que usa o futebol para fazer dinheiro no futebol mas que coloca depois esse mesmo dinheiro fora do futebol. A transferência de Carlos Tévez e Javier Mascherano, do Corinthians para o West Ham, pela Media Sports Investments de Kia Joorabchian, foi o ponto inicial da minha análise e era inevitável que fosse parar a Jorge Mendes. Houve uma evolução natural e analisei Jorge Mendes como uma espécie de segundo patamar do meu estudo. No meu primeiro livro, escrevi sobre o sistema em termos gerais, agora escrevo sobre Jorge Mendes. Queria focar na principal cara de todo este sistema e essa cara é Jorge Mendes, nos dias que correm.
A forma como Jorge Mendes chegou ao topo do futebol surpreendeu-o?
Surpreender não, porque a partir do momento em que percebi que dois jogadores argentinos como Tévez e Mascherano podiam ser controlados por um fundo de investimento, nada mais me podia surpreender… O que posso dizer, em relação a Jorge Mendes e ao sistema de economia paralela em Portugal, é que a única coisa que me surpreende é que, quando descobrimos em 2006 que alguns jogadores podiam ser controlados por instituições financeiras, como aconteceu no caso que referi, já havia um sistema igual há quatro anos montado em Portugal. A opinião pública ficou muito impressionada com esse caso dos argentinos mas em 2002 já havia isso em Portugal, em termos genéricos [nota da redação: o First Portuguese Football Players Fund, criado pelo Grupo Orey e pelo Banco Espírito Santo]. Foi se calhar a única surpresa para mim.
Como se consegue explicar esse fenómeno que já existia em 2002, com vários jogadores da equipa do FC Porto campeã europeia, mas que de repente estava alargado a uma série de clubes europeus?
No meu livro existem questões ainda em aberto, confesso… Sobretudo as origens de Jorge Mendes. Porquê ele? Porquê naquele momento? O que posso dizer é que teve a sorte e a capacidade para se colocar no centro como um ponto de encontro de diferentes interesses: do futebol, da finança nacional e internacional, e sempre sem cair na tentação de ser algo diferente do que apenas um homem do futebol. Essa é a grande diferença para aquilo que era José Veiga no passado, como agente: ele próprio quis ser um desses homens do mundo financeiro, ao contrário de Jorge Mendes que seguiu outro caminho, e bem. Mas não consigo explicar o porquê e como se tornou tão poderoso porque era um total desconhecido quando apareceu. Portugal é um país conservador neste tipo de estruturas a nível de poder e não consegui responder a essa pergunta. É assim, um analista nem sempre chega a explicações mas deve esperar que alguém algum dia consiga explicar isso.
Alguma vez falou com Jorge Mendes?
Nunca falei nem tentei falar com Jorge Mendes. Mas não tenho nada contra ele como pessoa, até pode ser um tipo simpático.
Nem sequer teve essa vontade de se encontrar com ele ou fazer uma entrevista?
Não, não, não… O meu método de trabalho é baseado em fontes abertas, fontes que possam estar acessíveis a qualquer pessoa através da internet. Depois é só uma questão de tempo, paciência e capacidade para estar a ligar tudo, toda a informação. No meu primeiro livro, Gol di Rapina, também utilizei esse método. A lógica do meu trabalho é que devemos construir ou contribuir para uma verdade oficial, com factos e fenómenos que estejam acessíveis a todos. Por isso, não havia essa necessidade de falar com ele ou pedir uma entrevista…
Costuma falar com pessoas do futebol ou baseia todo o seu trabalho nessas informações que estão acessíveis a toda a gente?
Em termos gerais, trabalho sempre com fontes abertas. Se tiver alguma dúvida e se puder, talvez peça a alguns especialistas que percebam mais que me ajudem. Mas é raro. 95% do meu trabalho é com material público.
Percebo pelo livro que a transferência de Bebé do V. Guimarães para o Manchester United, em 2010, foi para si o maior exemplo do poder de Jorge Mendes no futebol.
Absolutamente, foi uma transferência inventada por Jorge Mendes, do nada. Envolveu um jogador que era completamente desconhecido até à altura da sua transferência, que não estava ao nível do Manchester United e que envolveu uma quantia exagerada de dinheiro [8,8 milhões de euros]. Penso que esse Verão de 2010 foi a demonstração de Jorge Mendes de um poder ilimitado, a demonstração do que é um verdadeiro super agente: não funciona apenas como um simples intermediário, é uma pessoa com um perfil que faz e inventa o mercado. O exemplo de Bebé é o exemplo máximo disso mesmo…
Porque até à transferência de Bebé tivemos muitas transferências milionárias mas com alguns dos melhores jogadores, como Cristiano Ronaldo, Deco, Ricardo Carvalho…
Ronaldo, Viana… Jovens promessas, que seriam certezas. Bebé era um desconhecido.
E como é que o Manchester United de Alex Ferguson aceita isso?
Podemos perceber a partir do momento em que o próprio Alex Ferguson não percebe essa transferência! Ele admitiu que nunca tinha visto Bebé jogar, que confiou nos conselhos que lhe deram sobre o jogador, mas ficamos sem perceber como é que isso depois acontece…
Mas continuaram a fazer negócios, na mesma. É uma prova de confiança…
A transferência foi feita por Jorge Mendes, assim se explica. Porque também foi ele que deu a possibilidade mais tarde de haver outros clubes interessados na sua contratação. Mas o Manchester United é um clube que já tinha feito negócios falhados como esse, negócios que não fazem sentido no futebol.
Olhando para a realidade portuguesa, defende que Jorge Mendes funciona como uma espécie de tábua de salvação para alguns clubes com relações mais próximas, como o Sp. Braga ou o Rio Ave.
É claro para todos que esses clubes dependem de Jorge Mendes, como explico no livro. E é uma grande diferença para outros agentes, a ligação a clubes de média dimensão. Nesta altura, podemos ver que dependem de uma forma boa, positiva, mas não nos podemos esquecer que uma dependência é sempre uma dependência, pode tornar-se mau. Estou muito curioso em ver qual será o destino de clubes como esses na altura em que Jorge Mendes deixe de ter este poder no futebol. E isso vai acontecer, porque ninguém é eterno. Acho que esses clubes devem estar atentos porque a dependência nunca é boa.
Acompanhando também o raciocínio que expressa no livro, vemos que o FC Porto ganhava quando Jorge Mendes estava mais próximos e agora temos o Benfica a ganhar com Jorge Mendes mais próximo. É apenas uma coincidência?
Pode ser só coincidência mas… Sabes melhor do que eu que, em Portugal, o futebol é poder e o ciclo de poder depende de vários fatores. Podemos dizer que, quando Jorge Mendes estava mais próximo do FC Porto, era um dos clubes com mais poder, e não só no plano nacional. Nessa altura, Jorge Mendes estava a começar como super agente. Por isso, podemos dizer que o FC Porto fez Jorge Mendes. No caso do Benfica é diferente: Jorge Mendes tornou-se um aliado do clube quando já estava no topo e o Benfica estava a tentar recuperar a sua posição no futebol nacional e internacional. Neste caso, foi mais o Jorge Mendes que ajudou o Benfica a levantar-se. Podemos especular muito sobre isso mas a única coisa que temos é que o Benfica é o clube mais ligado a Mendes em Portugal nesta altura.
E em relação à Seleção?
Aí, em termos muito objetivos, a verdade é que todos ou quase todos os melhores jogadores são agenciados por Jorge Mendes. É curioso vermos que em alguns casos são chamados jogadores que se calhar não estão no melhor momento, mas a verdade é que ele tem uma espécie de força de atração para todos os jogadores portugueses.
Temos estado a assistir agora a várias acusações de fraude fiscal com jogadores que representa. Vê nestes episódios algum sinal do fim de uma era ou é uma coisa circunstancial que será resolvida?
Falamos do Football Leaks, sim?
Exato.
Podemos dizer que é um grande ataque ao universo de Jorge Mendes. Ele nunca teve de enfrentar um problema tão grande com a justiça e sobretudo com a gestão da sua imagem. Podemos dizer que está em dificuldades. Talvez seja o início do seu declínio, o ponto inicial. Em geral, as revelações do Football Leaks são um problema grande não só para Jorge Mendes mas para todo o sistema de economia paralela do futebol que se instalou um pouco na escuridão. O Football Leaks veio trazer luz a essa parte mais obscura do futebol, não apenas sobre Jorge Mendes mas também sobre Mino Raiola, Pini Zahavi, a Doyen, entre outros. É um ponto de viragem, garantidamente.
O que acha que vai acontecer? Haverá consequências ou irá passar com o tempo?
Acho que as pessoas, em termos individuais, poderão ter problemas. Agora, o sistema no seu todo vai continuar porque infelizmente está demasiado enraizado. Com o tempo, fui perdendo a visão mais ingénua do futebol, mas é importante percebermos que não se pode falar de qualquer ilegalidade, nada ficou demonstrado nesse sentido. Mas, em termos de sistema metalegal, o futebol anda sempre naquela zona cinzenta entre a legalidade e a ilegalidade. Podemos assistir ao desaparecimento de algumas pessoas, mas a minha visão desencantada diz-me que outras pessoas surgirão para esses lugares e será muito complicado resolver este problema.
Assistimos também ao aparecimento de novos investidores, da Ásia e do Médio Oriente. Como vê a entrada deles no futebol? Quais são os seus principais objetivos?
Esses investidores têm muito dinheiro mas querem sobretudo consolidar o poder deles. No caso de Jorge Mendes, contactam-no porque neste momento é o maior “corretor” do futebol. Porquê? É fácil de explicar: a economia global do século XXI é uma economia de entretenimento. O futebol é o principal pilar dessa economia de entretenimento, quem controla o futebol controla a cultura global e, de certa forma, a produção de pensamento global. Por isso, nos dias que correm, convergem no futebol e tentam ficar com pequenos pedaços do futebol europeu e sul-americano, que funcionam como o futebol tradicional na essência da palavra. Eles compram uma marca e começam a gerir esses ativos. O futebol já não é só futebol, é cultura global, um negócio global.
Olhando para o seu livro, qual foi a história mais estranha que encontrou?
A história da transferência do Bebé para o Manchester United é das coisas mais estranhas que vi, mas temos a história de Alípio Brandão, um jovem jogador que veio do Brasil, passou pelo Rio Ave, foi vendido ao Real Madrid quando era ainda muito novo e teve problemas físicos que o impossibilitaram de ser um vencedor no futebol europeu. Agora, com 25 anos, é uma antiga promessa. É uma história mesmo triste que nos deve fazer meditar, que mostra também a parte mais cínica dessa globalização que o futebol tem vindo a atravessar.
Conhece bem o futebol português, acompanha há muitos anos. Qual é a sua visão do nosso campeonato e de todas as recentes polémicas que têm vindo a público extra-futebol?
Não é um grande mistério nem surpresa dizer-se que o Benfica é um clube com muito poder em Portugal, mas há algo que nos últimos tempos me deixou muito curioso, que é o facto de ter sido o FC Porto a assumir uma forma de investigação muito similar à que foi utilizada no Football Leaks. O FC Porto fez o seu Football Leaks. Sei que está a gerar muita discussão, mas, quando vejo coisas assim, acho que tudo o que nos ajude a conhecer a verdade é bom.
Aqui discute-se muito a forma de chegar a essa informação também…
Sim, sei disso. O método do Football Leaks é muito criticado porque os documentos foram desviados e houve violação de privacidade, mas nos dias de hoje vivemos numa era, como costuma dizer um amigo meu, em que para sabermos a verdade temos de roubar a verdade. Por isso, se pudermos ser ajudados a saber a verdade, acho que é sempre bom. Claro que qualquer pessoa ou instituição não pode ser considerada culpada enquanto isso não for provado, que fique claro, mas tudo o que nos ajude é um bem maior.
Conhecendo a nossa cultura, e depois de já termos passado por casos como o Apito Dourado, considera possível algum dia haver um escândalo que tenha punições como as que levaram a Juventus a descer de divisão em Itália, por exemplo?
Em termos genéricos, penso que temos de saber a verdade e castigar os responsáveis se ficar provado algum tipo de ilegalidade. É nisso que posso confiar, é isso que interessa. Em Itália, o Calciopoli acabou por não ser reconhecido pelas pessoas. Houve castigos, houve punições, mas a única coisa que se aprendeu é que a legitimidade das estruturas do poder foi colocada em causa pela própria opinião pública, foi assim que tudo começou.
Reparei também que, através da sua conta pessoal do Twitter, foi das primeiras pessoas em Itália a seguir o caso da morte de Marco Ficini em Portugal. Como é que isso se viveu em Florença?
Não foi um assunto que fosse muito tratado e deixou-me perplexo. Penso que fui o primeiro a dar a notícia em Itália mas a atenção dos media durou apenas um ou dois dias e nada foi dito sobre as lutas entre adeptos de clubes rivais, por exemplo. Foi um caso de justiça, nada mais. Passaram ao lado do foco principal, não percebo porquê.
Acha que este é um assunto encerrado? Sente que as coisas estão mais calmas?
Acredito e espero que não haja mais nada que possamos vir a lamentar como a morte de uma pessoa. O choque foi tão grande que nos deixou a pensar que todos os envolvidos na história têm de baixar a tensão e fazer qualquer coisa para isso. Na comunidade de fãs da Fiorentina, têm feito tudo para que não haja mais nada.
Já esteve em Portugal no congresso ‘The Future of Football’, onde conheceu Bruno de Carvalho. Já se encontrou também com outros presidentes ou responsáveis do futebol português, pela ligação que foi criando também ao nosso futebol?
Conheci Bruno de Carvalho, presidente do Sporting, porque se interessaram pelos meus trabalhos sobre os fundos de investimento e depois falámos um pouco nesse congresso em Alvalade. Nunca tive oportunidade de falar com mais nenhum presidente, mas também percebo que isso possa não acontecer porque não vejo mais ninguém tão crítico em relação a esses fundos de investimento.
3 comentários:
O cerco está a fechar e quando se chegar às conclusões da existência de práticas ilícitas, começará a queda de muita gente ligada a JM através de negócios e favores.
29 de junho de 2017 às 17:08Imagino muita gente a destruir papelada e apagar e-mails...
Jorge Mendes mais dia menos dia, acaba por cair nas malhas que anda a tecer.
29 de junho de 2017 às 18:04Pipo Russo, como bom italiano e por razões históricas, odeia os portugueses. Especialmente aqueles que se notabilizam! Não podendo atacar Ronaldo ou Rui Costa, ataca o elo mais fraco. A inveja é tem destas coisas!
29 de junho de 2017 às 20:37É um anão medíocre, intelectualmente corrupto, ao serviço dos lagartos! Daí toda esta exposição em Portugal, algo que ele em Itália não tem. É um sujeito menor.
Pipo Russo é pago para denegrir o Benfica e os seus negócios. Já o apanhei a escrever textos vergonhosos em blogues italianos, mentiras e teorias da conspiração inacreditáveis iguais às que os lagartos escrevem nos seus blogues sobre o Benfica!!
Eu cheguei a reponder-lhe, a desmontar o chorrilho de mentiras que escreveu, mentiras puras e duras, mas verifiquei que era tempo perdido pois ele e o site ganham dinheiro a fazerem fretes aos outros.
Quem lhe paga serão as agências de comunicação dos lagartos que andam há anos a tentar diminuir o Benfica.
Atacam a ligação do Mendes ao Benfica, que tem dado tantos proveitos ao clube, mas muita azia aos adversários (Sporting). Por isso a querem destruir. Faz parte da mesma campanha que hoje se vê no Porto Canal, na aliança entre os dragartos.
Não admira que o autor esteja bem informado já que as informações, muitas delas distorcidas e falsas, vão todas de Portugal.
É mercenário e corrupto, poderá também estar ao serviço de empresários concorrentes, de gente que lhe paga. Há muita gente assim que escreve qualquer coisa desde que lhe paguem.
Não admira que hajam tantos lagartos a segui-lo e a apoiá-lo. Basta ler os blogues deles.
Este Pipo Russo é mafioso e não podemos ligar ao que vende um italiano que se deixa pagar por qualquer coisa. Sei do que falo. O melhor é não ligar nem dar-lhe audiência.
Os benfiquistas não podem ser burros, têm de se manter de olhos abertos porque os inimigos são muitos e usam muito caminhos ínvios e insidiosos para nos destruir.
Vão às redes sociais dos lagartos e vêem o mesmo tipo de argumentação que ele utiliza.
O trajecto é este:
1. Envia-se informação falsa e incorrecta para o estrangeiro sobre algo (Benfica, Mendes) para alguém pago e de confiança (Pipo Russo).
2. O agente trabalha a informação, dá-lhe um cunho pessoal e alguma credibilidade, assinando o artigo com se fosse ele o autor, para ser publicada num site ou jornal estrangeiro (italiano).
3. A informação trabalhada e manipulada, mas com mais "credibilidade" porque feita no estrangeiro, volta ao país de origem (Portugal) com o "toque" manipulado dado pelo estrangeiro que a "escreveu". Encaminhada pelos autores da tramóia inicial.
4. Esta nova informação é espalhada nas redes sociais pelos adeptos do clube que enviou a informação original (lagartos).
5. A ideia é que alguma publicação portuguesa ou jornal desportivo, jornalistas lagartos que estão em maioria, pegue na "informação" e a publique, dando-lhe um cunho de maior credibilidade, tornando a mensagem mentirosa numa verdade, lançando o descrédito sobre a vítima (Benfica ou Mendes).
É uma maneira como outra qualquer de "lavagem".
"Isto foi escrito no estrangeiro", "vejam a má imagem que o Benfica tem lá fora", etc.
Este Pipo Russo viu-o ontem na SportTV numa entrevista deprimente a fazer publicidade ao livro.
Há quem lave dinheiro. Aqui lava-se informação falsa e caluniosa, tornando-a verdadeira, denegrindo o Benfica e quem o apoia.
Que o Mendes não é nenhum santo já todos sabemos. Está é mais organizado e é mais competente do que os outros, e isso causa muita inveja.
Mas não faz nada diferente que os outros agentes, que são ás centenas, também não façam!!
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