Uma questão de agressividade
Faltas cometidas:
Paços Ferreira: 4
FC Porto: 19
Nos anteriores 6 jogos, os castores tinham 18 faltas em média, por jogo.
Seria uma excelente pergunta para César Peixoto responder, explicar a razão para esta diferença de comportamento da sua equipa.
56 comentários:
Quando emprestaram o melhor jogador as coisas não ficaram claras?
7 de março de 2022 às 09:12Dado estatistico curioso. Olha outro.
7 de março de 2022 às 09:33Gil Vicente - média de faltas 12; faltas contra o Porto 4
Mas como empataram já não é interessante a pergunta sobre a agressividade.
Apaga maluco
Bom post Hugo Gil!
7 de março de 2022 às 09:53O benfica por estatística também marca mais golos que o adversário, mas em 2 jogos seguidos contra o Porto mamou 6 golos.
7 de março de 2022 às 10:39O Benfica no Dragão no passado mês de dezembro, disputou dois jogos com o FC Porto, isto num espaço de uma semana.
7 de março de 2022 às 12:47O FC Porto venceu de forma inequívoca os dois jogos, marcou 6 golos, e sofreu um golo.
A manifesta falta de agressividade positiva do Benfica no Dragão, terá alguma explicação? Os jogadores do Benfica estariam comprados, quando sofreram aquelas duas derrotas clarissimas no Dragão em dezembro?
Recordo que no primeiro clássico em dezembro (terminou 3-0), o FC Porto pela meia hora de jogo, já vencia por 3-0, todavia aos 45' minutos o Evanilson foi expulso. Pergunto, se o FC Porto na 2ª parte desse clássico tivesse jogado com 11, a coisa chegaria aos 5 ou 6 golos?
Marcaste 1 golo com a mão FRUTEIRO CORRUPTO DESONESTO CRIMINOSO. conheço alguns portistas e não acredito q sejam todos tão mentecaptos, o q só agrava a v/situação, são assumidamente desonestos, não têm covid, não têm quebras de forma, correm q nem cavalos 90m+10m, e depois aquele modus operandi q faz as delícias da CS, contestam todos os lances, levantam sempre a puta da mãozinha (ai, a bola é nossa, aí eu não fiz falta, até me encolhi todo), simulam permanentemente q sofrem faltas em todos os lances q disputam e entram com tudo, à patada e á pitonada, simulam q sofrem agressões, fazem sempre mais faltas q o adversário mas a APAF só marca 1/5 das mesmas. Jogam mamados de amarelinha a época inteira, e depois...há sempre um coração q rebenta.....e hão-de rebentar mais. FRAUDE CORRUPÇÃO & PUTÊDO, o vosso fim está próximo mas nem dão por nada...
7 de março de 2022 às 13:19O golo do vata é que foi com a mão, não há ninguém no mundo que consiga dizer o contrário,já o do Porto não é possível dizer que sim, é apenas wishful thinking, é querer ver aquilo que não se consegue ver.
7 de março de 2022 às 13:38Mas mesmo sem esse golo o porto marcou mais 2 nesse jogo e mais 3 no seguinte. Superizou o Benfica por completo.
Vitórias do FC Porto para a Liga, no novo Estádio da Luz:
7 de março de 2022 às 13:542004/05 SLB 0 FC Porto 1. (o Mc Carthy marcou depois de um sumarissimo).
2007/08 SLB 0 FC Porto 1 (com uma "ciganada" do Quaresma)
2010/11 SLB 1 FC Porto 2 (FCP Campeão na Luz, com um "apagão" geral).
2011/12 SLB 2 FC Porto 3. (Com o James a fazer estágio num avião, marcou e assistiu)
2015/16 SLB 1 FC Porto 2. (Até o Peseiro ganhou na Luz).
2017/18 SLB 0 FC Porto 1 (com o "foguetão" Herrera).
2019/20 SLB 0 FC Porto 1 (uma faena ao som de paso doble).
São 7 vitórias na nova Luz para o Campeonato, e com golos todos marcados com a mão. Em igual período, o Benfica na Luz, quantos clássicos ganhou ao FC Porto para a Liga (a jogar em casa)? Apenas 4, em 2006, 2009, 2014 (festa de homenagem a Eusébio), e em 2019, nem os dedos de uma mão.
Ó Pedro Esteves, o FC Porto quando joga na Luz, joga com o factor casa, não joga?
Joga com o patrocinio da APAF, Amarelinha, e muita porrada. são o clube assumidamente Corrupto, com o velho senil q criou uma cultura de ódio contra o Glorioso, que misturou tudo (Cultura, geografia e política) no eterno complexo provinciano e saloio de inferioridade em relação a Lisboa, e particularmente ao Benfica. por mto q ganhem, todo o ódio q destilam há 40 anos mais a batota permanente, só vos faz merecer o absoluto desprezo de todo um País. Tanto golo em fora de jogo (metade dos do jardel), tantos em falta, sempre a roubar, clube rídiculo e labrego, com um dragãozinho verde com cachecol Vermelho ao pescoço no emblema-ramalhete que ostentam nas camisolas listadas tipo barracas da praia.
7 de março de 2022 às 14:17se tivesse dúvidas sobre a V/desonestidade(e não tenho nenhuma), não conseguir ver q um dos golos nesse jogo recente é Absolutamente ilegal, a bola vai a escapar-se e o tísico manobra-a com o braço pra ela não fugir, é preciso não ter um pingo de vergonha nessa tromba.
FCP = FRAUDE CORRUPÇÃO & PUTÊDO....chamem a PJ....
7 de março de 2022 às 14:22Os últimos onze jogos do Paços de Ferreira, desde que César Peixoto é o seu Treinador, foram pautados por uma média de faltas e cartões muito semelhantes...até ao ultimo jogo. Uma Equipa que faz da sua maneira agressiva, no bom sentido, de jogar uma das suas armas, de repente perdeu as "munições" ? Verifiquemos então o seu "desempenho agressivo" nos ditos jogos :
Tondela : 18 faltas 4 amarelos ; Santa Clara : 15 faltas 4 amarelos ; Benfica : 12 faltas 3 Amarelos 1 Vermelho ; Famalicão : 21 faltas 3 amarelos ; Boavista : 16 faltas 4 amarelos ; Estoril : 13 faltas 2 amarelos ; Portimonense : 24 faltas 5 amarelos ; Braga 17 faltas 2 amarelos ; Vizela : 15 faltas 7 amarelos ; B SAD : 18 faltas 4 amarelos ; FC PORTO : 4 FALTAS 0 AMARELOS
Ó Pedro Esteves, quando o Porto deu 5 na Luz para Supertaça em 1996, o Jardel estava no banco, e nem marcou, mas nessa habitual "manita" os 5 golos, todos irregulares, e fora de jogo? Ironia dos destinos, quem apitou essa goleada, foi mesmo o árbitro jubilado, o inefável Rola (Cucurrucucu), querem ver que o jubilado lesou o Benfica nessa manita?
7 de março de 2022 às 14:30Sobre doping, pergunto-lhe, já há notícias do ciclista do Benfica do Vale e Azevedo que num controlo anti-doping, estava grávido? O Nuno Assis estava dopado, mas tenho uma dúvida, quando jogava em Guimarães, ou no Benfica? Conhece algum controlo positivo, com um atleta do melhor Clube Português?
Pedro Esteves, peça ajuda ao Carlos, o benfiquista que nasceu em 1982, e viu o FC Porto conquistar tudo, literalmente tudo, ora cá dentro, ou lá fora, vivenciou tudo mesmo, só não festejou os títulos Europeus e Internacionais por decoro!
Pedro Esteves, já cá está com a mão na massa, faça-me um favor, veja aí quantas faltas fez o Benfica no Dragão nos dois jogos no Dragão disputados em dezembro, pode ser?
7 de março de 2022 às 14:33Querem ver que os jogadores do Benfica que levavam 3 pela meia hora de jogo, estavam todos comprados?
Eu gostaria de perguntar aos benfiquistas se o Pinto da Costa também é o responsável pelo Benfica ter perdido todas as finais internacionais em que participaram desde 1982. Estou curioso para ver a resposta.
7 de março de 2022 às 14:37Vai ser o Pedro Esteves que me vai responder, ora vamos à pergunta. Pedro Esteves, quantos títulos conquistou o Benfica, desde que o Paulo "toupeira" deixou a Organização Criminosa que já foi um clube?
7 de março de 2022 às 14:38O rapaz que fez de conta que era lateral direito do Paços (de seu nome, Fernando Ferreira) foi o décimo segundo jogador do fcp, pelo menos durante a primeira parte. Esteve tão bem que foi substituído ao intervalo. O César Peixoto viu como o FERNANDO FERREIRA, DEFESA DIREITO DO PAÇOS fez a assistência para o segundo golo do fcporco. :-)
7 de março de 2022 às 14:43"Eu gostaria de perguntar aos benfiquistas se o Pinto da Costa também é o responsável pelo Benfica ter perdido todas as finais internacionais em que participaram desde 1982. Estou curioso para ver a resposta."
7 de março de 2022 às 14:45Eu respondo, a culpa é dos Skominas, da UEFA, da maldição do Guttmann, ou do Mundo, ou do Cosmos, sempre, mas TUDO e TODOS sempre a conspirarem contra o Benfica!
O senhor Coluna teria outra explicação, seja pelas bandeiras dos NN, porque transportam as ENERGIAS NEGATIVAS, mas também pelas IDIOSSINCRASIAS , ou ainda a falta de SINCRONICIDADE da coisa, uma explicação com uma base cientifica muito sólida!
Ó Saraiva, o Fernando Fonseca fez pior que o "defesa" lateral Grimaldo no Dragão? E o Gri nem apanhou com o Marega nos dois últimos clássicos.
7 de março de 2022 às 14:48como é possivel vocês admitirem conversas de anonimos e pulhas como são os contumilenses...
7 de março de 2022 às 15:24António Rola forever 🐦
7 de março de 2022 às 16:26Make benfica António Rola again 🕊️
Je suis António Rola 🐦
My body, my Antonio Rola 🐦
Corruptos insolventes, lembram-se??
7 de março de 2022 às 16:36https://youtu.be/An4X1iThiqo
https://youtu.be/aeRvJBBkN3o
Encham-se de merda porcos corruptos!!
Vão trabalhar miseráveis, para ajudar os vossos insolventes que estão a dar tudo no clube das putas...
Zerof, isso pergunto eu ao dono deste espaço... mas ele pelos vistos adora este merda de azeiteiros corruptos!!
7 de março de 2022 às 16:37Até o António Rola é motivo de chacota para estes cabrões do caralho? Deixai o homem em paz pá, ide fazer algo de útil na vossa vida.
7 de março de 2022 às 16:49"Por fim, o árbitro Augusto Duarte foi suspenso por seis anos, acusado de tentativa de corrupção no jogo entre o Beira-Mar e o FC Porto, em 2003/04. Bernardino Santos Silva foi suspenso por dois anos e meio e Martins dos Santos por três"
7 de março de 2022 às 16:53Tudo o que vós corruptos acerca de outros acusam, já o fizeram no passado, fazem no presente e farão no futuro!!
Porto esteve, está e estará associado ao CRIME!! ESTÁ NO VOSSO SANGUE AZUL!!
CORRUPTOS ATÉ MORRER!!
7 de março de 2022 às 17:26A de ACÁCIO – Pouca gente se lembrará deste nome. Trata-se de um guarda-redes brasileiro que passou com discrição pelo Tirsense e pelo Beira Mar, e que só depois de regressar ao Brasil tomou a liberdade de falar sobre a sua aventura europeia. Confessou então que recebera pressões e propostas diversas para facilitar uma vitória do F.C.Porto em Aveiro, que valia (e valeu) o título nacional de 1993. O caso foi pouco falado, vivia-se ainda um clima de medo pré-Apito Dourado. Mas a recordação das suas declarações e desse campeonato permanecem bem vivas no meu espírito. Só não sei se foi nessa ocasião que, também em Aveiro, o jornalista Carlos Pinhão foi barbaramente agredido por elementos ligados ao F.C.Porto.
Uns anos antes havia sido o belga Cadorin, avançado do Portimonense, a acusar o empresário Luciano D’Onófrio de lhe prometer um bom contrato (em Portugal ou no estrangeiro), caso fizesse um penálti nos primeiros minutos de um Portimonense-F.C.Porto (“depois jogas normalmente”, ter-lhe-á dito). Com a saída do belga do futebol português, o caso acabou por morrer.
B de BENQUERENÇA – Olegário Benquerença protagonizou duas das mais escandalosas actuações da arbitragem portuguesa dos últimos anos. Na Luz, em Outubro de 2004, dois meses antes da detenção de Pinto da Costa, o árbitro leiriense e o seu assistente Luís Tavares foram os únicos que não viram (mais alguns que não quiseram ver…) uma bola rematada por Petit ser retirada de dentro da baliza portista por um desesperado Vítor Baía. No mesmo jogo já havia feito vista grossa a uma claríssima grande penalidade de Seitaridis sobre Karadas (que daria expulsão do grego no início da segunda parte), e mostrado um vermelho injusto a Nuno Gomes, que havia sido barbaramente agredido por Pepe. Um ano depois, em jogo da Taça de Portugal, foi o Sporting a vítima deste benemérito portista de longa data. Com mais uma exibição de “luxo”, Benquerença colocou os leões fora da Taça, poupando penáltis, e expulsando jogadores até achar necessário. Já antes de 2004 era um árbitro polémico, com arbitragens invariavelmente favoráveis aos portistas. Talvez por isso viu as portas de uma carreira internacional de sucesso serem-lhe escancaradas e, não se sabe bem como, poderá até estar no Euro 2008.
7 de março de 2022 às 17:27C de CALHEIROS – Os irmãos Calheiros – quem não se recorda dos gémeos e barbudos fiscais de linha, ladeando Carlos, o irmão mais velho – foram umas das muitas figuras sinistras da arbitragem portuguesa da década de noventa. Recordo particularmente um inacreditável penalti assinalado nas Antas por suposta falta de Mozer no empate 3-3 de 1993-94, bem como um jogo em Aveiro, na época anterior, concretamente na tarde soalheira de 16-5-1993, em que expulsou Yuran e Pacheco por supostas palavras, possibilitando a vitória ao Beira Mar, e dando o título ao F.C.Porto - que à mesma hora via um tal de Marques da Silva, do Funchal, expulsar estranhamente dois jogadores do Desp. Chaves e assinalar um penálti escandaloso que lhe permitiu virar o marcador para de 0-1 para 2-1 na difícil visita a Trás-os-Montes, quando águias e dragões seguiam, a três jornadas do fim, empatados em pontos. Mais do que essa e outras actuações, sempre em benefício dos mesmos, este trio ficou famoso pela célebre viagem ao Brasil, feita através da agência de Joaquim Oliveira, e paga pelo F.C.Porto. A investigação deste caso nunca foi devidamente feita. Com a PJ do Porto e o próprio MP aparentemente alinhados com o sistema, foi difícil durante muitos anos (e continua a sê-lo) avançar pelos caminhos da verdade.
7 de março de 2022 às 17:28Ao pé destes meninos, Calabote era possivelmente apenas um ingénuo aprendiz – e diga-se que o suposto e empolado caso Calabote, nos anos cinquenta, redundou apenas num título para o…F.C.Porto.
D de DUDA – Foi um dos meus primeiros contactos com a suja realidade do futebol português das últimas décadas. Jogava-se, já em plena segunda volta, a liderança do campeonato numa tarde chuvosa na Luz – foi este o célebre jogo em que Toni saiu a chorar por ter involuntariamente partido a perna de Marco Aurélio. O Benfica vencia por 1-0 desde os primeiros minutos com um golo de João Alves, mas já na ponta final do desafio, em recarga a um livre defendido por Bento, o brasileiro Duda em claríssimo fora de jogo empatou a partida. O F.C.Porto de Pedroto, e já com Pinto da Costa no departamento de futebol, seria campeão.
7 de março de 2022 às 17:30No ano antes, já o F.C.Porto tinha alcançado o título através de um livre duvidoso à entrada da área, que lhe possibilitou por intermédio de Ademir o empate (1-1) frente ao Benfica nos últimos minutos de um jogo nas Antas, em que estivera em desvantagem desde o terceiro minuto com um auto-golo de Simões, e em que se vira a barra devolver uma bola cabeceada por Humberto Coelho. Bento fora expulso na jornada anterior, jogando Fidalgo na baliza encarnada. Era o início de uma longa e podre história.
7 de março de 2022 às 17:31E de EXPULSÕES – A dualidade de critérios nos jogos do F.C.Porto foi desde os anos setenta uma constante. Todo o anti-jogo lhes foi sempre permitido (recordo por exemplo os empates a zero na Luz em 1989, 1990 e 1993), as agressões de Frasco, Fernando Couto, Paulinho Santos e Jorge Costa raramente foram punidas – este último quando se sentia pressionado atirava-se para o chão e punha assim fim aos lances -, mas aquilo que talvez tenha sido o emblema desta realidade foram as sistemáticas expulsões de jogadores encarnados sempre que jogavam frente aos portistas. Nos últimos vinte anos foram mostrados 23 (!!!) cartões vermelhos a jogadores do Benfica em clássicos com o F.C.Porto para todas as competições. A saber, e por ordem alfabética: Abel Xavier 94-95, Dimas 94-95, Eder 02-03, Escalona 99-00, Hélder 94-95, Isaías 91-92, João Pinto 94-95, 97-98 e 98-99, Miguel 02-03, Mozer 92-93, Nuno Gomes 04-05, Nelo 94-95, Pacheco 88-89, Ricardo Rocha 02-03 e 03-04, Ricardo Gomes 95-96, Rojas 99-00, Rui Bento 91-92, Tahar 96-97, Vítor Paneira 94-95, Veloso 87-88 e Yuran 92-93. Para se ter uma ideia da força deste número, digamos que nos oitenta anos de história anteriores (1907 a 1987) foram expulsos apenas 10 jogadores do Benfica em jogos com o F.C.Porto, ou seja, em apenas vinte anos foram expulsos mais do dobro dos que haviam sido em toda a restante história do futebol português. Este tem sido um aspecto fulcral da perseguição ao Benfica e da protecção ao F.C.Porto, e que muitas vezes impediu outros resultados, nomeadamente a norte, onde a maioria daquelas expulsões teve lugar. Por vezes foi também em vésperas de deslocações às Antas que as expulsões cirurgicamente ocorreram. Foi o caso de Preud’Homme,em 1995-96, e Miccoli no ano passado, curiosamente dois grandes jogadores que nunca haviam sido expulsos em Portugal, e nunca voltaram a sê-lo depois dessas ocasiões.
Também os penáltis marcados a favor do F.C.Porto e subtraídos ao Benfica foram uma constante nas deslocações às Antas (por exemplo 89-90, 92-93, 93-94 no primeiro caso; 91-92 no segundo). Mas até na Luz, em jogo decisivo para o título de 1991-92 isso aconteceu, com o marcador a ser aberto já a meio da segunda parte num lance fora da área entre Rui Bento e Rui Filipe, que valeu o primeiro golo portista e a expulsão do benfiquista. O F.C.Porto, a jogar contra dez, venceria por 2-3. O árbitro era Fortunato Azevedo, que já na primeira volta subtraíra uma grande penalidade ao Benfica e expulsara Isaías, em jogo que terminou empatado a zero.
Os golos anulados a Kandaurov em 1997-98, e Amaral em 1994-95, além do caso Benquerença em 2004-05, também são dignos de figurar neste negro registo de clara e inequívoca parcialidade. Sem falar nas célebres defesas de Vítor Baía fora da área, sem cartão nem punição.
F de FAMALICÃO – Foi um dos muitos escândalos da era Lourenço Pinto/Laureano Gonçalves (fim de oitentas princípio de noventas) – a pior de todas na arbitragem portuguesa. Com o campeonato de 1992-93 ao rubro, o F.C.Porto deslocou-se ao então difícil recinto do Famalicão. Quase seis minutos depois da hora, o árbitro José Guimaro - mais tarde condenado por corrupção no caso Leça - arquitectou um absurdo penálti para dar a vitória ao F.C. Porto. João Pinto converteu e o F.C.Porto, com estas e outras (ver Acácio e lembrar o penálti de Rui Bento sobre Rui Filipe na Luz), alcançou um dos títulos mais nebulosos da história do futebol português.
7 de março de 2022 às 17:32
7 de março de 2022 às 17:32G de GERALDÃO – O central brasileiro Geraldão, bem como o lateral esquerdo internacional Branco, eram especialistas na cobrança de livres directos. Como tal, as arbitragens mostravam-se extremamente zelosas sempre que algum jogador portista caía nas imediações da área (e eram muitos a fazê-lo de forma deliberada), assinalando de pronto livres que frequentemente acabavam em golos. O F.C.Porto do início da década de noventa venceu muitos jogos assim. Recordo um Benfica-F.C.Porto de 1990 em que foi assinalada perto de uma dezena de livres nas imediações da área encarnada, quase todos simulados. Por sorte, nesse dia Geraldão estava com a pontaria desafinada, e o resultado acabou em branco. Mas o título voou para norte…
H de HILÁRIO – Tal como Acácio e Cadorin, o agora guarda-redes do Chelsea foi outra das figuras sobre a qual se ouviram rumores de possível suborno ou pressão quando defendia, por empréstimo do F.C.Porto, as redes do Estrela da Amadora. Neste caso não foi o próprio a assumir, mas sim terceiros a acusar. Foi uma história que também acabou por morrer nos silêncios do medo. Nos últimos anos falou-se também de Rolando do Belenenses, eternamente apalavrado com os dragões.
7 de março de 2022 às 17:33Ao longo dos últimos tempos muitos têm sido também os jogadores emprestados pelo F.C.Porto a clubes da primeira divisão (situação que deveria ser proibida), conseguindo com isso atirar algum charme para cima dos seus dirigentes - sempre conveniente na hora das contratações - e simultaneamente amaciar adversários. Durante muitos anos os clubes da Associação de Futebol do Porto (Leça, Leixões, Tirsense, Penafiel, Varzim, Rio Ave, Salgueiros, Paços de Ferreira, etc) foram a este nível verdadeiros parceiros do F.C.Porto na sua rota rumo ao domínio, a bem ou a mal, do futebol português. Isso notava-se com clareza nos resultados e nas exibições. E de certo modo ainda nota, caso estejamos bem atentos.
Nesta mesma edição da liga, o F.C.Porto tem jogadores emprestados a Sp.Braga, Belenenses, Leixões, V.Guimarães, V.Setúbal, Académica e E.Amadora. Também U.Leiria e Marítimo têm tido relações privilegiadas com os dragões, sem contar a Liga de Honra, território quase todo submerso na rede de interdependências criada pelo F.C.Porto e seus próximos, ou não tivesse sido ela criada mesmo para esse efeito. O Alverca foi filial do Benfica (embora depois tenha servido para retirar jogadores como Deco da Luz e vender-lhe monos a preços de luxo), mas a satelização de clubes da primeira divisão tem sido ao longo dos anos uma das armas do F.C.Porto. Alguns clubes chegaram a receber quase meia equipa emprestada pelos dragões. Refira-se ainda que a quantidade de treinadores ex-jogadores portistas, conotados com o F.C.Porto e imbuídos da cultura do clube, orientando clubes da liga principal nos últimos anos, é extraordinariamente vasta: Carlos Carvalhal (que ainda na Taça da Liga festejou um golo virando-se para o banco encarnado e gritando f....s d. p...), Carlos Brito, Jaime Pacheco, Jorge Costa, Domingos Paciência, António Sousa, António Conceição, José Mota, Augusto Inácio, Eurico Gomes, Octávio Machado, António Oliveira, Rodolfo Reis, Paulo Alves, José Alberto Costa, para referir apenas os que me vêm no imediato à memória. Se em muitos destes casos seria injusto especular acerca do menor empenho das equipas, percebeu-se quase sempre, por exemplo nas flash-inteviews, um pudor extremo em falar de arbitragens nos jogos contra os dragões, e uma fúria incontida caso os supostos prejuízos se dessem com outros clubes, designadamente o Benfica.
I de ISIDORO RODRIGUES – Este árbitro viseense foi um verdadeiro Benquerença da década de noventa. Muitos foram os jogos em que beneficiou o “seu” F.C.Porto, e sobretudo aqueles em que prejudicou o Benfica, bastas vezes sem sequer se preocupar com as aparências. Recordo com particularidade um Benfica-Boavista (1995-96) em que Isidoro virou o resultado quase sozinho, expulsando três jogadores do Benfica (entre os quais João Pinto), assinalando um penálti fantasma e validando um golo em fora-de-jogo; bem como um Varzim-Benfica para a primeira jornada de 2001-02, em que o árbitro só apitou para o final do jogo quando o Varzim chegou ao empate, nove (!!) minutos depois da hora, e já depois de ter expulsado os benfiquistas Cabral e Porfírio, e marcado o penáltizinho da ordem, começando a liquidar desde logo as aspirações benfiquistas numa época em que muito apostavam (contratações de Simão, Drulovic, Zahovic, Mantorras etc).
7 de março de 2022 às 17:34
7 de março de 2022 às 17:35J de JOÃO ROSA – Estava-se em 1985-86 e o campeonato seguia animado com a luta Benfica-F.C.Porto na frente da tabela. Este árbitro eborense foi nomeado para um Salgueiros-Benfica, no qual acabou por apenas não meter a bola dentro da baliza dos da Luz com as suas próprias mãos. De resto fez tudo para o Benfica perder pontos, acabando por “conseguir” um empate a um golo. O sistema estava a atingir o auge dos seus tempos mais tenebrosos.
Outro Rosa, mas este Santos (embora apenas de nome…), foi também figura de proa do sistema que construiu a hierarquia do futebol português que hoje temos. Uma vez em Loulé, permitiu a marcação de um livre sem ter apitado nem os jogadores algarvios terem formado barreira. Esse lance valeu uma eliminatória da taça para o F.C.Porto. Hoje continua a fazer alguns favores aos dragões, comentando arbitragem no jornal “O Jogo”.
7 de março de 2022 às 17:35K de KANDAUROV – Seria necessário muita pesquisa ou imaginação para encontrar na história do desporto-rei um golo anulado tão limpo como o que este médio ucraniano marcou no Estádio das Antas em 1997-98, num jogo que poderia dar novo rumo a esse campeonato. O F.C.Porto venceu por 2-0, golos de Artur, depois de se ver dominado na maior parte do tempo, fruto, sobretudo, de uma grande exibição de Poborsky, que se estreava de águia ao peito. Uma arbitragem ultra-tendenciosa de António Costa não permitiu a vitória encarnada.
Outro golo limpo anulado igualmente célebre foi na Supertaça de 1994-95, também nas Antas (onde, assim, se tornava naturalmente difícil marcar), ao extremo campeão de Riad, Amaral. Isto para não falar uma vez mais em Benquerença.
L de LOURENÇO PINTO –O advogado de Valentim Loureiro no início do caso Apito Dourado, o homem que avisou Pinto da Costa das buscas a sua casa e lhe permitiu a fuga, foi, por surreal que pareça, presidente do Conselho de Arbitragem da FPF no início dos anos noventa, por indicação (claro!) da Associação de Futebol do Porto, presidida por o recentemente falecido Adriano Pinto, e que, sendo maioritária, pôde sempre optar por manter na sua “posse” aquele “precioso” instrumento, em detrimento até mesmo da própria presidência da FPF (que deixava para Lisboa, mas que praticamente só tratava da selecção nacional). Os seus tempos foram dos piores da história da arbitragem portuguesa e valeram vários títulos ao F.C.Porto, que tão bem protegido nem precisava de jogar muito para vencer. Com equipas onde pontificavam Vlk, Bandeirinha, Tozé, Paulinho César, Kiki, Raudnei, Barriga ou António Carlos, conseguiu vencer campeonatos ao Benfica de Paulo Sousa, Rui Costa, João Pinto, Vítor Paneira, Futre, Isaías, Mozer etc. Lourenço Pinto teve pois o efeito de um verdadeiro Maradona no campeonato português. Laureano Gonçalves e Fernando Marques seguir-lhe-iam o exemplo. Sobre Pinto de Sousa não é necessário acrescentar muito mais aquilo que tem sido veiculado no âmbito do Apito Dourado.
7 de março de 2022 às 17:36O caso Francisco Silva – que se terá autonomizado do sistema, depois de ser um dos seus principais interpretes – é algo que merecia ser melhor estudado e investigado, e no qual talvez se encontrassem algumas das origens de todo este tenebroso caminho. O juiz algarvio terá sido, nas suas próprias palavras, “tramado” por Lourenço Pinto - certamente por saber demais -, vendo-se assim irradiado da arbitragem. Recorde-se que foi apanhado com um cheque na mão num balneário de Penafiel.
M de MAIA – Quando vejo toda a polémica em torno do Estoril-Benfica de 2005, disputado no Algarve, e me lembro da quantidade de jogos que o F.C.Porto disputou fora de casa na…Maia, até me dá vontade de rir. Com o pretexto das transmissões televisivas – negociadas pela Olivedesportos – o Estádio Municipal da Maia, um bocadinho mais perto das Antas que o Algarve da Luz, serviu para diversas equipas “receberem” o F.C.Porto. Os resultados eram óbvios, e suponho que os portistas nunca tenham perdido um ponto que fosse nessas “deslocações”. Com Damásio na presidência do Benfica, estes eram aspectos que passavam totalmente em claro. Pinto da Costa e o F.C.Porto agradeciam. Foram os anos do “penta”.
7 de março de 2022 às 17:37N de NORTE – O povo do norte tem sangue na guelra. Para o melhor o para o pior. Nas Antas, por exemplo, não eram só os jogadores e os árbitros que tinham de enfrentar a pressão de figuras como o Guarda Abel (que exibia armas em pleno túnel de acesso aos balneários), ou os simpáticos “Super Dragões”. Também os jornalistas sofreram na pele sempre que revelaram a coragem de afrontar o super-poder tentacular e mafioso que por ali reinava. Lembro-me de um célebre F.C.Porto-Nacional, em que foram os próprios repórteres televisivos a serem objecto da fúria dos adeptos, sem que ninguém lhes tivesse valido, qual território sem lei, qual fanatismo elevado aos máximos limites .
7 de março de 2022 às 17:38Fala-se também aqui da agressão a Carlos Pinhão, das ameaças de morte a João Santos e Gaspar Ramos, e podia-se falar das agressões a Marinho Neves, a Ricardo Bexiga, a Rui Santos e a muitos outros anónimos que, como inclusivamente eu próprio, já foram objecto de ameaças várias.
Noutras modalidades, esta pressão intimidatória tem sido e continua a ser uma das armas dos dragões que, ao contrário do que se passa em Lisboa, parecem contar no seu território com forças policiais domesticadas (para além do MP, da PJ, também a PSP lá parece funcionar de forma diferente). No Hóquei em Patins já caíram petardos na cabeça de jogadores do Benfica, sem que tivesse acontecido nada. No Basquetebol ainda no ano passado houve distúrbios que passaram impunes.
O ódio a Lisboa foi sempre uma matriz de Pinto da Costa e do seu F.C.Porto, mistificando o facto de haver muitos benfiquistas no norte, e o Benfica não ser, longe disso, representativo exclusivo da capital portuguesa, onde existem dois clubes grandes. Na verdade, esse ódio – de consequências por apurar na coesão do nosso pequeno país – não foi mais que um instrumento de aglutinação de tropas e manutenção e endeusamento de um poder com laivos fascizantes quanto ao seu fanatismo. Isto virou-se sempre contra a selecção nacional, a qual foi amplamente penalizada pelo desprezo e/ou instrumentalização de que foi alvo. Até chegar Scolari.
O de OLIVEIRAS – Juntamente com o irmão António, Joaquim Oliveira foi elemento determinante na consolidação do poder portista. Ainda hoje o clube da Luz tem as suas transmissões televisivas extremamente sub-avaliadas, face à popularidade e audiências de que desfruta. Faz-me alguma confusão Joaquim Oliveira ser accionista de referência da SAD benfiquista, e ninguém se preocupar muito com isso.
7 de março de 2022 às 17:39Já o irmão António (o do caso Paula, dos carimbos falsificados no caso N’Dinga, e das polémicas do Coreia-Japão), ex jogador e treinador do clube portista, protagonizou em 1992 um episódio curioso e revelador. Treinava o Gil Vicente e na primeira volta, nas Antas, fez entrar um tal de Remko Boere a um minuto do fim com o resultado em branco. Esse jogador, que quase nunca havia jogado na equipa, nesse minuto apenas fez um penálti caricato e recebeu ordem de expulsão. O F.C.Porto venceu 1-0. Na segunda volta, em Barcelos, com o F.C.Porto já campeão, o Gil venceu por 2-1 e salvou-se da descida à segunda divisão. Tudo em família portanto…
P de PROSTITUTAS – Já muito antes de rebentar o Apito Dourado se ouvia falar de orgias de prostitutas com árbitros. Até na segunda divisão isso acontecia, e quem conheça pessoalmente alguém ligado à arbitragem facilmente perceberá do que estou a falar. Marinho Neves também já havia falado dessa realidade, muitos anos antes de António Araújo entrar no mundo do futebol, e de se ouvir falar em Apito Dourado.
7 de março de 2022 às 17:39O envolvimento com prostitutas é uma forma de pressão extremamente eficaz. Se por um lado premeia e vicia, por outro permite sempre chantagear, mantendo nas mãos, quais marionetas, quem por uma vez cai nessa rede, nomeadamente através de câmaras de filmar ocultas. Estando muitas das casas de alterne da zona do grande Porto ligadas a Reinaldo Teles, é fácil perceber a potencialidade deste esquema.
Q de QUINHENTINHOS – Por falar nele, Reinaldo Teles tem passado estranhamente pelo meio dos pingos da chuva do processo Apito Dourado. Mas foi ele que apareceu ligado ao célebre caso dos “quinhentinhos” em finais dos anos noventa, numa conversa ouvida no âmbito do caso Guímaro, e que nunca foi devidamente esclarecida. Outro dos casos que se perderam na impunidade com que toda esta temática se debateu ao longo dos anos. Sobre ele, há também quem diga que parte do dinheiro da venda de Ricardo Carvalho e Paulo Ferreira foi para pagar dívidas pessoais no casino de Espinho. Mas isso são contas de outro rosário e pouco interessam ao caso.
7 de março de 2022 às 17:40
7 de março de 2022 às 17:41R de RAÇA – A equipa do F.C.Porto sempre foi admirada pela sua raça, mas algumas foram as vozes que, à boca pequena, se referiram à natureza dessa “raça”. Luciano d’Onofrio, o bruxo “brasileirinho” e sobretudo o Dr.Domingos Gomes, talvez saibam mais do que a generalidade dos adeptos acerca da capacidade competitiva com que os jogadores do F.C.Porto sempre se apresentaram em campo, mesmo quando muitos deles não apresentavam os mesmos índices, nem pela selecção, nem quando saíam para outros clubes. O Dr. Domingos Gomes era, e é, um dos grandes especialistas europeus em (anti) dopagem, e os jogadores portistas tinham, nos anos noventa, fama de levar frascos dentro dos bolsos do roupão, já cheios, para o controlo anti-doping.
S de SPORTING – Sempre me pareceu incompreensível o posicionamento do Sporting em toda esta história. O clube de Alvalade sempre se queixou, e muito,das arbitragensm, nunca percebendo, ou não querendo perceber, onde estava realmente a origem do problema. Apenas Dias da Cunha pareceu a dado passo ter entendido tudo, mas acabou escorraçado da presidência do clube, muito fruto de um pacto que estabelecera com o Benfica a este propósito, e que foi muito mal aceite em Alvalade pelos ortodoxos da rivalidade lisboeta.
7 de março de 2022 às 17:42O Sporting, seus adeptos, e muitos dos seus dirigentes, na cegueira de uma fratricida rivalidade com o Benfica, sempre olharam de lado tudo o que se pudesse parecer com corrupção, mas não envolvesse o clube da Luz. Se o Apito Dourado tem atingido o Benfica, outro galo certamente cantaria, pois ferir o Benfica era tudo o que muitos sportinguistas mais quereriam, mesmo não tendo o clube da Luz vencido mais que um campeonato nos últimos catorze anos. Sendo com o Porto, pouco lhes pareceu interessar. Aliás, suspeito que cada vez mais as vitórias portistas vão sendo compartilhadas pelos leões – só pelo prazer de ver o odiado Benfica perder -, bastando olhar ao que se passou e Lisboa nas comemorações deste tri.
Compreende-se de algum modo a questão emocional, mas esta postura não encerra qualquer tipo de racionalidade, acabando por ser responsável, por omissão, por muito do que tem sido o futebol português. Exemplo disto foi a época 2004-05, em que com Pinto da Costa no banco dos réus, o Sporting e as suas vozes, ao invés de aproveitarem a ocasião para, juntamente com o Benfica, varrerem de vez toda a porcaria do futebol português, viraram agulhas para um rol de acusações ao Benfica, a Vieira e a Veiga, que acabou por beneficiar objectivamente o F.C.Porto, num momento em que este estava verdadeiramente de gatas, e em risco de tão depressa se não levantar. Resultado: o Benfica foi igualmente campeão, e o F.C.Porto reergueu-se, conquistando este tri, não sobrando nada para Alvalade.
Os sportinguistas deveriam reflectir sobre isto: Em 1982 o Sporting era claramente o segundo maior clube português, agora é claramente o terceiro…
T de TÍTULOS – Se o título de 2003-04, com Mourinho, foi de justiça indiscutível, mau grado as investigações terem incidido sobre essa época, outros houve em que as coisas não foram assim tão cristalinas. 85-86, 89-90, 91-92 e 92-93 foram temporadas em que a verdade desportiva foi completamente adulterada, e em que o campeão deveria ter sido, tem que se dizer, o Benfica. No final dos anos 90, já com o poder sedimentado, e fruto da desorganização interna do Benfica, a facilidade com que o F.C.Porto chegou ao penta não permite afirmar que, sem sistema, não fosse igualmente campeão. Mas a embalagem já era grande. Neste século as coisas melhoraram ligeiramente, mas ainda assim, as épocas de 2001-02 e 2002-03, talvez por haver um maior temor do Benfica pós-Vale e Azevedo, foram épocas de mentira. Lembram-se do Benfica-Sporting 2-2 apitado por Duarte Gomes (o afilhado de Guilherme Aguiar, então director executivo da Liga), ou do Boavista-Benfica 1-0 da semana seguinte apitado por Pedro Proença, em que Simão foi abalroado dentro da área sem que nada acontecesse ?.
7 de março de 2022 às 17:42A estratégia foi nesta fase sempre a mesma: beneficiar o F.C.Porto e prejudicar o Benfica nas primeiras dez jornadas (em que com menos dramatismo as coisas passavam melhor…), ganhar vantagem, e assim desmobilizar adversários e galvanizar acólitos. Quase sempre deu bons resultados.
U de ÚLTIMOS TEMPOS – A partir de 2004, fruto das vicissitudes do Apito Dourado, a situação melhorou consideravelmente. A incompetência dos árbitros naturalmente não desapareceu por magia, mas passou a haver a sensação de errarem para todos os lados de forma menos discriminada. Contudo, na época de 2004-05, a pressão anti-benfiquista e a respectiva tentativa de condicionamento foi tanta, que por pouco não tinha retirado o título aos encarnados na época de Benquerença, da roubalheira de Penafiel (Pedro Proença não quis ver quatro grandes penalidades !!), do penalti por marcar em Coimbra sobre Sokota, do golo limpo anulado a Nuno Gomes frente ao Marítimo com o resultado em 3-3, do agarrão pelas costas a Nuno Gomes com o Belenenses, do golo sofrido directamente de livre indirecto contra o Nacional, do penálti fantasma marcado por Jorge Sousa em Guimarães num salto de Romeu com Luisão, do penálti sobre Geovanni em Setúbal não assinalado com o resultado ainda em branco, e por outro lado, nos jogos dos dragões, de uma expulsão surrealista de Juninho Petrolina num jogo contra o Belenenses ainda na primeira parte, do golo de Fabiano nos Barreiros dois metros fora-de-jogo, do golo também off-side de McCarthy ao Penafiel em casa, do golo validado após falta de Jorge Costa sobre Ricardo no Porto-Sporting, das agressões impunes de McCarthy, Fabiano, Costinha e Jorge Costa, do penálti escamoteado a Lourenço no Restelo, do domínio com a mão de McCarthy no golo ao Rio Ave, etc etc.
7 de março de 2022 às 17:43Em 2006-07 o campeão podia ter sido o Sporting, não fosse o golo com a mão do Paços de Ferreira em Alvalade, e em 2007-08, caso os seis pontos tivessem sido retirados em tempo útil aos portistas, o campeonato poderia ter sido outro. Isto no pressuposto que o clube de Pinto da Costa não tinha descido à segunda divisão na época 2005-06, como teria acontecido se estivéssemos em Itália, França, Espanha, Alemanha ou Inglaterra, e a nossa justiça não tivesse um “quê” de tanzaniana.
Destaque nestas últimas épocas para as arbitragens do portuense Paulo Costa. Uma na Amadora há dois anos, e uma na Luz recentemente com o Leixões, em que ficou demonstrado existirem ainda resquícios de um tempo que se julgava já passado. Lucílio Baptista, particularmente nos dois últimos domingos, também mostrou algum zelo em deixar essa ideia bem vincada.
V de VERY-LIGHT – O termo entrou na história na sequência da final da Taça de 1995-96, em que um adepto irresponsável atirou um para a bancada oposta, matando um adepto do Sporting. Sem a mesma gravidade humana, mas com influência desportiva acrescida, houve um caso nas Antas (pois claro), pouco tempo depois, que raia o surrealismo. No momento da marcação de um penálti contra o Farense, com o resultado a zero, cai um very-light perto da cabeça do guarda-redes nigeriano Peter Rufai. Com ele total e naturalmente desconcentrado, Domingos atirou para o fundo da baliza e o árbitro validou inacreditavelmente o golo, perante os protestos dos atónitos jogadores algarvios. Este caso simboliza o motivo porque técnicos estrangeiros respeitados como Camacho, Koeman ou Trapattoni, sempre disseram ver o F.C.Porto ser muito “respeitado” nos estádios portugueses.
7 de março de 2022 às 17:44Nas Antas aliás passava-se de tudo. Em 1991 no jogo decisivo para o título, os jogadores do Benfica foram obrigados a equipar-se nos corredores, pois o balneário tinha sido empestado de um estranho cheiro aparentemente tóxico. Nesse dia o presidente João Santos e Gaspar Ramos foram ameaçados de morte pelo guarda-Abel, e a comitiva benfiquista foi apedrejada logo desde a saída do hotel, o que aliás era comum sempre que se deslocava ao Porto – ao contrário, diga-se, do que acontece em Lisboa, onde os jogadores do F.C.Porto se passeiam a pé livremente nas imediações do hotel Altis onde costumam pernoitar.
X de XISTRA – É um dos artistas da nova vaga. Nas últimas épocas realizou na Luz uma das arbitragens mais escandalosas de que me lembro ultimamente, em jogo do Benfica frente ao Estrela da Amadora no qual expulsou de forma alarve Miccoli, impedindo-o de jogar no Estádio do Dragão na jornada seguinte. Na época anterior viu e assinalou de forma anedótica um penálti a favor do F.C.Porto, quando um jogador do Marítimo cortou com a cabeça uma bola que ia para a baliza. O lance seria corrigido pelo árbitro auxiliar, mas mostrou bem porque é que Xistra começa por X.
7 de março de 2022 às 17:44Y de YURAN - Serguei Yuran, assim como Kulkov, Pedro Henriques, Panduru, Fernando Mendes, Silvino, Eurico, Maniche, Jankauskas, Dito, Rui Águas, Cândido Costa, Ovchinikov, Deco, Caju, Fonseca, Eduardo Luís, Romeu, Hugo Leal, Sokota, Paulo Santos, Sousa, Kenedy e alguns outros, foram jogadores que, nos últimos trinta e cinco anos, depois de alinharem no Benfica, se tranferiram para o F.C.Porto, nalguns dos casos em circunstâncias mais ou menos estranhas. Se a Deco ou Rui Águas o clube nortenho naturalmente pretendeu pela sua qualidade futebolística, outros há naquele lote que ninguém compreendia muito bem porque motivo eram contratados, suscitando a desconfiança mesmo entre os adeptos portistas.
Essas aquisições explicam-se à luz de uma estratégia que procurava um conhecimento privilegiado daquilo que constituia o interior do balneário rival. Contratando ano após ano um elemento do Benfica (mesmo que uma "estrela" como Caju ou Panduru), a estrutura portista mantinha-se por dentro de tudo o que se ia passando no Benfica, podendo assim explorar melhor, dentro e fora dos relvados, as eventuais fragilidades detectadas.
Com José Veiga, e as contratações de João Manuel Pinto, Argel, Drulovic, Zahovic, Marco Ferreira, Rodolfo Moura etc, tentou-se fazer algo semelhante no Benfica. Mas os resultados não foram aparentemente tão conseguidos.
Z de ZÉ PRATAS – Zé Pratas é da minha terra e é bom rapaz. Não creio que tenha estado alguma vez directa e decididamente ligado a corrupção, e talvez por isso nunca chegou a internacional. Chamo-o para aqui por me recordar de uma Supertaça disputada em Coimbra, na qual após assinalar um penálti, Fernando Couto correu metade do campo atrás dele, e ele sempre a recuar, a recuar, sem que sentisse força para tomar a atitude que se exigia: expulsar o irmão da actual directora executiva da Liga de Clubes.
7 de março de 2022 às 17:45Essa imagem, define bem o ambiente que se vivia no futebol português da altura. Como uma imagem vale mais que mil palavras (foto no início do post), essa espelhou bem o que era o medo e o poder. O medo terá entretanto desaparecido, mas o poder ainda prevalece. Até quando ?
Retirado do vedeta da bola em 2008!
7 de março de 2022 às 17:48O que faltaria escrever nestes últimos 13 anos...
Porcos, chega-vos!!?? Toda a gente sabe como o vosso clube das putas, ganha!!
Corruptos até morrer!!
OK carlinhos, tudo isso é verdade. Deve ter sido escrito pelo mesmo gajo que ligou para a btv a fazer-se passar por um tal de Fernando guerra Santos.
7 de março de 2022 às 18:22O Carlos é um talento da escrita.
7 de março de 2022 às 18:41Carlos, quantos títulos venceu o Benfica, desde que o Paulo "toupeira" deixou a Organização Criminosa que já foi um clube?
Naquela organização, também figuravam estes operacionais, e todos eles a contas com a Justiça:
Bruno Paixão.
César Boaventura.
Nuno Cabral.
Falamos de 4 operacionais, mas o operacional chefe era mesmo o Paulo "toupeira", também este a contas com a justiça (aceitou ser imolado, em troca de comissões chorudas), mas aqueles 4 operacionais, foram o pai e a mão do TRETA que está a ser investigado!
Mala Ciao, Saco Azul, E. Toupeira, Jogo Duplo, nem sei se omiti mais um algum processo com ligações diretas à Organização Criminosa!
Porcos, de A a Z têm muito por onde escolher...
7 de março de 2022 às 18:54Qual a letra que preferem??
Corruptos... não têm a mínima hipótese!!
Anónimo e unknown 2 gays da escola do Francisco J. Marques, que não têm a mínima noção da realidade!!
2 mansos sem vida própria que gozam do RSI, e debitam umas merdas na net!!??
Vão-se tornar os próximos insolventes do clube das putas, depois do seu administrador Vítor Baía e director de comunicação Francisco J. Marques!
Sempre gozando uma Impunidade Suprema, estas tristes personagens, não nos deixam de surpreender...
Ontem mais um episódio, 4 faltas... a agressividade extra na Luz, onde jogadores rodeavam o árbitro, tendo o expoente máximo no porco Fernando Fonseca, formado nos corruptos, ontem foi um fartar... mais que um amigável... tão amigos que são...
Mais uma "bitória" à puorto...
Anónimo estúpido, falas no Bruno Paixão, mas por mais voltas que dês, nunca encontrarás escândalos, como estes:
7 de março de 2022 às 19:15https://youtu.be/An4X1iThiqo
https://youtu.be/aeRvJBBkN3o
O Bruno Paixão não ia a casa de presidentes do Benfica, como o Augusto Duarte foi a casa do papa corrupto, na véspera de um Beira-Mar - Porto.
"Pinto da Costa errou ao receber em casa Augusto Duarte, encontro que ambos confirmam, na véspera de um jogo do F.C. Porto, em 2003/04. O árbitro, pela função que exerce, jamais deveria ter participado em tal encontro. Demonstrou, no mínimo, não entender a natureza da sua função. E deveria ter sido afastado do quadro de árbitros da Liga no preciso dia em que confirmou o encontro."
Afinal onde está a polémica "foi apenas receber conselho matrimonial"...
Anónimo e desconhecido, podem marrar com os cornos as vezes que quiserem, mandar o Rui Pinto, Hackea o que quer que seja e por fim , o Francisco gay Marques e o seu assistente, podem martelar os respectivos e-mails forjados e roubados e JAMAIS, iremos igualar os vossos dirigentes CORRUPTOS!!
PORTO NA ARTE DO CRIME, NÃO TEM IGUAL! MESTRES!! Sâo porcos e gostam de o ser!!!
Há quem diga que o Carlos nunca mais foi o mesmo desde o apagão na luz. O cérebro dele juntamente com a luz do estádio foi abaixo e os médicamentos que agora toma ajuda mas nunca mais foi o mesmo.
7 de março de 2022 às 19:15Desconhecido... Mesquita Alves também estava louco e teve de ser abatido!! Sem Arma...
7 de março de 2022 às 19:25Há pouco tempo, foi um inspector de Lisboa , morreu num dia, foi cremado passado 2 dias... A Camorra não perdoa...
Não foi por nada que o Jacinto Paixão fez este vídeo...
https://youtu.be/kuYyOVT1_sM
Vós puorto são a VERGONHA do País!! São a Escumalha nacional!!
Podem escrever o que quiserem, as imagens e as escutas jamais apagarão!!
Porcos CORRUPTOS até morrer!!
Eu se fosse da família do sr mesquita Alves podes ter a certeza que ias sentar o cu em tribunal e contar aquilo que sabes, que eles ou a pj podem não saber. Usar uma tragédia dessas para espalhar veneno Só por aí se vê o vosso nível... Mas também vindo de gente que deseja mortes ao Pinto da Costa não se pudia esperar outra coisa.
7 de março de 2022 às 20:54Ias fazer a mesma figurinha que o veterinário do Sporting.
7 de março de 2022 às 20:59Esse vai sentar aquele cuzinho de leite em tribunal e explicar aos juízes porque é que chamou bandido a uma pessoa que está há 40 anos no espaço mediático e nunca foi condenado por nada nem sequer tem cadastro.
Vai ser muito engraçado ver o veterinário a ir ao perdoa me.
E tu, és um zé ninguém, senão ias fazer o mesmo á família do mesquita Alves.
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