Melhores e Piores C
Voltamos a apresentar esta rubrica agora com os jogadores das seleções do Grupo C, Alemanha, Polónia, Irlanda do Norte e Ucrânia. A divisão é feita entre melhores e piores de todas as seleções de cada grupo, tendo cada metade 4 secções: Defesa (incluindo o Guarda-Redes), Meio-Campo, Ataque e Selecionador.Apreciamos comentários sobre as nossas escolhas!
Melhores - Defesa:
- Howedes e Hector têm sido grandes peças para Joachim Löw nesta Alemanha. O primeiro já reputado mas jogando como lateral, fora da sua posição natural e o segundo, provavelmente o jogador menos cotado internacionalmente dos 23 convocados, ambos com boas prestações até agora;
- Jedrzejczyk e Piszczek, os laterais da Polónia, como os seus congéneres alemães, têm feito exibições de qualidade para a seleção polaca, o que, não sendo surpresa dada a sua indiscutível titularidade, é um óptimo sinal para a fase de eliminação;
- McAuley, Evans e Cathcart, os três centrais da Irlanda do Norte têm cumprido o seu papel e mais além, com Evans a ter posse de bola e a ser, normalmente o príncipio das saídas norte irlandesas e com McAuley a ter feito o golo que deu a liderança mais crucial até ao momento no jogo contra a Ucrânia;
- Shevchuk, o lateral esquerdo ucraniano mostrou nos três jogos disputados, não só grande disciplina tática e posicional mas também vontade e energia para atacar consistentemente e apoiar os jogadores mais avançados;
Melhores - Meio-Campo:
- Schweinsteiger e Blaszczykowski são dois jogadores que, jogando em sleeções distintas, aqui no Fura-Redes admiramo-los muito. Ambos têm feito exibições incosistentes mas merecem este destaque pois fizeram cada um fez um golo após entrar a partir da posição de suplentes;
- Kapustka e Krychowiak, os dois médios mais recuados da Polónia têm sido irreprensíveis, um adjetivo que é normal em Krychowiak, médio experiente do Sevilha mas não tanto para Kapustka, jovem de 19 anos que tem demonstrado ser um verdadeiro prodígio na posição de médio área-a-área;
- Steven Davis já confirmou ser o melhor jogador norte irlandês dos convocados, se não da atualidade. O seu controlo de bola, qualidade de passe, posicionamento e leitura de jogo são factores decisivos para as poucas oportunidades de golo dos adversários e os poucos golos sofridos;
- Tymoschuk é referido aqui por razões completamente diferentes das utilizadas anteriormente. É um jogador que só entrou no final do jogo com a Polónia e não foi factor para nenhum jogo mas, dado o facto que o jogador anunciou a sua retirada do futebol internacional, é preciso referi-lo nesta rúbrica como um dos melhores jogadores ucranianos, atrás, mas não muito, da lenda Schevchenko;
Melhores - Ataque:
- Özil tem feito aquilo que faz sempre, maravilhar. É impressionante como o seu estilo de jogo continua a ser tão efetivo contra quem quer que seja e a sua qualidade de passe e técnica individual são algo que fazem invejar muitos jogadores. Tem sido a par de Müller o melhor da Alemanha;
- Müller é outro dos atacantes alemães em grande destaque, algo que também já nos habitou. Embora tenha o mau hábito de marcar contra as nossas equipas, é um excelente jogador e, parece que as más linguas que diziam que ele só joga bem em Mundiais não está a acertar até ao momento;
- Lewandoski tem 0 golos e já tem sofrido algumas críticas por isso mesmo - não muitas já que a Polónia se apurou em 2º lugar com 7 pontos - mas as suas movimentações no ataque e a sua qualidade de passe tem-se feito notar. Não deve tardar muito para fazer o gosto ao pé neste Euro;
- Yarmolenko e Konoplyanka são talentos excepcionais e, se a Ucrânia faz uma péssima prestação nesta fase final não será por nenhum dos dois, inconformados com cada um dos desaires e empurrando sempre os seus colegas para a frente, dando linhas de passe e criando oportunidades;
Melhores - Selecionador:
- Michael O'Neill da Irlanda do Norte é inegavelmente o melhor treinador do grupo, considerando o talento à disposição dos outros 3. Não fez golos nem defendeu remates mas a sua confiança nos seus jogadores e no sistema tático foi, para nós, um dos grandes factores da vitória e do apuramento para os 8os de final da Irlanda do Norte;
Piores - Defesa:
- Kimmich tem-se mostrado áquem do que se esperava depois da época sensacional pelo Bayern Munique. A transição para lateral não tem sido, aparentemente, tão fácil como foi para Howedes;
- McLaughlin era, á partida, um dos jogadores mais cotados e reputados a nível internacional da Irlanda do Norte mas não tem conseguido boas exibições até agora;
- Pyatov e Kucher, elementos de uma defesa que sofreu 5 golos em 3 jogos e ambos tiveram alguma responsabilidade em pelo menos 3. Dois grandes nomes do futebol ucraniano que parecem estar agora a aproximar-se do fim das suas carreiras;
Piores - Meio-Campo:
- Toni Kroos tem desiludido. Não tem jogado mal nem tem comprometido a equipa de qualquer forma mas espera-se mais do médio área-a-área do Real Madrid que, nesta Alemanha, entrou no onze titular para substituir o grande Schweinsteiger;
- Maczynski é um jogador sem grande reputação internacional, ainda joga pelo muito modesto Wisla, mas é um nome habitual nas convocatórias polacas e esperava-se bastante mais dele, especialmente considerando a última exibição muito apagada contra a Ucrância;
- Ward era apontado como o dínamo da seleção da Irlanda do Norte, aquele que poderia trazer a velocidade e irreverência a uma equipa que de resto é conservadora, lenta e defensiva. Não o tem feito e tem jogado bastante mal, mas, na retrospetiva, ainda não foi preciso;
- Stepanenko, Sydorchuk e Garmash são os jogadores ucranianos que jogam como médios mais defensivos na sua seleção e tem sido nesse sector que a Ucrânia tem consentido mais espaço e em que nenhum dos três foram capazes de fazerem o papel de barreira defensiva ou de apoiar as alas quando assim foi necessário;
Piores - Ataque:
- Draxler, Schurrle e Gotze têm sido, até agora, os piores jogadores alemães. E, embora seja um título pouco prejudicial, visto que a Alemanha consegue os resultados que quer sem eles, espera-se mais deles, especialmente na sua capacidade finalizadora que tem deixado muito a desejar. Vamos ver se algum ou todos os três conseguem fazer melhor nos próximos jogos;
- Milik é o companheiro de Lewandoski. Qualquer um nesta posição será sempre alvo de alguma crítica. No entanto, e apesar de já ter um golo marcado, temos de afirmar que o avançado do Ajax, que teve uma óptima temporada, está a desperdiçar muitas e boas oportunidades de golo;
- Lafferty e Washington são a dupla de avançados numa equipa da Irlanda do Norte concentrada quase exclusivamente em defender. Elogiando o grande esforço defensivo e sacrificio que ambos estão a demonstrar, continua a ser negativo que nenhum tenha tido parte nos 2 golos marcados pela sua seleção;
- Seleznyov e Sozulya são a réplica ucraniana para aquilo que foi dito sobre os avançados norte irlandeses. Com a diferença que a Ucrânia nos seus dois últimos jogos se preocupou pouco com defender e atacou por várias vezes e de forma coordenada a baliza adversária. Também tem de ser posto em consideração que poderão ficar na história deste Euro 2016 como os avançados da única seleção sem golos marcados (caso a Áustria não consiga marcar golos no seu jogo com a Islândia);
Piores - Selecionador:
- Mykhailo Fomenko da Ucrânia, embora no artigo anterior tenhamos afirmado que não devia ser demitido da sua posição de selecionador, terá de assumir alguma responsabilidade pela fraca prestação no Euro 2016, pelo pouco trabalho tático, especialmente na defesa das bolas paradas que a sua equipa demonstrou em todos os jogos;
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