Krovinovic: de Zagreb até à Luz
Dispensado Com 10 anos, Krovinovic e Pjaca, da Juventus, foram dispensados do Dínamo Zagreb, por não atingirem os mínimos físicos. Os dois seguiriam caminhos diferentes: o médio foi para o NK Zagreb e o avançado para o NK Lokomotiva. Hoje representam os campeões português e italiano.
Vjekoslav Lokica treinou Krovinovic no ano em que o médio, apenas com 18 anos, se fixou na primeira equipa do NK Zagreb. A Record, o treinador, de 52 anos, recorda o momento em que viu aquele jovem jogador em ação pela primeira vez. "No primeiro treino dessa temporada tinha apenas 13 ou 14 jogadores e ele era um deles. O clube estava muito mal, pois tinha descido de divisão. A verdade é que quando ele começou a jogar... foi amor à primeira vista. É impressionante! Ele adora futebol e é um jogador que permite que o treinador faça o que quiser com ele em campo", disse-nos Lokica, sublinhando a importância que o camisola 20 das águias ganhou naquela equipa do NK Zagreb: "Marcou oito golos na primeira temporada e conseguiu quase 10 assistências. Posso afirmar que era a minha mão dentro de campo." Elogiando as qualidades de Krovinovic, Lokica lembra que o médio pode jogar a 8 mas também a 10, jogando atrás do ponta-de-lança num 4x2x3x1.
Investimento Já referenciado pelo Rio Ave, o médio chegou no verão de 2015, integrando o estágio de pré-temporada, em Ofir. Bastou um jogo de preparação para confirmar as credenciais e os vila-condenses pagaram 700 mil euros por metade do passe.
Falar português Além do talento que demonstrou, surpreendeu os companheiros em Vila do Conde pela rapidez com que aprendeu a língua. "Ao fim de um, dois meses, apareceu a falar português", recorda o central Roderick, hoje no Wolverhampton. O médio foi desafiado pelo diretor de comunicação, Marco Aurélio Carvalho, a expressar-se no idioma de Camões na primeira ‘flash interview’ ou entrevista ao site do clube. Até contratou uma professora para cumprir a promessa. "Ao fim de um ano, já falava fluentemente", disse Krovinovic, ao Zerozero.
Cromo Nos primeiros tempos em Portugal, era um rapaz tímido. Superada a fase de adaptação, soltou amarras, mostrando ser alegre e divertido. "No campo ou no ginásio, estava sempre em paz", diz quem com ele privou no Rio Ave. "Um ‘cromo’", acrescenta.
Altos voos Muito competitivo nos treinos – "não gostava de perder", sublinha Roderick – desde a primeira hora que deixou claro a sua ambição. "Sempre disse que queria fazer boas épocas para conseguir outros voos", relata o central. Bastaram-lhe 50 jogos e 7 golos em duas épocas em Vila do Conde para dar o salto.
Fonte: record.pt
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9 de novembro de 2017 às 10:1501 https://i.imgur.com/eMH31Zs.jpg
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AB
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