Brilhantina (Tertúlia Benfiquista) e dados sobre Proença
Não resisto a copiar um post do D'arcy da Tertúlia Benfiquista pois expressa bem o que penso sobre este tema mas ainda não tinha tido paciência para perder tempo com o vaidosão do momento. E passo a citar:
"Suspeito que neste momento o Pedro Proença deva estar num momento particularmente alto da sua já pouco discreta vaidade. Está a recolher os frutos dos bons serviços prestados durante a época transacta e não duvido que neste momento, quando fecha os olhos, se consiga imaginar na proa do Titanic, com os braços do PC a envolvê-lo carinhosamente, enquanto grita 'I'm the king of the world!'. A vaidade é tanta que aquele craniozinho impregnado de brilhantina até já se permite debitar atoardas sobre questões desportivas e orçamentais do futebol do Benfica.
Ao contrário daquilo que os lavadores profissionais julgam (e se calhar o próprio Proença), o facto do homem ter sido nomeado para arbitrar uma final da Champions e do Europeu na mesma época de nada serve para lavar a sujidade que ele deixou pelos campos onde o Benfica teve o azar de o encontrar. Pelo contrário, ainda reforça mais a minha convicção em não o querer nos nossos jogos, e a minha desconfiança em relação a ele. Se um árbitro tem valor suficiente para ser nomeado para dois jogos de tamanha importância, então mais inexplicáveis se tornam os 'erros' crassos e grosseiros que ele repetidamente comete nos nossos jogos (invariavelmente connosco do lado prejudicado). E nem estou a falar do duplo fora-de-jogo não assinalado no último jogo em que nos apitou, cuja culpa até pode ser assacada ao auxiliar. Um árbitro com tamanho valor nunca assinalaria, a três metros do lance, o penálti do Yebda sobre o Lisandro. Ou do Moreira sobre o Silva. E como este lances, infelizmente arranjam-se mais, muitos mais, sempre com os mesmos intervenientes: Pedro Proença e o Benfica como parte prejudicada.
Posto de forma simples: se o Proença é assim tão bom, então ainda menos desculpa tem para os 'erros' que sistematicamente comete contra nós. E se aquilo não são erros... então tenho que concluir que serão outra coisa qualquer."
Acrescento só que o Sport Lisboa e Benfica, como representa muito mais que um árbitro, tem que tomar medidas sérias para fazer frente a esta besta. Este senhor é persona non grata e não pode apitar, pelo menos, na nossa casa. Posso perder 3 pontos, também já sei que com ele a apitar muito dificilmente vou vencer o jogo, mas não entramos no jogo, entramos em luto, não vamos ao cumprimento inicial entre capitães, estádio todo de preto/luto, estádio vazio, etc... Agora já chega de gozar com a nossa cara, o Benfica tem 108 anos de história! Respeitem-nos!
É que quem esteja de fora fica com a ideia que o Benfica é que tem culpa por este senhor (lidera a equipa, logo a responsabilidade final é dele) não ter visto o Maicon 2 metros fora de jogo. Que culpa é que nos temos disso... Felizmente os tempos do come e cala já acabaram para os lados do Estádio da Luz.
Numa pesquisa rápida, desde 28/10/2007, Pedro Proença apitou 11 jogos do Benfica:
4 vitórias do SLB (2 delas na época do título de JJ, 1 conquistada contra mais 1 jogador logo na 1º parte)
4 empates
3 derrotas (2 com o FCP)
Apitou 13 jogos do FCP:
8 vitórias do FCP (4 contra rivais e mais 2 contra o Braga)
4 empates (2 deles com os rivais)
1 derrota (em Braga)
Já sei que muitos olhos vão dizer que isto não quer dizer nada e só demonstra que o Benfica não ganha a ninguém, blablabla... Acho que, mesmo para esses olhos azuis, estes dados mostram que o SLB tem razões de queixa de um árbitro com o qual nos últimos 4 anos só ganhamos perto de 1/3 dos jogos. E aqui nem está o jogo do Yebda, ou do Penafiel... Como sou capaz de admitir que o FCP tem razões de queixa do Bruno Paixão, também é o único, mas tem razão em não o querer nos jogos dele. Pode ser o melhor do Universo inteiro mas eu não o quero a apitar o Benfica, se os árbitros podem pedir escusa de certos jogos porque os clubes não podem pedir escusa de certos árbitros?
Já sei que muitos olhos vão dizer que isto não quer dizer nada e só demonstra que o Benfica não ganha a ninguém, blablabla... Acho que, mesmo para esses olhos azuis, estes dados mostram que o SLB tem razões de queixa de um árbitro com o qual nos últimos 4 anos só ganhamos perto de 1/3 dos jogos. E aqui nem está o jogo do Yebda, ou do Penafiel... Como sou capaz de admitir que o FCP tem razões de queixa do Bruno Paixão, também é o único, mas tem razão em não o querer nos jogos dele. Pode ser o melhor do Universo inteiro mas eu não o quero a apitar o Benfica, se os árbitros podem pedir escusa de certos jogos porque os clubes não podem pedir escusa de certos árbitros?
6 comentários:
Na minha modesta opinião, considero que uma boa equipa (diga-se desde a estrutura de gestão e administração até ao plantel), consegue ganhar a maioria dos jogos de um campeonato, independentemente das arbitragens.
10 de julho de 2012 às 13:12É compreensível que a maioria dos adeptos não ache que tal seja possível, pois tende sempre para o lado do seu clube de coração. Para o bem e para o mal do futebol, sempre será assim que se pensará e se defenderá o seu clube.
Um campeonato de futebol é uma maratona e não uma corrida de 100m. Por vezes não ganha o que joga futebol com nota artística (quem me dera que todas as equipas fossem artistas da bola) mas sim o que é mais eficiente e mais regular.
As teorias do falhar dos objectivos de um clube nas suas várias frentes a disputar, relacionadas sempre com questões de arbitragens soa demasiado forçado e a insistência no mesmo ponto leva a descridibilização perante a opinião pública em geral (mesmo no seio dos adeptos desse clube).
Em casos pontuais acontecem erros grosseiros ou não grosseiros que acabam por ditar o resultado final de um jogo. No entanto a corrida não termina aos 100m.
Para mim, a melhor equipa e o melhor clube, é o que, apesar de ter sofrido um golo de penalti mal assinalado e ter visto anulado um golo por errado fora de jogo, e mesmo tendo perdido esse jogo, é o que faz tudo internamente com sinergias entre os diferentes departamentos, desde os discursos motivadores do presidente e do treinador, à palmadinha nas costas do roupeiro, para que o resto do campeonato dependa cada vez mais deles e não de algo exterior.
Esta filosofia, que deixa de fora as "desculpas" das más arbitragens, os clubes corruptos e os adversários dopados, vai fortificando um clube, uma equipa e os seus adeptos ao ponto de passarem a ser vitoriosos com regularidade e fazerem jogos com eficiência.
Se num jogo calha um árbitro que claramente prejudica a equipa, no seguinte não estará lá o mesmo para prejudicar novamente, não havendo desculpa para falhar a vitória.
Quando um árbitro erra, geralmente os adeptos não o perdoam. Infelizmente (ou felizmente) o mesmo não acontece quando o avançado falha um golo ou quando um defesa deixa passar o adversário, ou quando o guarda redes falha uma intercepção da bola.
Estes erros dos jogadores deveriam fazer parte do jogo, tal como os erros dos árbitros deveriam fazer parte do jogo.
O árbitro é apenas UM elemento do jogo. Há lá mais 11 elementos que podem ditar o desfecho do jogo.
Se se percebesse isto, o jogo seria muito mais bonito de ser visto e os estádios estariam apinhados por famílias inteiras que iam para ver um bom espetáculo independentemente de quem ganha e perde.
Escrevo isto como adepto incondicional de um grande clube nacional que tem ganho bastante, tanto dentro como fora do país e que por isso tem beneficiado o futebol nacional perante o olhar europeu.
Não o tem conseguido, ao deixar-se abater ou a arranjar desculpas nas arbitragens ou no tempo ou no relvado ou no alinhamento dos planetas, mas sim ao fazer das derrotas, uma base de aprendizagem para ficar mais forte.
Sou adepto do bom futebol e apesar de ser do clube de que sou, não tenho palas nos olhos.
Sei admitir que quando o meu clube perdeu um campeonato há pouco tempo atrás, foi porque não havia esta força e querer que um clube tem de ter e porque o clube que venceu esse campeonato, foi simplesmente melhor.
O meu clube foi bastante prejudicado nalgumas arbitragens e foi um campeonato em que o vencedor até beneficiou de grandes penalidades acima do habitual. Mas não foi por isso que o meu clube perdeu.
Enfim, o clubismo vai contra o futebolismo. Não é possível assistir a um espetáculo de futebol sem ouvir assobios e insultos ao árbitro e ao adversário porque se gosta de mais do clube e de menos do futebol. Porque o clubismo cega os adeptos e não os deixa apreciar um jogo de futebol na sua plenitude.
Pedro um texto fantástico. Obrigado pela partilha. Apareça sempre, como verá todos os adeptos de futebol são muito bem recebidos aqui.
10 de julho de 2012 às 14:11De facto, tenho dada mais atenção a Pedro Proeça do que ele merece nos problemas do meu clube mas em várias vezes critiquei abertamente JJ e LFV.
Fui dos primeiros a dizer que queria ir jogar à Rssia, com o Zenit, com a cabeça em Guimarães. Algo que o próprio JJ admitiu como sua falah principal.`
Agora a minha campanha contra Proença vai continuar porque, para mim, os números são demasiado óbvios para não se pensar que existe uma incompatibilidade com o Benfica
Existe uma incompatibilidade: Proença é benfiquista...
11 de julho de 2012 às 03:30Mau perder e mesquinhez, são qualidades muito feias. Especialmente vindas de quem não ganha nada! Rumo ao TRI!
12 de julho de 2012 às 10:34Mau perder sou o pior mas não entendo onde está a mesquinhez... Ou acha que Pedro Proença dizer o que disse não é uma provocação. É como digo o tempo do comer e calar já acabou nos lados da Luz
12 de julho de 2012 às 10:36I would like thе 12% discount code please.
25 de abril de 2013 às 19:04my webpage - green smoke promo code
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