Campeonato do Mundo 2026
A FIFA recebeu duas manifestações de interesse em receber o Mundial-2026, o primeiro a ser disputado por 48 seleções: uma candidatura conjunta de Canadá, Estados Unidos e México, que já tinha sido revelada em abril; e uma de Marrocos, que pela quinta vez tenta organizar o Campeonato do Mundo de futebol.
Com a realização das provas de 2018 na Europa (Rússia) e de 2022 na Ásia (Catar), a FIFA decidiu limitar as candidaturas às outras quatro confederações: Concacaf (América do Norte, Central e Caraíbas), Conmebol (América do Sul), CAF (África) e OFC (Oceânia). Teoricamente, a disputa pela organização será então entre norte-americanos e marroquinos, mas em maio, após o 67.º Congresso, no qual foi decidido o processo de atribuição, a FIFA alertava que, caso nenhuma candidatura satisfizesse em pleno, poderia abrir, posteriormente, o leque de opções a Europa e Ásia.
Marrocos e os norte-americanos devem agora formalizar as candidaturas, tendo de entregar dossier completo até março de 2018. Haverá depois três meses de avaliações e a decisão de entregar a realização do Mundial-2026 a uma destas candidaturas ou abrir espaço a outros pretendentes será tomada no Congresso da FIFA que vai decorrer em Moscovo, a partir de 13 de junho de 2018, antes do início do Campeonato do Mundo.
África só recebeu, até hoje, um Campeonato do Mundo: o de 2010, na África do Sul. A Concacaf já teve a prova três vezes: duas no México (1970 e 1986) e uma nos Estados Unidos (1994).
O alargamento do formato da competição implicará 80 jogos e fase de grupos com 16 grupos de 3 equipas. A Ásia passa a contar com 8 equipas, África com 9, América do Norte e central com 6, América do Sul com 6, a Oceânia com 1 e a Europa com 16 (anteriormente tinha 13 lugares). Haverá ainda um playoff inter-continental com 6 equipas para os últimos dois lugares no Campeonato do Mundo.
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