Tiros nos pés

Manuel José, no programa Grande Área da RTP de ontem, disse tudo o que penso:

«O Benfica é um pouco useiro em dar tiros nos pés. E não se vende um jogador como Matic. O Benfica pode pagar... O Benfica na minha opinião, com todo o respeito pelo FC Porto que soube ganhar, mas o Benfica há 2 anos perdeu o título por vaidade e na época passada perdeu porque não aguentou a pressão de ter que ganhar e este ano, agora que está em 1º já começou a dar tiros nos pés outra vez.
(...) É verdade que este era o jogador mais importante em todos os aspectos do SLB e portanto isso não se faz. E até pelo preço que foi, não se vende o melhor jogador por aquele preço. Portanto alguma coisa não está bem.»


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Como Eusébio ficou sem a 2ª Bola de Ouro

No final de 1966, ano em que Eusébio da Silva Ferreira adquiriu por seu exclusivo mérito a admiração dos 4 cantos do Mundo pelo extraordinário percurso no Mundial de Inglaterra, a opinião em relação à Bola de Ouro desse ano parecia ser quase unânime. Ao ponto de um jornalista português, na altura correspondente da revista France Football, ter abdicado de dar, sequer, 1 voto a Eusébio por ter tido a indicação da publicação francesa - que naquele tempo oferecia o prémio sozinha - que a vitória seria fácil.

Não foi assim e Eusébio acabou por perder o 2º troféu para o inglês Bobby Charlton, que não negou a surpresa pelo prémio na altura de o receber. O jornalista português poderia ter dado 5 pontos ao Rei, sendo que até 1 seria suficiente para ele garantir o troféu mas a verdade é que não recebeu nenhum do seu compatriota.
O Pantera Negra ficou de rastos: "no fim de 1966, sofri um choque inesperado, ao perder por 1 voto a eleição para o melhor jogador europeu do ano. O mais incrível é que o correspondente da France Football português nem 1 voto me deu e podia dar-me 5", chegou a lamentar-se Eusébio.
Uma indicação errada acabou por tirar-lhe o que seria, na altura, um feito inédito: 2 Bolas de Ouro. Só  aconteceu com Cruyff em 1973 e 74.
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Cambada de incompetentes

Muito desiludido com a confirmação da saída de Matic. O sérvio já confirmou a transferência em entrevista ao jornal A Bola... Para mim Luís Filipe Vieira coloca-se numa posição de título ou morte. Se não formos campeões, para mim, tem de convocar eleições. A treta de que o objectivo era a Final da Liga dos Campeões não pega, ele não conseguiu vender no verão e logo que lhe chegou uma proposta em Janeiro vendeu. Disse que o objectivo deste mandato era os títulos mas mentiu, o que aconteceu neste mês confirma isso, negociatas e empresários, nada mais! Como sócio do Benfica escrevo que estou em total desacordo com esta maneira de gerir o clube.



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CR2013

O melhor do mundo! E esta é a razão, veja todos os golos e assistências de Cristiano Ronaldo em 2013 neste vídeo:


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Cristiano Ronaldo é o Bola de Ouro

O número 1! O orgulho de Portugal e da Madeira! Cristiano Ronaldo venceu a Bola de Ouro 2013, prémio da FIFA para o melhor jogador de futebol do planeta! É o primeiro português a vencer o prémio por 2 vezes na sua carreira, ultrapassando Eusébio e Figo nesta gloriosa lista. Para se ter noção do feito o nosso Cristiano igualou nomes como Di Stefano,  Beckenbauer ou Ronaldinho Gaúcho. Há sua frente estão agora só Messi, Zidane, Cruyff, Platini, Ronaldo e Van Basten. O jogador formado maioritariamente no Sporting é somente o 3º a ganhar a Bola de Ouro por 2 clubes distintos, depois de Johan Cruyff (Ajax e Barcelona) e Ronaldo (Inter Milão e Real Madrid)

Um prémio indiscutível, ninguém poderá defender que é injusta esta distinção, o Comandante Ronaldo foi o melhor! Marcou 69 golos em 59 jogos e foi a grande figura do Real Madrid, melhor marcador da Champions e grande individualidade no apuramento para o Mundial 2014.

Cristiano Ronaldo terminou com a série incrível de Messi, com 4 bolas de ouro seguidas, mostrando que é um rival à altura do argentino e que qualquer diminuição de forma de Lionel daria para CR7 o ultrapassar. Ele está sempre numa forma extraordinária! Foi eleito num dos dois primeiros lugares pela sexta vez nos últimos sete anos. Em 3º lugar ficou Ribéry, sobretudo pelo sucesso colectivo do Bayern Munique mas como individualidade está a baixo dos 2 génios do nosso tempo.

Hoje há festa portuguesa no planeta do futebol. Um orgulho gigante para um país que tem 10 milhões de pessoas mas, ao contrário de outros gigantes, tem 4 bolas de Ouro na sua história. Portugal é uma das grandes nações do Futebol!


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Não esbanjar o que foi conquistado

Começo este post indo ao blog Tertúlia Benfiquista partilhar um pequeno resumo de tudo o que foi conquistado e da dificuldade deste 1º lugar: «Debaixo de constantes críticas da imprensa e dos seus próprios adeptos, a ter que superar a carga psicológica negativa do terrível final da época passada, com diversos jogadores fulcrais indisponíveis por lesão, com o treinador suspenso durante um mês, o Benfica foi a melhor equipa da 1º volta do campeonato, mesmo que outros tenham sido os campeões das capas. Estamos em 1º com todo o mérito, apesar das inúmeras contrariedades que nos têm afligido.»

Mas todos sabemos duramente que até ao minuto 92 vai haver campeonato e que nada está conquistado. Não é altura de pensar em balanços financeiros nem em resultados da SAD. É altura de reduzir todas as outras alineas da SAD com o único objectivo de ser campeão nacional. Usar a desculpa da não ida à Final da Liga dos Campeões, como se isso fosse realista, é atirar areia para os olhos dos benfiquistas.
Entristece-me ver que quase de certeza vamos ficar sem Matic, jogador chave, e que podemos mesmo ir à loucura de vender Rodrigo e Garay em Janeiro.  Podemos ser campeões sem eles? Podemos sim. Mas para quê complicar a conquista do campeonato agora que estamos na frente do mesmo? O Presidente do SL Benfica sabe que se for essa a escolha e ficarmos a ver navios em Maio o grande responsável será ele. Já agora Matic tem uma claúsula de 50 M€, não metade...


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Liga da Verdade 2013/14: 15ª Jornada

15ª Jornada
Benfica 2-0 FC Porto (Artur Soares Dias)
- Penalty por assinalar a favor do Benfica: clara a mão na bola de Mangala depois de cabeceamento de Matic (51'). E o árbitro viu pois está mesmo a 2 metros e a olhar para lá.
- Penalty por assinalar a favor do FC Porto: empurrão de Garay a Quaresma que Soares Dias deixou passar em claro.
- Mal na expulsão a Danilo, não há penalty mas também não há simulação nenhuma (74').
- Com o marcador em 2-0, não permite que Jackson se isole ao não dar a lei da vantagem (58').
- Má exibição do árbitro natural do Porto que somou muitos erros. Por exemplo, fora de jogo escandaloso que Jackson quase aproveitou no final da 1ª parte, amarelo a Jackson por varrer contra ataque do SLB e no último lance do jogo não mostra vermelho a Mangala que varre jogador isolado do SLB - assinala a falta e depois volta atrás para dar bola ao ar (?!?!?!?!).


Estoril 0-0 Sporting (Pedro Proença)
- Nada a assinalar

14ª Jornada
V. Setúbal 0-2 Benfica (Paulo Baptista)
- Penalty bem assinalado a favor do Benfica: é indiscutível a mão na bola de Dani no lance que dá a grande penalidade do 0-2 final.
- Cartão vermelho não mostrado a jogador do Vitória: difícil compreender como uma pisadela no colega de profissão passa impune. Nélson Pedroso aos 34' pisa deliberadamente Gaitán.
- Critério disciplinar muito largo e a deixar passar uma série de cartões amarelos para os dois lados. Não é por ter um critério igual para os dois lados que está a apitar bem.

Sporting 0-0 Nacional (Manuel Mota)
- Golo bem anulado ao Sporting: na minha opinião, tendo em conta o critério usado pelo juiz em todo o jogo, especialmente a favor do SCP, em que qualquer contacto e queda foi apitada, o árbitro não tinha outra opção se não assinalar o ligeiro toque de Slimani a Miguel Rodrigues. Não se pode querer a quantidade de faltas que o SCP teve à entrada da área por lances parecidos e depois não ser penalizado por fazer o mesmo.
Dito isso penso que existe falta de Fredy Montero, que o árbitro não assinala, segundos antes, e que o lance de Slimani fica ao critério do árbitro.

FC Porto 4-0 Olhanense (Hugo Miguel)
- Penalty não assinalado a favor do FC Porto: aos 92' Diakhité coloca a mão na bola dentro da área mas o árbitro deixa passar.

13ª Jornada
Olhanense 2-3 Benfica (Vasco Santos)
- Golo em fora de jogo a favor do Benfica: é o lance do 1-1, aos 19 minutos, e Lima está adiantado na altura do cruzamento de Gaitán.
- 2 foras de jogo mal tirados ao ataque do Benfica pelo mesmo assistente (16' e 38').

Rio Ave 1-3 FC Porto (Bruno Esteves)
- Golo em fora de jogo a favor do FCP: é o lance do 1-2 e Jackson está um milímetro fora de jogo.
- Muitas dúvidas no livre do 0-1 para o FC Porto. Não parece haver falta sobre Carlos Eduardo (5').

Sporting 3-0 Belenenses (Hugo Pacheco)
- Penalty mal assinalado a favor do Sporting: é o lance do 1-0 e a jogada roça o ridículo. Transforma-se uma carga de ombro (não é falta) fora da área num castigo máximo (26').
- Penalty não assinalado a favor do Sporting: aos 44 minutos Hugo Pacheco, numa espécie de compensação, não assinala puxão claro a Fredy Montero.

12ª Jornada
Benfica 2-2 Arouca (Rui Costa)
- Penalty não assinalado a favor do Benfica: com o marcador em 0-0, Bruno Amaro joga a bola com a mão dentro da área sem o devido castigo máximo (15'). Sem este erro do árbitro a jogada do 0-1 nem teria acontecido (17').
- Penalty mal assinalado a favor do Benfica: é o lance que resulta no 2-2 (84') e só parece haver um ligeiro toque em Sulejmani quando este já está a atirar-se para o chão.
- Muitas dúvidas numa jogada entre Maxi Pereira e Ceballos na área encarnada (37') com o resultado em 0-1.
- Enzo Pérez excedeu-se nos protestos com o árbitro no final da 2ª parte e devia ter sido expulso.

FC Porto 2-0 Braga (Paulo Baptista)
- No lance mais complicado, o do 2-0 de Jackson, não me parece que o avançado portista tenha feito falta sobre o defesa. Ganhou posição e saltou mais alto, o contacto é inevitável e legal.

Gil Vicente 0-2 Sporting (Jorge Sousa)
- Expulsão mal assinalada a favor do Sporting: jogada aos 60' em que Pek's acaba expulso com vermelho directo. Exagerado, na minha opinião, pois é uma entrada perigosa mas a bola esteve lá uns segundos antes e a jogada é na entrada da área dos lisboetas - cartão amarelo.
- Expulsão não mostrada a favor do Sporting: Luan agride com o braço André Martins e só vê o amarelo (54').

11ª Jornada
Rio Ave 1-3 Benfica (Bruno Paixão)
- Expulsão bem mostrada a favor do Benfica: é evidente a falta de Wakaso e respectivo 2º amarelo (68'). Já do 1º amarelo não tivemos imagens mas foi logo na sequência do golo do Rio Ave e o jogador terá se excedido nos festejos.
- Não existe falta sobre Matic no livre que dá origem ao 1º golo de Lima (63'), na altura o 1-2.

Académica 1-0 FC Porto (João Capela)
- Penalty por assinalar contra o FCP: no 1º minuto de jogo e a falta é de Josué sobre Ivanildo.
- Penalty mal assinalado a favor do FC Porto: lance ridículo em que Capela inventa um penalty sobre Jackson Martínez quando é o próprio jogador que tropeça em si próprio (84').
- Perdoa expulsão a Varela (67') que cresce para o fiscal de linha num lance em que vê o amarelo pela falta mas deveria ter visto logo o 2º pelo que fez a um dos juízes da partida.
- Lance muito duvidoso entre Fernando e Marinho (78') em que o médio da Académica tem entrada muito dura sobre Fernando. Quer o amarelo, quer o vermelho directo se teria de aceitar - Capela mostrou o amarelo.

Sporting 4-0 Paços de Ferreira (Jorge Ferreira)
- Penalty e cartão vermelho bem mostrados a favor do Sporting: é a jogada que acaba no 3-0 e é clara a mão na bola de Filipe Anunciação quando esta vai na direcção da baliza (70').
- O jornal Record fala de uma falta não assinalada contra o SCP mesmo antes do canto que dá o 1º golo leonino.

10ª Jornada
Benfica 1-0 SC Braga (Nuno Almeida)
- Dúvidas num lance entre Rúben Micael e Garay na 2ª parte em que parece que o médio do Braga agarra o central dentro da área e no seguimento de um canto. Para mim, estes lances deveriam ser sempre castigo máximo mas nunca são marcados pelos árbitros portanto também seria injusto para o Braga que o fosse neste jogo.

FC Porto 1-1 Nacional (Carlos Xistra)
- Muitas dúvidas na sequência de um remate de Josué e de corte de Sequeira dentro da área (44') com o jogo em 0-0. Não há qualquer questão que a bola bate no braço do jogador do Nacional agora ele tem o braço recolhido e não aumenta a área do seu corpo com o braço naquela posição. Ou seja, mesmo que não fosse ao braço de seguida bateria no corpo... Penso que se estes penalties fossem marcados então teríamos de ter jogadores sem braços. No entanto, já vi que o julgamento da maior parte dos opinadores neste lance é contrária à minha...

V. Guimarães 0-1 Sporting (Paulo Baptista)
- Nada a assinalar

9ª Jornada
Académica 0-3 Benfica (Hugo Pacheco)
- Nada a assinalar

Belenenses 1-1 FC Porto (Manuel Mota)
- Penalty por assinalar contra o FC Porto: é um lance entre Otamendi e Diawara aos 20' e o central do FCP coloca o braço no pescoço do avançado de forma irregular não permitindo o seu salto.
- Na imagem em baixo podem ver um fora de jogo mal assinalado ao ataque do Belenenses quando o seu avançado (jogador a azul) se ia a isolar - lance aos 92'.


Sporting 3-2 Marítimo (Bruno Esteves)
- Expulsão não assinalada a favor do Sporting: Rúben Ferreira agride com uma cotovelada Capel e o árbitro manda seguir. Lance aos 45+3' com o resultado em 1-2.
- Apesar de nos dois lances as imagens não serem totalmente conclusivas fica o critério do árbitro nas duas grandes penalidades da partida, que deram um golo para cada lado.

8ª Jornada
Benfica 2-0 Nacional (Jorge Ferreira)
- Nada a assinalar.

FC Porto 3-1 Sporting (Artur Soares Dias)
- Uma das melhores exibições em jogos grandes que vi num árbitro em muito tempo. Não há dúvidas no penalty que dá o 1-0, pois a falta sobre Alex Sandro é clara.
Ficou apenas um amarelo por mostrar a Mangala.

7ª Jornada
Estoril 1-2 Benfica (Manuel Mota)
- Penalty mal assinalado a favor do Benfica. Lima falhou o penalty mesmo antes do intervalo portanto um erro de arbitragem sem influência. Agora é um lance em que a FIFA deixa ao critério de cada um, pois nunca se pronunciou de forma a terminar as dúvidas. É claro que a bola vai ao braço e que ele não está em posição natural, pelo que se entende da FIFA isto chega para ser penalty. Agora, para mim, neste caso não há intenção de cortar o esférico e o jogador nunca olha para a bola. Casual portanto. Mas se o árbitro marca a falta tem de dar o 2º amarelo a Filipe Gonçalves, o que não aconteceu.
- Bem nas 2 expulsões do desafio, uma para cada lado: Filipe Gonçalves (56') e Maxi Pereira (89').
- O árbitro não mostrou 2 vermelhos a jogadores do Estoril: João Pedro Galvão dá uma cotovelada a Maxi (49') e Seba tem uma entrada assassina sobre Siqueira por trás e em tesoura (65').

Arouca 1-3 FC Porto (Vasco Santos)
- Arbitragem sem influência no resultado mas com 2 lances a beneficiar o FC Porto. Primeiro é Helton que, aos 17 minutos, escapa ao amarelo quando abalroa Seballos numa saída da baliza.
 - Depois é Mangala, outro defesa do FC Porto a escapar a um lance em que claramente joga com mão a bola. Aos 47' Mangala corta remate de Bruno Amaral mesmo à frente da área - livre perigosos por marcar e amarelo por mostrar. Aliás o defesa do FC Porto vê dois minutos depois o cartão que na altura deveria ter sido o 2º.

Sporting 4-0 V. Setúbal (Duarte Gomes)
- Penalty mal assinalado a favor do Sporting: é o lance do 4-0, sem qualquer influência na atribuição dos pontos, mas é ridículo como se transforma uma falta atacante num castigo máximo. A camisola do defesa parecia um elástico...

6ª Jornada
Benfica 1-1 Belenenses (Jorge Tavares)
- Golo mal validado contra o Benfica: é claro o fora de jogo de Fredy no lance do empate, jogador que interfere claramente com a jogada e atrapalha Artur.
- Penalty por marcar a favor do Benfica: Cardozo é agarrado no braço pelo defesa azul, lance aos 71' com o resultado em 1-1.

FC Porto 1-0 V. Guimarães (Pedro Proença)
- Penalty mal marcado a favor do FC Porto: não existe falta nenhuma sobre Quintero no lance que dá o castigo máximo que decide o jogo. É o jogador que se atira para o defesa mas Pedro Proença inventou a favor do FCP.

SC Braga 1-2 Sporting (Paulo Baptista)
- Cartão vermelho bem mostrado a Aderlan Santos por travar Montero, lance aos 27'.

5ª Jornada
V. Guimarães 0-1 Benfica (Bruno Esteves)
- Expulsão mal assinalada a favor do Benfica: aos 60' Addy puxa Enzo e vê o 2º amarelo. Este cartão é bem assinalada, o problema é que o primeiro, na 1ª parte, não foi justo pois o defesa não chega a tocar em Enzo Pérez. Mesmo que fosse livre indirecto por entrada perigosa como não lhe toca nunca seria amarelo.
- Penalty por marcar a favor do Benfica - jogada aos 69' sobre Lima, sendo claro a falha do árbitro ao não assinalar o castigo máximo.
- 2 foras de jogo mal tirados a Enzo Pérez, ainda na 1ª parte, quando o argentino se isolava.
- Pelo critério do árbitro neste jogo Siqueira deveria ter visto o 2º amarelo.

Estoril 2-2 FC Porto (Rui Silva)
- Expulsão não mostrada a jogador do FC Porto: logo no início do jogo, 12', Otamendi faz falta sobre Luís Leal quando este se ia a isolar.
- Penalty mal assinalado contra o FC Porto: lance ridículo o do 1-1. Aos 33' Otamendi corta a bola com a mão mas é claramente fora da área. Para além disso o avançado que ia receber a bola está, primeiro que tudo, em fora de jogo.
-  Dúvidas, mas imagens de TV inconclusivas, no lance do 2º golo do Estoril quanto à posição de Luís Leal.
- Fico pasmado com o que Fernando pode refilar com os árbitros...

Sporting 1-1 Rio Ave (Carlos Xistra)
- Penalty não assinalado a favor do Sporting: é claro o corte com o braço de Marcelo aos 75', quando o jogo já estava 1-1. Xistra diz que não viu...

4ª Jornada
Benfica 3-1 Paços de Ferreira (Bruno Paixão)
- Nada a assinalar

FC Porto 2-0 Gil Vicente (Hugo Pacheco)
- Penalty por assinalar a favor do FC Porto: falta de Peck's sobre Varela, numa altura em que o marcador já mostrava 2-0 (76'). E ainda deu amarelo ao jogador por simulação...

Olhanense 0-2 Sporting (Olegário Benquerença)
- Golo mal validado ao Sporting, é o lance do 0-1 e é claro o fora de jogo de Fredy Montero.

3ª Jornada
Sporting 1-1 Benfica (Hugo Miguel)
- Golo mal validado a favor do Sporting: é claro o fora de jogo de Fredy Monteiro no início da jogada que dá o 1º golo da partida (10').
- Penalty por assinalar a favor do Benfica: aos 82' Maurício faz uma gravata a Cardozo dentro da área. O árbitro manda jogar e mal.
- Maxi Pereira poderia ter sido expulso no decorrer da 2ª parte com o 2º amarelo, pela sucessão de faltas. Mas o lance do seu 1º cartão amarelo é claramente para essa cor de advertência. Vai à procura da bola, falha o tackle, acerta no jogador - cartão amarelo.

Paços de Ferreira 0-1 FC Porto (Rui Costa)
- Dúvidas no único golo do jogo pois Jackson dá um toque no defesa na sua frente antes de cabecear a bola. Eu diria no limite mas legal.

2ª Jornada
Benfica 2-1 Gil Vicente (Paulo Baptista)
- Nada a assinalar

FC Porto 3-0 Marítimo (Jorge Ferreira)
- Penalty bem assinalado a favor do FCP: é o lance do 3-0 (51') e a falta sobre Otamendi é clara.

Académica 0-4 Sporting (Artur Soares Dias)
- Golo mal validado a favor do SCP: é o lance do 0-2 (42') e Fredy Montero está em fora de jogo.
- Dois penalties bem assinalados a favor do Sporting.

1ª Jornada
Marítimo 2-1 Benfica (Jorge Sousa)
- Penalty bem assinalado contra o Benfica: é o lance do 1-0 (45') e é clara a falta de Artur. Amarelo bem mostrado ao GR.
- Dúvidas, mas imagens de TV inconclusivas, no último lance do jogo quando Lima cai na área do Marítimo. Benefício da dúvida para o árbitro que deixou o jogo seguir e não marcou penalty.

V. Setúbal 1-3 FC Porto (João Capela)
- Penalty bem assinalado a favor do FC Porto: é o lance do 1-1 (48') e apesar de Jackson ficar à espera do contacto para se atirar, o defesa toca e parece derrubar o avançado. Daqueles penalties que em Inglaterra não são assinalados mas cá são.
- Cartão vermelho bem mostrado a Kieszek por tentativa de agressão a Josué. Penso que pela atitude provocatória e pelas palavras de Josué o médio do FC Porto também poderia ter sido admoestado com o vermelho. Lance aos 49' com o marcador em 1-1.

Sporting 5-1 Arouca (Rui Costa)
- Nada a assinalar

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Benfica 2-0 FC Porto: para ti Eusébio

O SL Benfica venceu o FC Porto por 2-0 no jogo que fecha a 1ª volta da Liga Zon Sagres 2013/14. Uma vitória clara e muito saborosa para uma equipa encarnada que já não vencia o seu eterno rival para o campeonato há 4 anos. 3 pontos que também isolam os lisboetas no 1º lugar da tabela nacional.
Uma grande homenagem que a equipa fez a Eusébio mostrando que a raça, querer e ambição que a Pantera Negra mostrou ao serviço das águias está viva e é imortal! Que grande festa companheiros benfiquistas! 

Mau trabalho do árbitro Soares Dias com um penalty não assinalado para cada lado (Mangala e Garay), expulsão perdoada a Mangala por 2 vezes e um lance em que não dá a lei da vantagem quando Jackson se isolava na cara de Oblak. Expulsa mal Danilo, não há simulação nenhuma, e deixa passar um fora de jogo escandaloso que Jackson quase aproveitou.

Em todas as conversas típicas de antes do jogo a equipa lançada por Jorge Jesus foi tal e qual a que pedi: Oblak, Siqueira, Garay, Luisão, Maxi, Matic, Enzo, Gaitán, Markovic, Lima e Rodrigo. 4-4-2 sem medos, para cima deles, e para aproveitar o balanço anímico desta semana. E foi isso mesmo que aconteceu aos 12' quando Markovic aproveitou um erro e a lentidão de Lucho para caminhar com garra para a baliza e isolar o pé esquerdo de Rodrigo, este enviou uma bomba para o fundo das redes e para Super Dragão ver - um belo golo, com inspiração de Eusébio!

O golo cedo deixou o Benfica em alguma expectativa e a tentar acalmar a disputa mas o FC Porto nunca conseguiu pegar no jogo e criar perigo a Oblak. Muito mal Carlos Eduardo, sem qualquer influência e a dupla de centrais que pareceu um 3º avançado das águias - o pior FC Porto dos últimos anos.

2ª parte muito forte dos encarnados com o meio campo a subir muito a produção e com mais garra nas bolas divididas. Garay fechou o marcador num belo cabeceamento no seguimento de um canto de Enzo (52'). E até ao fim jogadas de perigo só para os de casa com Rodrigo a falhar uma oportunidade isolado e Matic a cabecear mesmo por cima do alvo.

Parabéns a Jorge Jesus, uma vitória importante na sua carreira, e que teve muito do seu dedo e trabalho. Consegue também ultrapassar a sua única besta negra desde que chegou à Luz e vencer o dragão passado tanto tempo. já para não falar que não podia contar com os dois melhores jogadores do ataque: Cardozo e Salvio.

Homem do jogo: Garay, quando um central não faz erros, não faz faltas e ainda marca um golo é um caso sério. Enzo subiu muito na 2ª parte e Markovic voltou a ser o craque do início da temporada. Muito bem Oblak que agarrou o lugar com as duas mãos e continua sem sofrer golos com a camisola vermelha.

P.s - que maravilha ver 11 camisolas com o nome de Eusébio nas costas do manto sagrado! Paulo Fonseca também deve estar a pensar que mal fez a Deus para ter 11 panteras negras pela frente.
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Por ti, Eusébio!

Um jogo especial que se disputa hoje no Estádio da Luz às 16h. Um SLB-FCP é, desde há algumas épocas, o jogo mais importante do calendário nacional mas hoje ainda torna dimensões mais marcantes. Nem é preciso grandes textos: hoje será o 1º jogo na Luz sem Eusébio. Serão minutos emocionantes e inesquecíveis e a homenagem ao Rei deverá ser espectacular.

Quanto ao jogo vejo dois ou três factores decisivos, sabendo que, depois do empate do Sporting, quem vencer será líder isolado:

1) O 1º factor decisivo claro que só pode ser o golo. Já é decisivo em qualquer outro jogo de futebol, nestes SLB-FCP, tem sido fundamental. Como já partilhei com os leitores do Fura-Redes nenhuma destas equipas, quando se encontra em Lisboa, para qualquer competição, conseguiu, nos últimos 28 anos, dar a volta ao marcador; 38 anos em jogos do Campeonato Nacional. Quem marca 1º não perde!
Para além disso, desde 1994, sempre que houve um vencedor nestes Benfica-Porto essa equipa marcou um golo na 1ª parte.

2) Penso que o SLB tem tudo para entrar forte e motivado. Esta semana terá de servir de incentivo para uma entrada diabólica na procura dos 3 pontos. Para isso também Jorge Jesus terá de contribuir e penso que devemos apostar no 4-4-2 para procurar cedo o golo e depois sim gerir o jogo. Na disputa taco a taco, jogo pensado e duelo de meio campo o FCP tem sido sempre mais forte que o Benfica de Jorge Jesus. Vamos tentar mudar o centro de jogo para outra área logo de início e sufocar o dragão.

3) Muita atenção às bolas paradas Benfica! É impressionante ver as repetições destes clássicos na Luz e confirmar que, nos últimos anos, a esmagadora percentagem de golos que sofremos dos azuis e brancos vem de lances de bola parada.

4) Interessante ver como os encarnados vão sair da pressão alta, quase no GR, que o FC Porto tem trazido para as visitas ao Estádio da Luz. Nestes últimos anos o FC Porto tem tentado sufocar o SLB nas saídas com a bola controlada dos defesas e isso tem sido incrivelmente eficaz.
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Agenda: clássicos brilhantes

É fim de semana de dois dos maiores clássicos da época, ambos na Península Ibérica:

Sábado:
Hull - Chelsea (12h45) Benfica TV
Tottenham - Crystal Palace (15h) Benfica TV
Ajaccio - PSG (16h)
Man. United - Swansea (17h30) Benfica TV
A. Madrid - Barcelona (19h)
Estoril - Sporting (20h15)


Domingo:
Cagliari - Juventus (14h)
Roma - Génova (14h)
Newcastle - Man. City (14:05)
Benfica - FC Porto (16h) Benfica TV
Stoke - Liverpool (16:10)
Espanyol - Real Madrid (18h)

2ª feira:
Aston Villa - Arsenal (20h)

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O último Rei de Portugal

D. Eusébio, o último Rei de Portugal!


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Eusébio, o comediante

O vídeo é de Junho de 1998, por alturas do Campeonato Mundial em França. Eusébio tem 56 anos e aceita participar no programa de comédia «Fantasy Footbal League», da ITV britânica, apresentado pelos humoristas Frank Skinner e David Baddiel. 

Um dos segmentos do programa, intitulado «Phoenix From The Flames», procurava recriar de forma cómica momentos marcantes do futebol com a intervenção dos protagonistas, entretanto retirados da competição.

A Eusébio foi proposto recriar o mítico jogo entre Portugal e a Coreia do Norte, no Mundial de 1966. O «Pantera Negra» encarnou a personagem na perfeição, disse piadas em português (devidamente legendadas) e até aceitou entrar em campo para voltar a protagonizar a jogada que daria o 4-3, fintando coreanos «minúsculos».

O momento foi recordado esta semana por um dos apresentadores. VEJA O VÍDEO NO ORIGINAL (pode ler a transcrição em português logo a seguir)


David Baddiel: É bom ter entre nós o segundo melhor jogador de todos os tempos
Eusébio: Pelé era melhor do que eu? Porquê?
Frank Skinner: Na minha opinião Astle era melhor do que Pelé e Bobby Hope era melhor do que você.
Eusébio: Não seja ridiculo. Ele só jogou duas vezes pela Escócia e acabou a vender sanduiches numa loja de West Bromwich chamada megabite. De qualquer maneira, o (Jeff) Astle foi melhor do que o Pelé.
David Baddiel: Estamos aqui para recriar os seus golos de Portugal com a Coreia do Norte em 1966.
Eusébio: Obviamente, o melhor jogador dos coreanos não jogou por causa de um problema no estômago.
David Baddiel: Quem?
Eusébio: Lee Kwid Poo. Percebes? Lee Kwid Poo
David Baddiel: Eusébio, este é um programa de comédia moderno dos anos 1990, não fazemos trocadilhos tontos com nomes orientais.
Eusébio: Não me leve a mal. Eu tinha um grande respeito por alguns jogadores coreanos. Gostei particularmente de jogar com My Long Nob.
Frank Skinner: Eusébio, já não se podem fazer essas piadas.
Eusébio: Então, estamos a recriar os anos de 1960. A única coisa que precisávamos era disto (e toca trompete). Nessa época era possível fazer brincadeiras politicamente incorretas.
Frank Skinner: Acha que foi um problema para os coreanos serem tão pequenos?
Eusébio: Não. Acho que eles tiraram vantagem. Esta barreira está a três metros. São tão pequenos que parece que estão mais longe. (trompete)

Fonte: MaisFutebol.iol.pt
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O milagre de Eusébio

Até há registos de milagres na história do nosso grande mito Eusébio:
José Henrique guarda na memória um episódio que envolveu o filho do Xá da Pérsia, numa digressão do SLB. “A criança estava doente, mas o Eusébio pediu autorização para subir ao quarto e entregar-lhe uma bola e a camisola do Benfica. Qual não foi o espanto de vermos os dois poucos minutos depois a jogarem à bola no jardim. O Xá até pensou que tinha sido um milagre do Eusébio e agradeceu-lhe encarecidamente”, sublinha o antigo guardião.


Neste artigo do jornal Record também José Augusto avança que “Há tantas histórias sobre Eusébio... Podia estar uma noite inteira a falar sobre isso, mas tenho de destacar um jogo em São João da Madeira”, recorda saudosamente José Augusto, um dos melhores amigos do Pantera Negra.

“Tivemos um livre a nosso favor e a barreira começou a ser formada. Um dos nossos adversários ficou de costas para Eusébio, para espanto geral. Quando foi questionado pelos companheiros, limitou-se a referir que pretendia ver o golo de Eusébio. Eu estava ao lado dele e não deixei de rir. Curiosamente, a bola não entrou”.
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O golo que Eusébio não marcou

Alex Stepney prestou a sua homenagem a Eusébio no dia em que o Pantera Negra se despediu da vida. O antigo guarda-redes do Man. United não esquece o aplauso do português após uma intervenção decisiva na final da Taça dos Campeões Europeus de 1968. O Benfica perdeu o jogo no Estádio de Wembey, após prolongamento (4-1).

Num depoimento recolhido pelo The Guardian e disponibilizado pelo jornal inglês ao Maisfutebol, Stepney faz o que não fez naquele instante que perdurou na memória colectiva. Depois de travar o remate de Eusébio, com 1-1 no marcador, o guarda-redes nem se apercebeu que foi aplaudido pelo adversário, afastando-se no momento em que o King tentou cumprimentá-lo. 

«Depois de fazer aquela defesa, não me apercebi do que estava a acontecer junto a mim, sinceramente. Faltavam poucos minutos para o final e eu queria iniciar um contra-ataque, portanto enviei a bola para o Tony Dunne. Vi algo pelo canto do meu olho mas não percebi ao certo o que era», esclarece, acrescentando: «Só mais tarde, quando vi na televisão, é que percebi o que tinha feito Eusébio. Tinha ficado ali a aplaudir-me! Bem, isso demonstra o tipo de pessoa que ele era, o respeito que ele demonstrou por mim e pelo futebol foi tremendo.»

Alex Stepney foi recolhendo informações preciosas sobre Eusébio antes da famosa fina de 1968. «Um ano antes da final da Taça dos Campeões Europeus de 1968, o Manchester United jogou contra ele e contra o Benfica num jogo de exibição em Los Angeles. Tínhamos acabado de vencer a Liga inglesa. Nesse jogo, ele marcou-me um par de golos.»
«Eu não o sabia nessa altura, mas o que aprendi nesse dia ao defrontar Eusébio acabou por ser extremamente útil em Maio, no estádio de Wembley. Isso ajudou-me, certamente, a ter o desempenho que tive na final da Taça dos Campeões Europeus».
O antigo guarda-redes prolonga o raciocínio: «Com quanta frequência se consegue ter pela frente jogadores verdadeiramente de topo? Eu tinha ouvido tudo sobre Eusébio e tinha visto vários jogos dele na televisão, quer no Mundial de 1966, quer quando o United venceu o SLB por 5-1, no ano anterior à minha chegada ao clube. Usei tudo isso quando o defrontei.»


«Sabia que ele ia querer fuzilar a baliza»

«Todo esse conhecimento permitiu-me ter uma hipótese naquela defesa perto do fim da Taça dos Campeões Europeus, quando o jogo ainda estava 1-1. Uma defesa que perdurou no tempo», remata.

Chega então o momento decisivo. Bem perto do final do tempo regulamentar, Eusébio surge à entrada da área, com a baliza do Manchester United à sua mercê. Stepney era o derradeiro obstáculo. «O relvado de Wembley, nessa altura, era lento e pesado. Quando a bola vinha pelo ar, achei que teria 55 por cento de hipóteses de chegar a ela primeiro. Porém, a bola travou e o Eusébio chegou primeiro. Mesmo assim, por ela ter parado um pouco, tive a oportunidade de recuar um pouco e colocar-me na melhor posição.»

«Eu sabia que ele ia querer fuzilar a baliza, porque era dessa forma que ele marcava grande parte dos seus golos. Isso ajudou-me», admite. Eusébio atirou em força, com o pé esquerdo. O dono da baliza do Manchester United encaixou no peito.

O United foi a primeira equipa inglesa a conquistar a Taça dos Campeões Europeus, chegando ao 4-1 no prolongamento. Anular Eusébio era fundamental no encontro decisivo. «Na final, a nossa missão era travar Eusébio e sabíamos que dessa forma teríamos mais chances de levantar o troféu europeu. Na primeira parte, ele marcou um livre e a bola bateu na trave! Ele era daqueles jogadores, como Bobby Charlton, que tinha um pontapé fulgurante! A bola rematada por ele nesse livre bateu na trave e veio para trás, saindo da área. Isso prova a potência do seu remate.»

«Depois daquela final ainda nos encontrámos mais três ou quatro vezes. A última vez foi quando o Manchester United jogou com o Benfica, há dois anos, na fase de grupos da Liga dos Campeões. Antes, na época 2005/06, alguns de nós fomos a Portugal como convidados do United e do Benfica. Almoçámos com alguns deles e, no jogo em nossa casa, ele veio a Inglaterra. Foi ótimo estar ao lado dele», acrescenta Alex Stepney. 

O antigo guarda-redes inglês, atualmente com 71 anos, continuou a ouvir falar de Eusébio. Mesmo nos Estados Unidos da América: «Ele era um cavalheiro. Quando deixei o United em 1979 e fui jogar para a América, para os Dallas Tornado, estava na mesma equipa que António Simões. Falávamos bastante e ele dizia-me o grande homem que Eusébio era, o prazer que tinha tido em jogar ao lado dele.» 

«Eusébio foi certamente um dos maiores nomes deste desporto e marcar mais de 700 golos pelo seu clube é algo incrível. Não importa quem seja, em que era jogues. Conseguir algo assim é extraordinário, sobretudo no nosso tempo, quando as bolas eram mais pesadas e os relvados não eram como são hoje. Tive o grande prazer e a honra de jogar conta ele», remata Stepney.


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A guerra para garantir Eusébio... ou Ruth




Jogando (e brilhando) no Sporting Lourenço Marques, a lógica apontava para o ingresso no Sporting Clube de Portugal. No entanto, foram os próprios dirigentes leoninos que retiraram toda a lógica à história: queriam Eusébio mas para cumprir um período experimental de testes. A mãe do jogador, Elisa, não gostou. E assim começou a mudar a história do futebol nacional.

Com dinheiro ou canetas de tinta permanente, um luxo na altura, o Sporting ia controlando o negócio até que o Benfica passou à ação: Mário Tavares de Melo e o major Rodrigues de Carvalho, mandatários dos 'encarnados', foram a casa do jogador, falaram com a progenitora, explicaram o que queriam para o filho e logo aí passaram para a dianteira das negociações. Pelo trato, pelo respeito, pela atenção, não pelo dinheiro - mesmo quando o Sporting dobrou os 250 contos oferecidos pelo rival, a decisão já tinha sido tomada. 
 





Reuniões e telegramas secretos
No entanto, resolvida que estava a 'aprovação' da mãe, as atenções viraram-se para o plano que trouxesse Eusébio para Lisboa. Houve reuniões secretas ou semi-clandestinas, informação e contra-informação. E mais histórias.

Após uma noite inteira em lágrimas porque não poderia passar o Natal de 1960 com a família, Eusébio viajou a 17 de dezembro para Lisboa como Ruth, com th, um nome mais 'aristocrático' que desviaria a atenção de qualquer interessado em desviar o 'Pantera Negra' para outro clube. À chegada, além dos representantes do Benfica, estavam apenas dois jornalistas. "Não gosto de jogar a avançado-centro", disse antes de rumar ao Lar do Jogador, onde passou a primeira noite na metrópole.

Da notícia falsa ao exame da 4ª classe
Eusébio andava maravilhado com a nova vida por Lisboa, com o clube, com os novos companheiros, com o "senhor Coluna", que ficaria como tutor do jovem moçambicano. Só não gostava de uma coisa: o frio. Mas, com o tempo, até isso conseguiu superar. O que não conseguia mesmo era começar a jogar oficialmente pelo Benfica.

Entre recursos e contestações, o jornal "Notícias de Lourenço Marques" escreve, em fevereiro de 1961, que o volte-face estava conseguido: Eusébio estava a caminho do Sporting. Nem assim o Benfica mudou a sua postura, convicto que a 'verdade' iria prevalecer. No entanto, acabou por enviar o jogador 12 dias para Lagos, longe de 'influências' leoninas.

No final da novela, e mediante o pagamento de 400 contos, Eusébio foi inscrito e o Sporting Lourenço Marques enviou a documentação necessária para fechar o processo. Até porque, entretanto, o 'Pantera Negra' tinha completado o exame da 4ª classe, outra condição exigida.

Não foi milagre mas podia ter sido: a 13 de maio de 1961, Eusébio era do Benfica. O resto é história. Com toda a lógica.
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Não podia concordar mais Dona Flora

Estou totalmente em sintonia com a mulher de Eusébio e penso que o minuto de silêncio no próximo jogo do Benfica deve ser isso mesmo. Acho que nunca aplaudi num minuto de silêncio num Estádio de Futebol. Não faz sentido. As palmas ficam para outras, e têm sido tantas, ocasiões. Não houve pessoa mais importante na vida do Rei, vamos respeitar a sua vontade.


Quem não se lembra do minuto de silêncio na Luz por Féher. Eu estava lá e o único som que se ouviu foi o dos carros a passar na 2ª circular. Foi emotivo. Ainda me dá um arrepio na espinha só de pensar!
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As origens do Rei Eusébio

Mais uma pequena história sobre o grande mito Eusébio, esta tirada do jornal Expresso:

«Nascido em 1942, Eusébio sempre teve o futebol como grande paixão por influência do pai, Laurindo. Dos jogos em Mafalala ao modesto Brasileiros, destacou-se no Sporting de Lourenço Marques até chegar ao Benfica.

"Falta um, anda", grita um miúdo num campo de terra em Mafalala. O rapaz de oito anos alinhou. Ironia do destino, o melhor jogador português de sempre foi chamado para o seu primeiro jogo, a brincar e com uma bola de trapos, apenas porque faltava um. E a meio de um recado que tinha ido fazer à mãe Elisa. Que não gostou: afinal, entrou em casa já a meio da hora de jantar.

O futebol sempre foi a grande paixão do 'Pantera Negra' por influência do pai, Laurindo (que morreu novo, aos 35 anos, vítima de tétano), "um angolano branco", como explicou na última entrevista ao Expresso. No entanto, ninguém da família tinha o virtuosismo de Eusébio e a mãe cedo se viu em trabalhos para controlar esse destino. Como descreve João Malheiro na biografia do ex-jogador, "foi o filho por quem mais puxou".

O avançado supersónico

Nascido a 25 de Janeiro de 1942, Eusébio cumpria a vida de qualquer miúdo: aulas das 8h às 11h30, almoço, mais aulas das 14h às 16h30. Mas o que mais lhe interessava era o período pós-escola. Com os amigos - entre os quais o primo Madala e o irmão de Hilário, Orlando - passava horas a fio a jogar futebol. Ou, pelo menos uma vez, a ver: foi um dos milhares de espectadores que marcaram presença na inauguração do estádio do Desportivo de Lourenço Marques (o clube do coração, um gosto 'herdado' do pai), quando era o tal miúdo que entrava nas partidas de bairro porque faltava mais um.

Com o tempo, à velocidade da própria alcunha, passou a ser conhecido como Magagaga. Ou, em landim, o supersónico. Ou... Nené.

O primeiro clube de Eusébio foi os Brasileiros, ideia de um vendedor de cautelas que passava tardes a ver os meninos do bairro a jogar. Por isso, todos adoptaram o seu nome; ao 'Pantera Negra', calhou Nené, médio da Portuguesa dos Desportos. No primeiro jogo, Eusébio fez um bis e a sua equipa ganhou 7-1 ao Estrada de Angola. Teve, como todos os amigos e colegas, direito a prémio: dez escudos. A fera estava lançada.

Recusado, até mais do que uma vez, pelo clube do coração, assina pelo rival Sporting de Lourenço Marques. Ainda era júnior, mas a quantidade de golos que fazia funcionou como atalho para os seniores; aí, a marca aumentou - 29 golos em 12 jogos. E quebrou o jejum de títulos.

Os clubes da metrópole começavam a posicionar-se para garantir o diamante em bruto que acabara de ser descoberto. Fosse Benfica, Sporting, FC Porto ou Belenenses, todos tinham a convicção que seria uma mera questão de tempo. Mas Eusébio queria era marcar golos.
Pelo meio, completou os estudos e ganhou mais uns trocos: em 1959, fez o exame da 3ª classe com 15 valores; depois, trabalhou no arquivo de uma empresa de acessórios para automóveis com um salário de 1200 escudos por mês. Mas Lisboa era o seu destino.»

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