Os Tomba Gigantes
A festa da Taça está aí! Como é costume nestas primeiras eliminatórias os gigantes do futebol português andam por esse Portugal fora em lugares e em clubes bem mais pequenos.
Fique com a história da Taça de Portugal e dos emblemas, que sendo de divisões inferiores, eliminaram os três grandes:
Benfica caiu três vezes
Em 1960/61, o Vitória de Setúbal, na altura no segundo escalão, foi à Luz perder por 3-1, mas conseguiu uma remontada no Campo dos Arcos, ao vencer por 4-1, num jogo em que nem Eusébio valeu ao Benfica. Este acabou por ser o único desaire do Benfica no século XX frente a formações de escalões inferiores.
O novo século trouxe, porém, dois novos desaires: em 2002/03, o Gondomar, do terceiro escalão, escandalizava a Luz (0-1), graças a um tento solitário de Cílio Souza, e eliminava o Benfica da Taça, ao mesmo tempo que ditava o despedimento de Jesualdo Ferreira.
Quatro anos mais tarde, a deslocação à Póvoa do Varzim também acabou de forma trágica para a equipa de Fernando Santos, onde pontificavam nomes como Luisão, Nuno Gomes, Simão Sabrosa ou Rui Costa. Um auto-golo de Nélson e um tento de Mendonça foram suficientes para a vitória por 2-1, num desafio em que brilhou o agora guarda-redes da Académica Ricardo.
FC Porto já leva 6 quedas
A década de 40 trouxe três tombos: o primeiro foi em 1942/43 e por números expressivos, com o FC Porto a perder em Setúbal por 7-0; em 43/44 o Estoril Praia venceu o primeiro jogo em casa por 3-2 e foi ao Campo da Constituição confirmar a passagem, vencendo por 1-2; em 47/48, a ida ao Barreiro também não foi nada saborosa, graças ao 1-0.
Já em 1969/70, o jogo a duas mãos contra o Tirsense nos 16avos não previa dificuldades de maior e o jogo em Santo Tirso (2-2) tranquilizou ainda mais o cenário, só que a surpresa aconteceu um mês e uma semana depois, com o 0-1 nas Antas.
Mais recentemente, decorria a época do Penta (1998/99) quando o Torreense, do terceiro escalão, visitava as Antas. O golo portista tardou tanto que Cláudio Oeiras, aos 85 minutos, fazia o 0-1.
O último escândalo foi já no Dragão, em 2006/07. O Atlético, no terceiro escalão, ia ao Porto escrever história (0-1) com um golo do brasileiro David da Costa, numa partida em que Quaresma falhou um penalti nos descontos.
Sporting
A sua primeira surpresa amarga data de 1948/49, quando os leões perderam em Santo Tirso por 2-1, contra o Tirsense.
Só cinquenta anos depois se voltou a registar um desaire com as proporções de cima. Em Barcelos, o Gil Vicente, na altura no segundo escalão, derrotava o Sporting de Mirko Jozic por 3-2, graças aos golos de Almami Moreira, Casquilha e Tavares, frente a uma formação que marcou por Vidigal e Krpan.
Poucos anos depois, em 2002/03, era a vez de a Naval, do segundo escalão, ir a Alvalade sob a orientação de Álvaro Magalhães e ganhar por 0-1, graças ao golo de Costé, que humilhou uma equipa com Sá Pinto, Mário Jardel e... Cristiano Ronaldo.
Logo no ano seguinte, foi a vez de o Vitória de Setúbal, com Carlos Carvalhal no banco, ir ao novo Alvalade vencer também por 0-1, valendo o tento de Orestes.
Fonte: Zerozero.pt
2 comentários:
o FCP é o campeão. hehehehehe
19 de outubro de 2013 às 12:16Agora percebo porque é que de à uns anos para cá o Porto nestas eliminatórias frente aos pequeninos joga quase sempre em casa e quase sempre contra pequeniníssimos... ;)
19 de outubro de 2013 às 13:59Enviar um comentário
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