UEFA pede taxa de luxo, restrições às comissões e reformas ao mercado
O presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, propôs, esta quarta-feira, no Congresso do organismo que lidera, várias medidas para manter a "magia do futebol".
No congresso que teve lugar em Genebra, na Suíça, o dirigente máximo do organismo que rege o futebol europeu declarou que deve ser feito o máximo esforço para impedir que as diferenças entre os maiores e os mais pequenos não se tornem insuperáveis.
Ceferin apelou às legislações europeias e nacionais para que façam um esforço no sentido de tornar o futebol europeu mais justo e mais bem regulado, assim como para melhorar a ética e solidariedade desportivas, propondo a criação de várias medidas:
"Tectos salariais, taxa de luxo, limites nos plantéis, a evolução do 'fair play' financeiro, reformas no sistema de transferências, a criação de uma Câmara de Compensação para controlar o fluxo de dinheiro, restrições às comissões pagas aos agentes dos jogadores, a introdução de uma taxa de solidariedade nas transferências que seria usada para apoiar o futebol amador e feminino, limites de empréstimos, proibição de propriedade cruzada de clubes, o fortalecimento da regra dos jogadores formados localmente."
"Estamos abertos a todas e quaisquer reformas que sirvam os melhores interesses do futebol", afirmou o dirigente esloveno. "Somos criativos e dedicados e estamos apenas à espera da 'luz verde' daqueles que criticam publicamente a situação actual, mas que ainda não nos permitiram que a corrijamos."
Ceferin congratulou-se, ainda, com o facto de ter sido "restabelecido o diálogo" com os "vários parceiros" da UEFA e "reconstituído o espírito de confiança", que considera "vital para todo o processo significativo" do futebol, rumo a "uma nova era de profissionalismo e transparência".
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