FC Porto 1-1 Benfica: ajuste de contas
FC Porto e Benfica empataram a 1 golo no jogo grande da 10ª jornada da Liga Nos 2016/17. Os encarnados conseguiram o seu golo ao minuto 92 e estragaram as contas da equipa de Nuno Espírito Santo, que continua assim a 5 pontos do líder da prova. Os benfiquistas saem do Dragão com um largo sorriso pois para além da importância de manterem o 2º classificado a 5 pontos marcaram o seu golo ao minuto 92... Sim, o mesmo minuto do golo do Kelvin! Agora, foi Lisandro López, defesa das águias, a voar sobre os centrais e a tirar ao adversário um resultado que valeria ouro.
Muita tinta vai correr sobre esta partida mas eu resumia a contenda em 3 notas muito claras:
1) O FC Porto foi melhor.
2) A responsabilidade era do FC Porto, Rui Vitória estava na expectativa, normal o maior volume de jogo dos Dragões.
3) O Benfica apresentou-se sem metade dos titulares no Estádio que é para os encarnados o desafio mais difícil do seu calendário. Para além disso, ainda viu o seu capitão, o líder de uma equipa de jovens, sair lesionado aos 15 minutos.
Assim, Rui Vitória continua em alta! É impressionante o que este treinador faz sem Jonas, Rafa, Jardel, Luisão, Fejsa, Grimaldo, etc... Mais, parece que quem entra para substituir o último lesionado é sempre o melhor em campo. Ontem foi a vez de Lisandro brilhar.
Nuno Espírito Santo volta esta temporada a desperdiçar uma vantagem no marcador num clássico (também tinha estado na frente em Alvalade) e tem à 10ª jornada a pior pontuação do FC Porto (21 pontos) nas últimas 7 épocas.
Sobre a partida e sua componente táctica escrevo que o FC Porto conseguiu sempre ser superior na luta do meio campo. Mais rápido, mais pressionante, mais criativo, atormentou por completo o tricampeão na primeira hora de jogo. Mesmo com a entrada de André Horta, na 2ª parte, o SLB só logrou equilibrar a contenda na zona central que é sempre tão importante nos clássicos. Esta superioridade azul muito se deve a André Silva e ao seu baixar no campo para se entrosar na construção do dragão. Baralhou por completo Pizzi e Samaris, sempre muito rígidos na sua posição, abriu espaços nas alas, pois os defesas laterais tinham de compensar no meio campo, mas facilitou, na maioria das vezes, o controlo do adversário do perigo na área de Ederson. Sem André Silva na área, ou a chegar em cima do lance, foi Diogo Jota que mais rematou à baliza do rival.
Aliás, no último suspiro dos primeiros 45 minutos, a maior oportunidade foi mesmo para a equipa da Luz, com uma bola ao poste no seguimento de um canto.
Apesar disto, foi evidente o maior domínio do FCP e a falta de agressividade da equipa de Lisboa - apenas 1 falta a cada 10 minutos da 1ª etapa.
Na 2ª parte, o Benfica até parecia ter entrado mais agressivo mas na 1ª vez que o FC Porto lá foi marcou um tento que já merecia. Diogo Jota, a driblar Nélson Semedo, e a rematar fulminante ao 1º poste de Ederson, que não fica totalmente isento de culpas.
Reagiu o Benfica, agora pela primeira vez verdadeiramente apertado, e Samaris, passados 10 minutos, obrigou Casillas à defesa da noite.
O Fc Porto baixou o ritmo, não trouxe nada de novo com as substituições, antes pelo contrário, e entregou o controlo da bola ao adversário. Do outro lado, os substitutos deram muito à equipa e no último suspiro Rui Vitória foi premiado por uma oferta infantil de Herrera. Inacreditável como o médio mexicano, de forma displicente, dá um pontapé na bola, sem qualquer nexo, e entrega um canto ao adversário. Canto esse, que para surpresa do Porto foi marcado rapidamente e permitiu a André Horta cruzar para o 2º poste onde estava Lisandro a pintar o clássico de vermelho! É já o 4º golo das águias aos 90 ou + minutos neste campeonato e nunca o Benfica pontuara frente ao FC Porto com um golo nos descontos.
Homem do Jogo - Lisandro, não só pelo golo mas por toda a exibição. Não é fácil entrar a frio no Dragão e logo para substituir alguém como Luisão. Alex Telles fez um grande desafio, meteu Salvio no bolso.
P.s - Hoje em dia uma pessoa quase se sente mal em colocar, nem que seja minimamente, as escolhas de Rui Vitória em questão. Mas, com esta onda de lesões, eu tenho muita pena em ver André Almeida desaparecido.
1) O FC Porto foi melhor.
2) A responsabilidade era do FC Porto, Rui Vitória estava na expectativa, normal o maior volume de jogo dos Dragões.
3) O Benfica apresentou-se sem metade dos titulares no Estádio que é para os encarnados o desafio mais difícil do seu calendário. Para além disso, ainda viu o seu capitão, o líder de uma equipa de jovens, sair lesionado aos 15 minutos.
Assim, Rui Vitória continua em alta! É impressionante o que este treinador faz sem Jonas, Rafa, Jardel, Luisão, Fejsa, Grimaldo, etc... Mais, parece que quem entra para substituir o último lesionado é sempre o melhor em campo. Ontem foi a vez de Lisandro brilhar.
Nuno Espírito Santo volta esta temporada a desperdiçar uma vantagem no marcador num clássico (também tinha estado na frente em Alvalade) e tem à 10ª jornada a pior pontuação do FC Porto (21 pontos) nas últimas 7 épocas.
Sobre a partida e sua componente táctica escrevo que o FC Porto conseguiu sempre ser superior na luta do meio campo. Mais rápido, mais pressionante, mais criativo, atormentou por completo o tricampeão na primeira hora de jogo. Mesmo com a entrada de André Horta, na 2ª parte, o SLB só logrou equilibrar a contenda na zona central que é sempre tão importante nos clássicos. Esta superioridade azul muito se deve a André Silva e ao seu baixar no campo para se entrosar na construção do dragão. Baralhou por completo Pizzi e Samaris, sempre muito rígidos na sua posição, abriu espaços nas alas, pois os defesas laterais tinham de compensar no meio campo, mas facilitou, na maioria das vezes, o controlo do adversário do perigo na área de Ederson. Sem André Silva na área, ou a chegar em cima do lance, foi Diogo Jota que mais rematou à baliza do rival.
Aliás, no último suspiro dos primeiros 45 minutos, a maior oportunidade foi mesmo para a equipa da Luz, com uma bola ao poste no seguimento de um canto.
Apesar disto, foi evidente o maior domínio do FCP e a falta de agressividade da equipa de Lisboa - apenas 1 falta a cada 10 minutos da 1ª etapa.
Na 2ª parte, o Benfica até parecia ter entrado mais agressivo mas na 1ª vez que o FC Porto lá foi marcou um tento que já merecia. Diogo Jota, a driblar Nélson Semedo, e a rematar fulminante ao 1º poste de Ederson, que não fica totalmente isento de culpas.
Reagiu o Benfica, agora pela primeira vez verdadeiramente apertado, e Samaris, passados 10 minutos, obrigou Casillas à defesa da noite.
O Fc Porto baixou o ritmo, não trouxe nada de novo com as substituições, antes pelo contrário, e entregou o controlo da bola ao adversário. Do outro lado, os substitutos deram muito à equipa e no último suspiro Rui Vitória foi premiado por uma oferta infantil de Herrera. Inacreditável como o médio mexicano, de forma displicente, dá um pontapé na bola, sem qualquer nexo, e entrega um canto ao adversário. Canto esse, que para surpresa do Porto foi marcado rapidamente e permitiu a André Horta cruzar para o 2º poste onde estava Lisandro a pintar o clássico de vermelho! É já o 4º golo das águias aos 90 ou + minutos neste campeonato e nunca o Benfica pontuara frente ao FC Porto com um golo nos descontos.
Homem do Jogo - Lisandro, não só pelo golo mas por toda a exibição. Não é fácil entrar a frio no Dragão e logo para substituir alguém como Luisão. Alex Telles fez um grande desafio, meteu Salvio no bolso.
P.s - Hoje em dia uma pessoa quase se sente mal em colocar, nem que seja minimamente, as escolhas de Rui Vitória em questão. Mas, com esta onda de lesões, eu tenho muita pena em ver André Almeida desaparecido.
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