Nuno Espírito Santo admite erros no clássico
Nuno Espírito Santo admitiu que poderia ter tomado outras opções no decurso do clássico com o Benfica, que terminou empatado (1-1), com o FC Porto a sofrer o golo da igualdade aos 92'.
O técnico dos azuis e brancos foi altamente criticado, após o apito final, sobretudo pelas substituições processadas na segunda metade, que muitos adeptos interpretaram como uma espécie de "marcha-atrás".
"Todos os jogos podemos fazer melhor, especialmente no FC Porto e pela maneira como foi o jogo. Foi um empate de todo injusto, quando vimos e sentimos que merecemos a vitória. Podemos sempre melhorar, com coisas que poderiam ter sido feitas de outra maneira", afirmou Nuno, em entrevista ao PortoCanal.
O treinador dos dragões é, por norma, uma pessoa que sente muita dificuldade em "conciliar o sono" após um jogo, seja qual for o resultado. À dificuldade extra de sossego, após o empate com os tricampeões nacionais, Nuno Espírito Santo sentiu também uma "grande impotência".
"Já não havia mais tempo para reagir e uma intervenção que mudasse o jogo", salientou, explicando o que pretendeu com as entradas de Rúben Neves, Layún e Herrera no decurso da etapa complementar.
"As substituições são feitas pelo que observamos e que achamos que é o melhor para a equipa. Nesse momento, necessitávamos de ter equilíbrio e posse de bola porque tivemos uma quantidade tão alta de ataques. Não conseguimos fechar o jogo com o resultado. A intensidade colocada em campo pelos jogadores, de acordo com o plano, é um desgaste muito grande. As trocas são feitas na busca do equilíbrio, com outras armas para responder ao adversário. Nunca renunciamos ao ataque no FC Porto mas é preciso equilíbrios", elucidou, lamentando, ainda a propósito do desafio com o Benfica, a "desconcentração" evidenciada pelos seus jogadores numa fase crucial do mesmo.
"Nos descontos, a exigência tem de ser máxima, em que devemos estar mais concentrados e atentos. Foi uma falta de concentração e uma desatenção que nos fez empatar esse jogo", argumentou, recordando o lance do golo do Benfica, obtido na sequência de um canto cedido de forma menos conseguida por Herrera.
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