Presidente da FIFA quer transparência nas transferências
A FIFA está determinada em fazer mudanças ao nível do regime de transferências internacionais, sobretudo de forma a combater o "açambarcamento" por parte dos clubes mais ricos, que contratam dezenas de jogadores e depois emprestam grande número deles a outras equipas.
"Depois de 15 anos, é tempo de rever seriamente este regime e trazer mais transparência e clareza", declarou Gianni Infantino, presidente do organismo máximo do futebol mundial, referindo-se ao regulamento de transferências criado em 2001.
As queixas das ligas menos poderosas da Europa em relação aos grandes clubes, que contratam jogadores cada vez mais jovens e depois colocam-nos a rodar em outros clubes - o caso do Chelsea, que tem 37 futebolistas emprestados esta época, é um dos mais relevante.
"Acredito que isso não é correto mas é permitido. Não é justo que um clube açambarque os melhores jovens jogadores e depois os coloque à esquerda e à direita. Não é bom para o desenvolvimento do jogador nem para o clube", lembrou Infantino, admitindo que a definição de um número limite de futebolistas contratados por clube poderia resolver o problema: "Partilho essa ideia. Temos de trabalhar na limitação dos plantéis."
Além disso, Gianni Infantino defendeu também que a publicação dos valores milionários pagos aos intermediários das transferências também seria importante para uma maior transparência nestes negócios. "Seja verdade ou não, existe a percepção que há algo de estranho nessas operações. É importante que quando se movimentam alguns milhões durante um mês ou dois, haja a certeza que tudo acontece de forma limpa."
Falou também da sua ideia de expandir as fases finais dos Mundiais a 48 seleções, ideia que foi recebida com muitas críticas. O presidente da FIFA reafirmou a intenção de avançar com esta solução em 2026, defendendo que isso significará um maior entusiasmo dos adeptos, operadores televisivos e patrocinadores
"Na realidade, serão 32 equipas mas com um playoff adicional em que podemos ter seleções de diferentes confederações de forma a garantir que as melhores 32 se apuram para a fase de grupos", lembrou o líder da FIFA em entrevista à Reuters, sublinhando que o facto de os playoffs passarem para Junho alarga o alcance da prova a mais nações.
"É a febre do Mundial que podemos criar num país de Novembro até Junho, e isto traz os miúdos aos clubes, as televisões, os patrocinadores. É todo o movimento do futebol que é impulsionado no país", salientou Infantino, explicando que a desvantagem de fazer os playoffs a duas mãos (casa e fora): "Há a hipótese de fazer isso fora da atmosfera do Mundial, mas assim não estás no Mundial. Se uma equipa estiver no Mundial é um evento muito maior."
Os vencedores dos 16 jogos de playoff juntam-se aos 16 já apurados anteriormente graças aos resultados da qualificação, com a restante prova a desenrolar-se como habitualmente, com 8 grupos de 4 equipas.
Fonte: record.xl.pt
As queixas das ligas menos poderosas da Europa em relação aos grandes clubes, que contratam jogadores cada vez mais jovens e depois colocam-nos a rodar em outros clubes - o caso do Chelsea, que tem 37 futebolistas emprestados esta época, é um dos mais relevante.
"Acredito que isso não é correto mas é permitido. Não é justo que um clube açambarque os melhores jovens jogadores e depois os coloque à esquerda e à direita. Não é bom para o desenvolvimento do jogador nem para o clube", lembrou Infantino, admitindo que a definição de um número limite de futebolistas contratados por clube poderia resolver o problema: "Partilho essa ideia. Temos de trabalhar na limitação dos plantéis."
Além disso, Gianni Infantino defendeu também que a publicação dos valores milionários pagos aos intermediários das transferências também seria importante para uma maior transparência nestes negócios. "Seja verdade ou não, existe a percepção que há algo de estranho nessas operações. É importante que quando se movimentam alguns milhões durante um mês ou dois, haja a certeza que tudo acontece de forma limpa."
Falou também da sua ideia de expandir as fases finais dos Mundiais a 48 seleções, ideia que foi recebida com muitas críticas. O presidente da FIFA reafirmou a intenção de avançar com esta solução em 2026, defendendo que isso significará um maior entusiasmo dos adeptos, operadores televisivos e patrocinadores
"Na realidade, serão 32 equipas mas com um playoff adicional em que podemos ter seleções de diferentes confederações de forma a garantir que as melhores 32 se apuram para a fase de grupos", lembrou o líder da FIFA em entrevista à Reuters, sublinhando que o facto de os playoffs passarem para Junho alarga o alcance da prova a mais nações.
"É a febre do Mundial que podemos criar num país de Novembro até Junho, e isto traz os miúdos aos clubes, as televisões, os patrocinadores. É todo o movimento do futebol que é impulsionado no país", salientou Infantino, explicando que a desvantagem de fazer os playoffs a duas mãos (casa e fora): "Há a hipótese de fazer isso fora da atmosfera do Mundial, mas assim não estás no Mundial. Se uma equipa estiver no Mundial é um evento muito maior."
Os vencedores dos 16 jogos de playoff juntam-se aos 16 já apurados anteriormente graças aos resultados da qualificação, com a restante prova a desenrolar-se como habitualmente, com 8 grupos de 4 equipas.
Fonte: record.xl.pt
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